Quando o chefe da casa é o mais novoTransformam a vida familiar num inferno. Habituadas a mandar e a ver todos os caprichos satisfeitos, acham-se impunes e maltratam os pais. São as crianças ditadoras.
Portugal e Espanha têm percursos semelhantes, que ajudam a explicar o fenómeno. Ambos são países que saíram de regimes ditatoriais, nos quais a educação era muito austera. Existe toda uma geração que foi reprimida pelos pais e jurou não fazer o mesmo quando tivesse filhos. E essas crianças começaram a nascer a partir de meados da década de 80…
…Uma criança ou adolescente tirano vive sob o princípio do “primeiro eu e depois eu”. Os pais são uma espécie de mal necessário, que muitas vezes se resume ao papel de Multibanco. Daí à passagem para a violência vai uma pequena distância…
…Os filhos que, por exemplo, agridem a mãe, a insultam ou ridicularizam publicamente são crianças que se habituaram a ganhar os braços-de-ferro familiares desde muito cedo. Os filhos ditadores não surgem aos 14 ou 16 anos: desde os dois ou três anos que sabem que têm todos os direitos e nenhuma obrigação. Infelizmente, muitos pais só decidem tomar uma atitude nessa altura. E já vão tarde…
3 comentários:
Não há dúvida que é sempre actual o velho adágio, "É de pequenino que se torce o pepino!"
ser mãe e pai n é só fazer as crianças...
a primeira vez, q fui mãe, assumi a responsabilidade de educar e estar sempre presente, em tds os momentos da vida deles :)
assumo, q é uma tarefa ardua, complicada e mts vezes dolorosa...
n consigo fazer td sózinha... preciso sempre do apoio dos professores...
juntos formamos uma comunidade educativa q se ajuda mutuamente :)
tenho a tutela absoluta de 3 menores, condicionada ao regime quinzenal das visitas ao pai... mas, em conjunto, resolvemos q eles são livres de estarem com quem querem e onde querem.
apesar de serem filhos de pais divorciados, n vivem dramas nem guerras...
foi a forma q encontramos de eles crescerem harmoniosamente e felizes :)
nunca foram depositados em escolas nem abandonados em frente da tv.
E esses jovens agressores nem merecem ser apelidados de "filhos da mãe".
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