quarta-feira, junho 18, 2008

Mobilidade (dispensa) Especial

Finanças reconhecem que pouco tem sido feito nessa matéria.
Mais de 1200 trabalhadores da função pública estão em casa e sem formação profissional.
18.06.2008 - 11h06 PUBLICO.PT
Há 1224 funcionários públicos que estão em casa, sem trabalhar há um ano, no âmbito do processo de mobilidade especial, e nunca foram convocados para qualquer acção de formação profissional.

De tempos a tempos o léxico português é actualizado. Neste caso o vocábulo –

Mobilidade
Substantivo feminino:
1. Propriedade do que é móvel ou do que obedece às leis do movimento;
2. Facilidade em mudar ou variar; mutabilidade;
3. Facilidade em mudar de expressão;
4. Volubilidade; inconstância;
(Do lat. mobilitáte-, «id.»)

Evoluiu para -

Dispensa
Substantivo feminino:
1. Acto ou efeito de dispensar ou de ser dispensado;
2. Licença para não se fazer algo a que se está obrigado; permissão para não cumprir o que está estabelecido; isenção; escusa; desobriga;
3. Requerimento em que se pede esta licença;
4. Documento em que se concede esta licença;
(Deriv. regr. de dispensar)

E a próxima evolução será para –

Despedimento
Substantivo masculino:
1. Acto de despedir ou despedir-se; despedida;
2. Forma de extinção unilateral de um contrato de trabalho pela entidade patronal; demissão;
(De despedir+-mento)

Dicionário de Português. In Diciopédia X [DVD-ROM]. Porto: Porto Editora, 2006. ISBN: 978-972-0-65262-1

1 comentário:

Anónimo disse...

Nos ataques do patronato e dos seus governantes ao papel social do Estado, estamos sempre a ouvir falar do “excessivo peso” dos funcionários públicos na economia. Esse argumento cai por terra se compararmos o caso português com o de outros países capitalistas mais desenvolvidos. Veja-se, para 10 países da Europa, a percentagem de funcionários públicos em relação ao emprego total:
- Suécia: 31,5%
- França: 28,9%
- Finlândia: 22,9%
- Reino Unido: 20,4%
- Irlanda: 17,9%
- Suíça: 15,4%
- Itália: 14,1%
- PORTUGAL: 13,4%
- Alemanha: 12,9%
- Espanha: 11,9%
A percentagem para Portugal foi feita com base em 700 mil trabalhadores da Administração Pública, polícias e forças armadas incluídas.
Fonte: Estudo comparado do regime de emprego dos países europeus, DGAEP.