(...) Mas o progresso entretanto registado entre os jovens continua a ser marcado por "processos de selecção social", adverte-se. Por um lado, à entrada do ensino secundário – e, portanto, quando já está ultrapassada a escolaridade obrigatória –, verifica-se "um peso expressivo de alunos oriundos de famílias com recursos escolares e profissões com estatuto socioeconómico elevado". Por outro, o maior ou menor sucesso aparece muito associado à "linhagem".
As diferenças são ainda esmagadoras: os jovens inquiridos "que têm mais frequentemente trajectos escolares marcados por um elevado desempenho escolar [65,8 por cento] são oriundos de famílias vinculadas a profissões altamente qualificadas". Aquela percentagem desce para 37,9 por cento entre os estudantes oriundos de famílias operárias. (...)
Público On-line 14.01.2009 – 10h11 Clara Viana
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