Ambos os lados da questão advogam argumentos fortíssimos, o que torna a discussão estéril e faz depender o voto apenas da consciência individual.
Mas, só num país habituado à hipocrisia e ao “mais ou menos”, em que há muito pouco hábito de decisão, se compreende que se queira manter a actual lei mas que se arranje uma forma legislativa de as mulheres não serem presas. É uma espécie de “não podes circular a mais de 120 Km/H, mas se fores apanhado a 200, não podes ser multado. O último referendo foi há 8 anos; o que se fez desde então para debelar este problema?
Eu advogo o fim da hipocrisia. E o meu voto no Sim, não obriga ninguém a interromper absolutamente nada!
4 comentários:
Claro que só pode ser SIM.
Penso que o NÃO, tem algo de fundamentalista, porque não iria alterar o que quer que fosse, por a tão falada interrupção continuar a fazer-se, quer ganhe um quer ganhe outro.
É como deixar de fumar. Se houver proibição, os fumadores não vão deixar de fumar, apenas arriscam as penas previstas.
Principalmente por isto, SIM.
Claro que só pode ser SIM.
Penso que o NÃO, tem algo de fundamentalista, porque não iria alterar o que quer que fosse, por a tão falada interrupção continuar a fazer-se, quer ganhe um quer ganhe outro.
É como deixar de fumar. Se houver proibição, os fumadores não vão deixar de fumar, apenas arriscam as penas previstas.
Principalmente por isto, SIM.
Então não é que ontem muitos amigos me enviaram mensagens a dizer: tás a ver agora é despenalizar tudo -a eutanásia, a droga, etc. etc..
Querem mais fundamentalismos que estes, sinceramente nem tenho palavras!
Seve
E a hipocrisia? Quando é que começa a ser penalizada?
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