segunda-feira, abril 20, 2009

A EXTINÇÃO DA PSP

CDS-PP afirma que Governo não contemplou subsídio de risco no estatuto remuneratório da PSP.

O CDS-PP afirmou hoje após uma audiência com a Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) que, ao contrário do "anunciado pelo Governo", o projecto do novo estatuto remuneratório da PSP "não contempla" subsídio de risco.
"Se já estava preocupado com o estado da polícia em Portugal, esta reunião deixou-me chocado com o que está a acontecer, já sabíamos que havia falta de meios humanos, que havia leis penais que a desautorizava, mas ficámos hoje a saber que o ministério da Administração Interna (MAI) não cumpre sequer os compromissos que assumiu com os polícias", disse o deputado centrista Nuno Magalhães no final de um encontro com a ASPP.
Segundo o deputado do CDS-PP, durante o encontro a direcção do sindicato deu conta da "desmotivação que existe na polícia" visto que, "apesar dos anúncios públicos do Governo, o subsídio de risco não está contemplado no projecto dos novos estatutos remuneratórios da PSP".
"Não queremos acreditar que o Governo não seja uma pessoa de bem. Isto não me surpreende neste Governo, que anuncia mais do que o que faz, mas não podemos brincar com questões de segurança", acrescentou Nuno Magalhães.
O deputado democrata-cristão acusou também o Governo de deixar envelhecer a polícia ao não admitir a entrada de novos agentes. "Quando o ministro [Rui Pereira] fala em 1000 novos agentes já são só 906, primeiro porque houve muito pouca procura e segundo porque já houve candidatos que desistiram por não terem condições que os motivem, visto que as remunerações são más e os próprios dirigentes da polícia preferem ir para a Polícia Judiciária e para a ASAE".
"Temos uma polícia cada vez mais envelhecida, desmotivada e desautorizada", concluiu. A ASPP anunciou na sexta-feira passada que vai realizar uma manifestação terça-feira em protesto contra a não aceitação pelo Governo das reivindicações sindicais sobre o novo estatuto profissional da PSP.
20.04.2009 - 18h20 Lusa

Por “este andar”, será esta a polícia do futuro. Privada, evidentemente!


Ps: Nas instalações da NATO, em Oeiras, quem assegura a segurança à entrada são dois militares e dois indivíduos desta empresa.

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