quarta-feira, setembro 12, 2007

Os "Heróis de Timor"

Decisão com base no contexto das boas relações com a China.
Visita do Dalai Lama: Luís Amado nega qualquer pressão de qualquer governo.
12.09.2007 - 13h21 Público/Lusa

Há poucos anos o país encheu-se de lenços brancos. Jorge Sampaio e António Guterres efectuaram uma demanda mundial em prol da causa timorense. Timor conseguiu a independência da Indonésia. Nesse esforço particular, os portugueses foram os “Heróis de Timor”.
Hoje o Governo português não recebe o Dalai Lama. Pragmatismo político assim o obriga!
Já não há “Heróis”!

7 comentários:

Anónimo disse...

A RELIGIÃO É O ÓPIO DO POVO

F.R.

Kim disse...

Já que o povo anda sempre drogado, que seja o povo a escolher a droga.

Metralhinha disse...

Não sei que medo têm da China os nossos governos. Que é feito daqueles heróicos portugueses que em tempos planearam invadir e conquistar o Império do Meio? Será que se renderam todos aos negócios da China?

Anónimo disse...

é pena que ninguém refira que só cerca de 7 a 9% da população tibetana seja adepto do budismo tibetano.
Também é pena que não se diga que a região conhecida como "Tibete" faz parte da nação chamada "China" desde o Primeiro Imperador Qin, a mesma nação que se tem mantido unida e que chega até nós sob o nome de República Popular da China.
Também é pena que não se diga que a região do Tibete é uma das mais avançadas da RPC e onde o nível de vida é mais elevado.
É pena também que não se diga que antes da revolução cultural o tibete era um local onde os trabalhadores e camponeses viviam exclusivamente para servir o senhor feudal. Mas mais pena ainda tenho de que não se diga que o Senhor feudal era o privilegiado monge - que mais não representa senão o clero naquela região.

Para quem não sabe e para quem engraça muito com o budismo porque é baril e fixe, porque são pacíficos e bacanos e têm um aspecto intelectual porque o dalai lama até usa óculos, existem várias vertentes do chamado "budismo": o budismo tibetano é exactamente o mais institucionalizado, o único que centraliza numa figura as propriedades divinas - tal como a Igreja Católica - é o budismo mais elitizado sendo que só os letrados podem participar em rituais e ser ordenados monges e é o budismo mais avesso a aceitar a iluminação espontânea - o satori imediato - por advogar que o ser humano deve passar por um conjunto de vidas de sofrimento e ignorância até poder integrar uma casta digna de aprender a ler e a praticar o budismo. para o zen, por exemplo, um qualquer analfabeto pode viver o satori - a iluminação -, para o budismo tibetano seria inconcebível um analfabeto ou um pobre poderem sequer tocar nas escrituras.

(roubado do bitoque)
xl

RS disse...

XL. Com este discurso também legitimas a invasão do Iraque pelos EUA.

Metralhinha disse...

XL,

Tem quase toda a razão.
Meias verdades são como meias mentiras, ou vice-versa, e o seu discurso comtém ambas.

Metralhinha disse...

digo, contém

;)