sexta-feira, janeiro 27, 2006

Casos de Sucesso Universal - MOZART


Wolfgang Amadeus Mozart

Wolfgang Amadeus Mozart, filho de Leopold Mozart, nasceu em Salzburg, a 27 de Janeiro de 1756. O jovem Amadeus demonstrou capacidades musicais desde tenra idade, sendo capaz de compor aos cinco anos de idade e, um ano mais tarde, foi convidado a tocar perante a imperadora da Aústria. O pai, apercebendo-se do talento divino do filho e da possibilidade de com ele trazer proventos até então inacessíveis à família, decidiu partir numa digressão que os levou a Paris e a Londres. A genialidade precoce de Mozart espantou audiências, sendo-lhe concedido o privilégio de tocar para as famílias reais de França e Inglaterra. Foi também nesta fase que começaram a ser publicadas as suas obras e que escreveu as primeiras sinfonias. A família Mozart só regressou a casa em 1766. Contudo, as viagens ao resto da Europa aconteciam com alguma regularidade. Assim, foi em Itália que Mozart escreveu as óperas Mitridate e Lucio Silla. Estas passagens por Itália permitiram-lhe o contacto com os estilos musicais italianos. Em 1773, Mozart visitou Viena, tentando fixar-se. Aí compôs alguns quartetos de cordas e, no regresso a casa, escreveu algumas sinfonias. Apesar de uma visita a Munique, por ocasião da estreia da sua ópera La Finta Giardiniera (1775), o período entre 1774 e 1777 foi passado na sua terra natal, ao serviço da família real, como Konzertmeister. Os seus trabalhos deste período abarcam missas, sinfonias, todos os Concertos de Violino, seis sonatas de piano e várias serenades e divertimentos, assim como o seu primeiro grande Concerto para Piano (K271).Em 1777, dada a escassez de oportunidades para um músico tão talentoso como Wolfgang, a família decide tentar a sua sorte noutros poisos. Wolfgang e a mãe partem para Munique e Manheim, mas não conseguiram um lugar para o jovem músico. O pai decide enviá-lo para Paris, onde ele consegue um relativo sucesso, especialmente à conta da Sinfonia Paris, n.º 31. Contudo, as perspectivas não melhoravam e regressa à Áustria. Antes disso, a mãe falecera em Paris. Até 1780, tocou na catedral e na corte de Salzburg, compondo peças de música sacra, sinfonias, concertos, serenades e música dramática. Todavia, a ópera continuava a ser a sua ambição primaz e surgiu uma oportunidade para a fazer em Munique. No final de 1780, partiu para a Alemanha e escreveu Idomeneo, conseguindo êxito imediato. Regressou ao seu posto na corte de Salzburgo mas, inflado pelo seu sucesso recente, desentendeu-se com o príncipe e despediu-se, ou foi despedido, em 1781. Mudou-se para Viena, na esperança de vir a conseguir um lugar na corte local. Apenas em 1787 conseguiu um lugar menor. Ainda assim, tinha uma salário razoável e o compromisso de escrever música para os bailes da corte. No entanto, depressa esbanjou a prosperidade financeira, com uma vida desregrada de desperdício. Casou em 1782 com Constanze Weber, a irmã mais nova de uma outra paixão antiga. Os primeiros anos em Viena marcam o incremento da sua popularidade como músico. Nesta fase, compôs os Seis Quartetos de Cordas que dedicou a Haydn. Em 1782, dedicou-se empenhadamente à composição de concertos para piano, para que pudesse ser reconhecido como compositor e solista. Até 1786, já tinha composto 15 peças nesse formato, alguns dos seus momentos mais brilhantes, caracterizados por mestria na forma e um envolvimento súbtil do piano com a orquestra. Em 1786 escreveu três óperas cómicas, com libretto de Lorenzo da Ponte. As peça Le Nozze Di Figaro (As Bodas De Fígaro), Don Giovanni e Cosi Fan Tutte transcendem a formatação da comicidade, tornando-se obras primas de Mozart. Da mesma forma, Die Zauberflöte (A Flauta Mágica) foi elevada ao estatudo de obra maior. Mozart viveu em Viena até ao fim dos seus dias. Realizou inúmeras viagens. Nesta fase, compôs a ópera La Clemenza Di Tito (1791), uma obra tradicional escrita para as cerimónias de coroação. Os trabalhos instrumentais desta época foram algumas sonatas para piano, três quartetos de cordas para o Rei da Prússia, alguns quintetos de cordas. As suas peças finais foram o Concerto para Clarinete e alguns trabalhos para casas maçónicas. A sua morte por doença, que levantou alguma polémica sobre um hipotético envenenamento, não lhe permitiu a conclusão do Requiem, o seu primeiro trabalho de grande escala para igreja, desde a Missa em Dó Menor (1783), também inacabada.
In, Dicionário Porto Editora, Lda.

2 comentários:

Anónimo disse...

Um génio, um génio, um génio.
Viva Mozart!!!
JR

Anónimo disse...

Ainda no sábado comprei, de Mozart, 2 CD's, no Continente-Amadora; e falo nisto porque se lá forem e gostarem de música clássica, estão à venda todos os discos (com biografia em livro) daquela colecção de múscia clássica, sobre vários compositores, que o "Público" editou há cerca de 1/2 anos, e a € 2,99 cada.

Seve