Homem político e de negócios norte-americano, George Walker Bush nasceu a 6 de Julho de 1946, em New Haven, no Connecticutt. É o filho mais antigo Presidente (41.º) dos EUA George Bush. Ainda jovem, foi viver com os pais para Odessa, no Texas, mas em 1961 mudou-se para Andover, no Massachussets, para ingressar na Philips Academy, seguindo as passadas do pai. Três anos mais tarde vai estudar para a Yale University, no Connecticutt, onde tirou o bacherlato em História no ano de 1968. Nos anos 70 trabalhou em campanhas eleitorais na Florida e no Alabama e em 1975 terminou um MBA na Harvard Business School em Massachusets. Em 1978 concorreu a um lugar na Câmara dos Representantes dos EUA mas não teve sucesso. A partir de então dedica-se ao negócio da indústria petrolífera.
Em 1987 mudou-se para Washington DC para ajudar na campanha eleitoral do pai e de seguida voltou ao Texas, onde se tornou uma das figuras mais importantes da Texas Rangers Baseboll Team.
Começou a interessar-se seriamente em seguir a carreira política e concorreu às eleições para Governador do Texas em 1995, ano em que ganhou, tendo sido reeleito em 1998. Durante o cargo, George W. Bush recusou os vários pedidos (inclusive do Vaticano) de anulação da condenação à morte para aquela que se tornou a primeira mulher a sofrer a pena de morte no Texas desde a Guerra Civil Americana.
Um ano após a sua reeleição, candidatou-se às eleições presidenciais pelo Partido Republicano. O seu maior rival era Al Gore do Partido Democrático. O período pós-eleitoral foi bastante atribulado mas venceu as eleições. Tornou-se o 43.º Presidente dos EUA a 20 de Janeiro de 2001.
No seu programa presidencial, deu prioridade ao sistema educativo providenciando algumas alterações de fundo.
Em Setembro de 2001, os EUA foram alvo do maior ataque terrorista. O ataque provocou a destruição quase total do World Trade Center, em Nova Iorque, e parcial do Pentágono, em Washington, tendo provocado um avultado número de mortes, estragos materiais e prejuízos financeiros. George W. Bush autorizou de imediato as buscas pelos responsáveis do atentado e lançou uma campanha internacional anti-terrorismo, a que chamou "Justiça Infinita".
Na sequência da campanha, George Bush pressionou Saddam Hussein a provar que o acordo de desarmamento do Iraque, feito no final da Guerra do Golfo, tinha sido cumprido. Em Novembro de 2002, após alguma relutância, Saddam consentiu que inspectores de armamento da ONU entrassem no país para proceder a uma vistoria. Contudo, passados alguns meses de inspecções, George Bush acusou Saddam de não estar a cumprir os procedimentos necessários para um eficiente trabalho por parte dos membros da ONU, alegando que o presidente iraquiano estava a esconder armamento proibido, nomeadamente armas químicas e biológicas.
Em Março de 2003, ordenou o ataque ao Iraque, depois de um ultimato para que Saddam Hussein e a sua família abandonassem o poder e o país. Deu-se assim o início da segunda Guerra no Iraque, com a intervenção coligada de tropas norte-americanas e britânicas, mesmo sem a aprovação da Organização das Nações Unidas.
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