As queixas dos consumidores aumentaram 33% nos primeiros seis meses do ano. Queixamo-nos mais dos restaurantes, telefones, cabeleireiras, enfim, de serviços que usamos. Sendo as reclamações causadas por mau serviço, tanta queixa parece sinal negativo. É e não é. Sendo o mau serviço garantido, o aumento das queixas significa que os portugueses estão menos de encolher os ombros e mais de pedir o livro de reclamações.
Queixar-se não é ser queixinhas. A caridade começa em casa e a defesa dos direitos próprios revela civismo. Um povo que reclama hoje, chora menos amanhã. E isso nem sempre significa pedir o livro de reclamações. Também pode ser bater no vidro do carro parado na passadeira e dizer: “O Sr. Desculpe, mas isto é uma passagem para peões.”
In Global notícias, terça-feira, 18/09/07, pp. 2.
Nota: o sublinhado é do autor do blog.
Queixar-se não é ser queixinhas. A caridade começa em casa e a defesa dos direitos próprios revela civismo. Um povo que reclama hoje, chora menos amanhã. E isso nem sempre significa pedir o livro de reclamações. Também pode ser bater no vidro do carro parado na passadeira e dizer: “O Sr. Desculpe, mas isto é uma passagem para peões.”
In Global notícias, terça-feira, 18/09/07, pp. 2.
Nota: o sublinhado é do autor do blog.
De facto é nos países mais desenvolvidos (não confundir com o nosso) que os cidadãos mais reclamações apresentam quando não são bem servidos, quer ao nível comercial ou político.
Ao contrário, nos países em que os cidadãos pouco se queixam mas fazem muitas queixinhas, “meia dúzia” desses cidadãos vivem muito bem e os restantes vivem pior. Nestes países existe também a tendência para a governação praticada por corruptos e/ou autoritários.
Nestes países, é costume a atenção de uma grande maioria dos seus cidadãos estar centrada no futebol. Podem até ser países em que os cidadãos aderem facilmente a novas tecnologias, mas continuarão a ser países, democrática e humanamente, subdesenvolvidos!
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