Sobre um Cabo da Armada, a navegar em missão a bordo de uma Corveta (navio da Marinha), corre o boato de que teria falecido.Com os telemóveis e demais meios de comunicação, a informação alastra rapidamente pelos amigos e chega mesmo à família com as consequências que se advinham. Na terra os amigos começam a organizar-se em excursões para ir buscar e acompanhar o corpo. Finalmente a informação chega ao próprio que gasta bastante dinheiro a tentar desfazer o boato.
O navio regressa, tudo parecia resolvido e ultrapassado, quando no fim do mês, a um Sábado, o referido Cabo vai a uma caixa de Multibanco verificar o saldo da conta e constata que o seu vencimento não tinha sido depositado. Vai ao navio consultar o boletim de vencimentos e não quer acreditar: os serviços financeiros tinham retido o seu vencimento.
Na segunda-feira seguinte o navio partia para os Açores em comissão de serviço, pelo que logo de manhã ele se apresenta nos serviços centrais de Marinha a fim de esclarecer o que se passava. A Marinha reagiu a um boato e cortou-lhe o vencimento.
Será Simplex na Marinha, ter de se efectuar prova de vida todos os meses para que se liquidem os vencimentos do pessoal?
8 comentários:
Para um país tão burocrata como o nosso, parece-me simplex de mais, eliminar um militar, por causa dum boato.
Daqui espero tudo.
Ja nada me espanta...na nossa terrinha tudo passa a ser possivel
jorze
O gajo tá é mal enterrado pá .. :)
Oh Pantas, essa teve mesmo piada....eh eh eh eh, como riria o JC
Seve
E não queiram saber como é difícil eliminar um qualquer objecto que esteja inventariado, a burocracia que é necessária, enquanto que as pessoas...
Enfim é um caso paradigmático da forma como as instituições nacionais tratam os seus colaboradores, neste particular, a Marinha. E isto é uma gota de água, mas como não utilizo este espaço para carpir mágoas profissionais, fica assim.
Neste caso, mal afundado!
como diz o Rui: "E isto é uma gota de água..." - pois, assim não admira que o gajo esteja mal afogado.
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