Adolf Hitler (Braunau am Inn, Áustria, 20 de Abril de 1889 — Berlim, 30 de Abril de 1945) foi o líder do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães, o NSDAP (Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei - também conhecido por Nazi por oposição aos sociais-democratas, os Sozi), chanceler e, posteriormente, ditador alemão. Era filho de um funcionário de alfândega de uma pequena cidade fronteiriça da Áustria com a Alemanha.
As suas teses racistas e anti-semitas e os seus objectivos para a Alemanha ficaram patentes no seu livro de 1924, Mein Kampf (Minha luta). No período da sua ditadura os judeus e outros grupos minoritários considerados "indesejados", como ciganos, negros, homossexuais, deficientes físicos e mentais, foram perseguidos e exterminados no que se convencionou chamar de Holocausto. Hitler seria derrotado apenas pela intervenção externa dos países aliados no prosseguimento da Segunda Guerra Mundial, que acarretou a morte de um total estimado de 50 milhões de pessoas. Cometeu suicídio no seu Quartel-General (o Führerbunker), em Berlim, a 30 de Abril de 1945, com o Exército Soviético a poucos quarteirões de distância. Hitler era canhoto (ou ambidestro segundo algumas fontes), sofria de foto fobia, era vegetariano, abstémio e falava um alemão com sotaque típico dos subúrbios de Viena (Wiener Vorstadtdialekt).
Relata Wilhelm Keitel, que Hitler não suportava que fumassem na sua presença, tinha raiva a cavalos e considerava a caça uma matança da fauna inocente. Embora reforce que Hitler era abstémio, afirma que a única vez o viu beber um copo de cerveja, foi no dia em que ele visitou Praga, após sua conquista.
Apesar de toda a maldade que manifestou, Hitler era uma pessoa polida e cordial no trato particular, quase paternal, a confiar na narrativa de Traudl Junge, sua secretária. Quando visitava Munique, Hitler gostava de se reunir com seus camaradas no Restaurante Osteria Bavária, na Shellingstrasse, pedindo sempre um ravioli e água mineral Fachinger ou Apollinaris, como sobremesa, não dispensava uma torta de maçã.
1 comentário:
E parece que quem mandava lá em casa era a Eva (Braun).
Desta sua secretária, Trandl Junge, foi publicado há bem pouco tempo um (parece que interessante) livro "Até ao fim", sobre os últimos dias do ditador.
Severino
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