Político português, nasceu em 1889 em Santa Comba Dão (…)
(…) Em 1933, após fazer plebiscitar uma nova Constituição, enceta a construção de um Estado autoritário (o Estado Novo), com semelhanças nalguns pontos com a Itália de Mussolini (…)
(…) Manterá até ao fim da sua vida política a hostilidade ao parlamentarismo, a confiança nas elites iluminadas e nunca altera o discurso fortemente marcado pelo Catolicismo e pelo anticomunismo. Simultaneamente, permanece arreigado a conceitos imperiais na defesa de um Portugal do Minho a Timor, mesmo quando o quadro político internacional sofre transformações radicais e o País se encontra envolvido numa guerra colonial em três frentes (…)
(…) O Estado Novo criado por Salazar iria sobreviver, com numerosos sobressaltos, à sua morte política (ocorrida num vulgar acidente doméstico que terá como consequência a incapacidade física para continuar no exercício de funções e a perda da noção das realidades) e à sua morte física (que teve lugar em 1970), vindo a cair a 25 de Abril de 1974.
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