quinta-feira, janeiro 15, 2009

GUERRA DE CIVILIZAÇÕES 2

Polémica com casamentos entre portuguesas e muçulmanos
P&R: que "sarilhos" podem as mulheres arranjar?

Quem quiser casar com um muçulmano deve fazê-lo pelo civil ou pelo religioso ou por ambos?
Um xeque contactado pelo PÚBLICO, que pediu para não ser identificado, explica que é aconselhado aos casais em Portugal que, para além do religioso, façam também um casamento civil, garantindo assim que a união se rege pela lei portuguesa. No entanto, sublinha, nos últimos tempos, ele próprio tem sido mais cauteloso nesse aconselhamento, porque pode acontecer, por exemplo, que um imigrante queira casar pelo civil só para obter papéis que lhe dêem a nacionalidade. "Por isso, por vezes aconselhamos a fazer o religioso para ver se o casal se dá bem, e só depois avançar para o civil."

Para resolver problemas relativos ao casamento, o que é que prevalece: a lei islâmica ou a portuguesa?
Por enquanto, o casamento realizado apenas na mesquita não tem qualquer valor perante a lei portuguesa. A comunidade aguarda uma alteração legislativa que permita que o civil se realize ao mesmo tempo que a cerimónia na mesquita, tal como acontece na igreja. Com um casamento civil, a mulher (tal como o homem) pode sempre recorrer à lei portuguesa para proteger os seus direitos.
Pode uma mulher casada com um muçulmano ser levada para outro país e ver-se privada dos seus direitos?
Se a mulher viajar para o país do marido "o que pode acontecer depende das famílias", explica o xeque. "Se forem mais conservadoras, ela poderá ter que seguir um estilo de vida mais tradicional".

Podem ser-lhe tirados os filhos?
De acordo com a lei islâmica, não, garante o xeque. "O que a “sharia” diz é que os filhos devem ficar com a mãe até aos 12, 13 anos". Claro que o marido pode ir contra a lei e ficar com os filhos pela força - mas também um não muçulmano pode fazer.

O marido pode bater na mulher?
"O Corão é perfeitamente contra", diz o xeque. Em causa está a palavra “darb” num dos versículos do Corão que se refere ao adultério. "É uma palavra que tem 17 significados", pelo que há quem defenda que deve ser lida como "bater". Não é essa a leitura defendida em Portugal.

Para haver divórcio basta ao marido dizer três vezes “eu te repudio”?
Sim, isso é suficiente para o divórcio, no caso do homem. Para se divorciar, a mulher tem que alegar uma razão (que pode ser, por exemplo, a violência doméstica). Mas se o casal tiver casado pelo civil o divórcio tem que decorrer de acordo com a lei portuguesa. O divórcio islâmico não tem valor legal.

Público On-line 15.01.2009 - 08h54 Alexandra Prado Coelho

3 comentários:

Carla D'elvas disse...

Fica, aqui, um miminho:

Tolerâcia e amor ao próximo, nas palavras do Corão:


"Ó vós que queredes! Não tomeis os Judeus nem os Cristãos por amigos. Eles são amigos uns dos outros. Aquele de entre vós que os tomar por amigos é um deles. Alá não guia os que praticam o mal (...).
Ó vos que queredes! Não escolhais para amigos esses que receberam a escritura antes de vós e os descrentes que fazem objecto de irrisão das vossas crenças (...).
E quanto a esses que dizem: "Olhai! Nós somos cristãos". Nós fizemos uma aliança mas eles esqueceram a parte em que foram admoestados. Por isso fizemos desperta entre eles a inimizade e o ódio até ao dia de Ressureição quando Alá os informará dos seus trabalhos."


Eu, ficaria em pânico, se um dia a minha filha me aparecesse com um Mustafá em casa a dizer-me:

"Mãe, vou viver com ele para a Arábia Saudita, onde ele tem uma familia gigantesca e muito unida. Depois, em vez de Mariana, passo a chamar-me Fátima, como a mulher do profeta :)
Não sei quando volto cá para te abraçar, porque o Mustafá diz que os voos para Portugal são raros."

E eu, diria o quê?! Inshalá????!!!!
No minimo... morreria de susto.

Sei, que nem todas as mulheres muçulmanas são vitimas, ignorantes e desgraçadas. Felizmente, há algumas que são esclarecidas e que levam a sua religiosidade em consciência e sem a imposição dos homens. Mas, a grande maioria, nem pensar pode! Pensar é um dos milhares de verbos que não existem no vocabulário delas.

... Fico chocada, quando sou testemunha de situações, como na semana passada, no Jumbo de Cascais, em que mulher muçulmana de burka comprava uns collants e encostou-os ao buraco dos olhos, para ver bem a cor, e depois, para verificar a elasticidade, teve de pedir ao marido se podia levantar a burka. Isto, é revoltante. Mas, sorte a dela que ainda pode andar á solta nos supermercados sem trela e gps... a mostrar a cor dos olhos e a espessura dos tornozelos!

Dos homens muçulmanos quero distância. Muita. Toda. Para todo o sempre.

Hoje, o casto Cardeal é o Bob Geldof de 2009.
Pela primeira vez, o meu líder religioso, foi sensato :)

Beijo meu

Anónimo disse...

Just a tip, mesmo nos paises mulcumanos o casamento so e official qundo se casa no registo civil.

Beijinhos

Fatima

O Bicho disse...

Por outro lado, acho que o "dono" da mulher com a burka, terá toda a razão:
1 - ele limita-se a zelar pela sua LEGÍTIMA PROPRIEDADE, pois certamente deve ter pago, à família da mulher, um valor elevado para a ter;
2 - ou então ele tem por ela, uma tão GRANDE PAIXÃO, que sofre só de pensar que alguém ao vê-la - fique desvairado com a beleza imensa da mulher - e a cobice e lha roube.