Com uns míseros 50 dias de existência e já com uma tão grande e traumática experiência.
Isto começam a faltar as palavras para decrever este tipo de actos perpretado por este tipo de "pais", se é que se lhe pode chamar isso.
Apetecia-me dizer a estas pessoas (ou espécie disso): "Que a vida nunca vos dê descanso e vos seja bastante amarga e repleta do mais terrível sofrimento", mas enfim, não digo. Aliás, já não sei que dizer!
6 comentários:
Eu compreendo que existam pais doentes mentais que maltratem os filhos (ninguém escolhe ser doente). O que não compreendo é que uma criança que com poucos dias de vida é hospitalizada mais do que uma vez por evidente negligência e maus tratos não seja retirada imediatamente da família.
Penso que, no tribunal que julgar mais este caso, ao lado dos pais se deviam juntar os técnicos da comissão de protecção de crianças e jovens que não cumpriram o seu dever de protecção desta criança.
É repugnante. As crianças, tal como os velhos, vivem num mundo de silêncio, propício à devastação e ultrage dos valores humanos. Caminhamos por trilhos, cheios de pedregulhos e ervas daninhas, das quais não conseguimos dar conta.
Sem palavras!!!
JR
Peço desculpa pela minha pouca tolerância mas se as pessoas são doentes então não tenham filhos.
A doença ou a droga não é desculpa para realizar actos tão barbáros e injustificados.
O que se passa neste país de 3º mundo é a falta de responsabilidades atribuídas. Quem recebeu uma queixa de negligência a um bebé de 15 dias e continua a deixa-lo na mesma casa e nas mesmas condições é tão ou mais culpado do que os pais pois já devia prever que muito facilmente se passa de um acto de negligência (por exemplo, não alimentar a tempo o bebé) para maus tratos graves, e não me venham dizer que isso não é previsivel pois temos já exemplos anteriores que demostram que o não quer saber das condições minimas de sobrevivência de uma criança levam a actos deste tipo e piores. Penso que não existe em Portugal nenhuma pena capaz de dar o castigo merecido aqueles pais. Quantas mais crianças e bebés vamos deixar que morram e fiquem marcadas para toda a vida com sequelas irreversíveis para temos(todos como sociedade e cada um de nós como ser humano) uma atitude drástica e definitiva que acabe com a inpunidade e indiferença neste país.
Beautiful baby...
Uma coisa é punir os actos (e, neste caso, é claro que acho que os pais devem ser punidos -- o facto de serem doentes não é desculpa).
Outra coisa, substancialmente diferente, é tentar evitar que estas situações não se repitam. Para isso, não adiantam punições aos pais, por mais altas que sejam: haverá sempre outros pais que irão ter a mesma atitude. A meu ver, a única hipótese de o evitar é retirar a tempo as crianças destas situações de risco e é precisamente para isso que existem as CPCJ. O que se passou neste caso, tal como em outros que têm vindo a lume ultimamente, é que essas entidades não foram capazes de cumprir a sua missão, provocando o sofrimento inútil, porque deveria ter sido evitado, destas crianças.
Assim, para que isso não volte a acontecer, penso que se devem levantar os processos aos técnicos e entidades envolvidas, punindo e afastando quem falhou, não com o objectivo de encontrar uns bodes espiatórios mas antes com o propósito de evitar futuros casos semelhantes.
Lá me vêm estes gajos com os técnicos da protecção de não sei quê.........conversa da treta.....por causa destas tretas é que esta sociedade gera estes monstros.
Ao lado dos pais, qual ao lado dos pais....mas aquilo são pais?
Então os técnicos da comissão não sei quantos é que estão mal ou será aquele monstro................
Conversa de ervanária como diria o bom português!
Severino
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