terça-feira, abril 03, 2007

7 - The Dark Side

ERC quer ouvir assessor e jornalistas por acusações de tentativa de controlo

A Entidade Reguladora para a Comunicação Social anunciou hoje ter decidido convocar um assessor de imprensa do primeiro-ministro e seis jornalistas na sequência da publicação pelo Expresso de um artigo sobre tentativas de condicionamento dos média.

1 comentário:

Carla D'elvas disse...

para que servem afinal os JORNALISTAS em portugal???

os do "PÚBLICO", serviram a sua profissão... e investigaram e publicaram a estranha historia de um primeiro-ministro q tem uma licenciatura no minimo acidentada e de produção independente ;)
... enquanto outros, preferiram assobiar lá p os lados de s. bento e n dar eco á notícia :(
nenhum dos telejornais generalistas lhe dedicou um segundo do seu tempo.
houve uns expeditos assessores... e talvez um ministro ou outro, q entenderam comunicar aos jornalistas q a historia n tinha qualquer interesse.
compreendo a irritação (habitual)do 1ºministro e percebo os telefonemas dos assessores p os jornalistas...
o q já n comprendo é a cumplicidade (?) de alguns editores e jornalistas q escolheram o silêncio ou a CENSURA (?), td isto perante o evidente incomodo dos acessores e do 1º ministro :(
dps da noticia do "EXPRESSO" de sábado, a SIC resolveu dar alguma atenção ao assunto, bem como o prof marcelo, nas suas análises dominicais no canal público colocando a dúvida no ponto certo:
em que medida é que terá existido tratamento especial ou de favor por parte da Universidade Independente ao então secretário de estado adjunto do Ambiente do Governo de Guterres? Perante a inexistência de documentos comprovativos no que respeita a equivalências, plano do curso ou aprovação do mesmo pelo conselho científico, entre outros factos claramente anormais, as dúvidas são mais do legítimas - e seria de esperar que os jornalistas não as silenciassem. Faz parte desta profissão procurar esclarecer as dúvidas.


As novidades que o Expresso de 31-3-2007 trouxe para o Dossier Sócrates são doze:
1. a licenciatura ao domingo;

2. o lançamento na Universidade Independente (UnI) de quatro notas de exame de José Sócrates no mesmo dia e em Agosto;

3. o surgimento do monitor Silvino Alves, além do assistente Fernando Guterres, nas quatro cadeiras de Sócrates leccionadas pelo professor António José Morais;

4. a assunção por António José Morais de que foi o "responsável da comissão científica" que aprovou as equivalências de Sócrates na UnI;

5. a afirmação de Frederico Oliveira Pinto, primeiro Presidente do Conselho Científico da UnI de que este órgão não existia ali no ano 1995-1996;

6. a confirmação por António José Morais de que a UnI "não tinha livro de termos";

7. o aparecimento de mais outro colega de Sócrates na UnI, Alberto Santos;

8. as peripécias da autorização/desautorização por Sócrates da consulta do seu processo individual na UnI;

9. a alegada inexistência na UnI de livros de termos, livros de sumários, horários e lista de alunos, de professores e de disciplinas daquele curso;

10. a prova escrita de Inglês Técnico;

11. a informação de "fonte policial" de que "a licenciatura de José Sócrates na UnI (...) não está a ser analisada na PJ ou no DIAP de Lisboa";

12. o curso do Dr. Armando Vara.

Já fora desta análise mas ainda em tempo, a nova polémica sobre o "curso de Pós-Graduação com MBA" do ISCTE de Sócrates.



;)