Contenção de custos.
Gestores da TAP reduzem os seus próprios salários em 10% e abdicam dos prémios.
Num esforço de contenção de custos, os administradores da TAP decidiram reduzir em 10% os seus salários e abdicar dos prémios, em 2008, independentemente dos resultados da empresa no final do exercício, noticiou o site do Expresso citando "fonte oficial da empresa".
Gestores da TAP reduzem os seus próprios salários em 10% e abdicam dos prémios.
Num esforço de contenção de custos, os administradores da TAP decidiram reduzir em 10% os seus salários e abdicar dos prémios, em 2008, independentemente dos resultados da empresa no final do exercício, noticiou o site do Expresso citando "fonte oficial da empresa".
Não defendo o culto do trabalho mal pago, seja em que cargo for. Defendo o culto do trabalho bem pago e defendo igualmente a diferenciação salarial mediante responsabilidade e grau de dificuldade de funções a exercer, bem como defendo o sistema de diferenciação através do mérito profissional.
É evidente que não estou a falar de algo que aconteça em Portugal.
Mas a notícia que deu origem a esta publicação refere algo que aconteceu neste país e que é inédito: os gestores da TAP acordaram reduzir o salário em 10% e abdicam de prémios.
A notícia só por si não é motivo de júbilo (era bom que a TAP tivesse lucros avultados), é-o pelo exemplo que estes gestores dão a todas as pessoas que trabalham na TAP e a quem se está a pedir esforços de contenção salarial.
Não há pior exemplo para um trabalhador de uma qualquer organização, do que aquele dado por ex. pelos gestores da EDP: num período em que a empresa não soma lucros, a administração decide auto-aumentar as suas remunerações em mais de 100%. Isto sim é uma empresa com gestores verdadeiramente portugueses (tugas)!
4 comentários:
A atitude dos gestores da TAP, foi simpática. Não lhes deve ter sido fácil abdicar, de algo que já era seu por direito. Mas se pensarmos bem, foi uma atitude justa. Desta vez, não foram os mais pequenos os tramados. Não houve despedimentos ou cortes nos salários dos mais pequenos, que foram feitos. Foram os dirigentes, que de livre vontade, que pela 1ª vez, num país em que cada um puxa a braza à sua sardinha, fizeram justiça. Provavelmente, não lhes fará grande falta, dirão alguns. Talvez. Mas quantos o fariam?
A maior parte, só pensa no seu próprio umbigo, na sua bela vidinha, borrifando-se para os problemas dos outros.
Será que isto, servirá de exemplo a outros? Seria bom.
Maria
Podia servir de exemplo ao Governador do Banco de Portugal, que tantos sacrifícios impõe aos portugueses e que ganha mais que o seu congénere norte-americano.
Perfeitamente de acordo. A esse e a mais alguns, que ganham num dia, aquilo que outros não tiram por ano. Chega a ser imoral.
Maria
A Lufthansa, a maior companhia aérea alemã, confrontou-se no dia 28 com a maior paralisação dos últimos 13 anos devido à declaração de uma greve por melhores salários, que abrange dezenas de milhar de trabalhadores de terra e de voo da empresa. Na paralisação, por tempo indeterminado, iniciada às zero horas, perto de 5 mil trabalhadores dos turnos da manhã do pessoal de terra da companhia não compareceram ao trabalho, pelo que, apesar do plano de emergência da empresa estar a desviar os passageiros para outros destinos com menos atraso, era de esperar grandes complicações nos transportes aéreos da parte da tarde.
BV/MDV
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