domingo, outubro 08, 2006

Miséria Mundial - democracia Russa

Jornalista russa Anna Politkovskaia encontrada assassinada em Moscovo

A jornalista russa Anna Politkovskaia, conhecida pela sua cobertura muito crítica à guerra na Tchetchénia, foi encontrada hoje assassinada em Moscovo.Nos seus artigos no “Novaia Gazeta”, a jornalista denunciava a situação explosiva no Cáucaso russo, apesar das garantias de normalização apresentadas pelo Presidente Vladimir Putin.
Palavras para quê? É uma democracia Russa!

sexta-feira, outubro 06, 2006

Casos de Sucesso Nacionais - LVIII - Mário Crespo

Mário Crespo, um jornalista de Excelência!

Sempre que o tempo me permite, não perco o seu Jornal das 9!

Bons Exemplos - REFER

Refer rescinde contrato com consórcio responsável pela reabilitação do Túnel do Rossio
A Refer - Rede Ferroviária Nacional anunciou hoje que voltou a rescindir o contrato com o consórcio Teixeira Duarte/Epos para a reabilitação do Túnel do Rossio, devido à ausência “de fiabilidade do cumprimento do prazo objectivo” pelo responsável pela obra.

Isto sim. Um bom exemplo de que as propostas não servem só para ganhar concursos, mas que os contratos consequentes são para se cumprir, sem “luvas” nem “negócios ocultos”.
É bem tempo de, neste país, se aprender que obrigações (neste caso, contratuais) são para se cumprir, caso contrário indemnizam-se os prejudicados.
Parabéns aos administradores da REFER. Isto sim é interesse público!

quinta-feira, outubro 05, 2006

Res publica

Res publica é uma frase latina, composta de res + publica, significando literalmente a "coisa do povo".
O termo normalmente se refere a uma coisa que não é considerada propriedade privada, mas a qual é em vez disso mantida em conjunto por muitas pessoas.
Etimologia - A palavra pública é o feminino singular do adjectivo de 1ª e 2ª declinação publicus, publica, publicum, que é por sua vez derivado de uma forma mais antiga, poplicus—"relacionada a populus [povo]".

Os romanos com frequência escreviam as duas palavras como se fossem uma, respublica e declinavam ambas as palavras.

Res publica é ainda mais simplificada na sociedade moderna para república – um estado que é governado na ausência de uma monarquia por um conjunto de pessoas, com frequência eleitos por um sistema democrático, para governar e aprovar legislações.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Efemérides - IV - A República


O movimento revolucionário de 5 de Outubro de 1910 deu-se como consequência da acção doutrinária e política que, desde a criação do Partido Republicano, em 1876, vinha sendo desenvolvida. Aumentando contraposição entre a República e a Monarquia, a propaganda republicana fora sabendo tirar partido de alguns factos históricos de repercussão popular: as comemorações do centenário da morte de Camões, em 1880, e o Ultimatum inglês, em 1890, foram aproveitados pelos defensores das doutrinas republicanas que se identificaram com os sentimentos nacionais e aspirações populares.

Elias Garcia, Manuel Arriaga, Magalhães Lima, tal com o operário Agostinho da Silva, foram personagens importantes dos comícios de propaganda republicana, em 1880.

Durante o breve reinado de D. Manuel II — que ascendeu ao trono logo após o atentado a D. Carlos, donde resultou também a morte do seu filho herdeiro Luís Filipe, Duque de Bragança —, o movimento republicano acentuou-se, chegando mesmo a ridicularizar a monarquia. A 3 de Outubro de 1910 estalou a revolta republicana que já se avizinhava no contexto da instabilidade política. Embora muitos envolvidos se tenham esquivado à participação — chegando mesmo a parecer que a revolta tinha falhado — foi também graças à incapacidade de resposta do Governo em reunir tropas que dominassem os cerca de duzentos revolucionários que resistiam de armas na mão. Comandava as forças monárquicas, em Lisboa, o General Manuel Rafael Gorjão Henriques, que se viu impotente para impedir a progressão das forças comandadas por Machado dos Santos. Com a adesão de alguns navios de guerra, o Governo rendia-se, os republicanos proclamavam a República, e D. Manuel II era exilado.

terça-feira, outubro 03, 2006

Ironias - LXXXII - A Luta Continua

Governo italiano reduz salários dos ministros

O Orçamento geral do Estado italiano para 2007, apresentado hoje na Câmara dos Deputados, prevê uma redução de 30 por cento do salário do primeiro-ministro, dos ministros e subsecretários, como medida para aumentar as receitas nos cofres públicos.

Presidente do sindicato de ministros, secretários e sub-secretários de estado, directores-gerais e afins, anunciou marcação de greve seguida de grandes manifestações por toda a Itália, em breve.

Ironias - LXXXI - Na (falta de) qualidade de...


Este documento já circulou na net e penso até que após ter sido alvo de notícia em telejornais, foi rectificado para “Na qualidade de representante do falecido”.
De qualquer das formas é um sintoma de como algumas pessoas tratam (com pouco cuidado) assuntos delicados.

E-mail enviado por José C.

segunda-feira, outubro 02, 2006

FDS - Líderes do Século XX - XXIV - Hassan II

Hassan II

Rei de Marrocos nascido em 1929, em Rabat. Após cursar Direito em Bordéus, foi nomeado comandante das Forças Armadas marroquinas em 1955. Subiu ao trono em 1961, por morte do seu pai, Muhammad V, e tentou democratizar o sistema político marroquino pela introdução de uma nova Constituição (1962). Entre 1965 e 1970 exerceu um poder autoritário como forma de travar o crescimento da oposição ao seu regime, mas a partir de então retomou as reformas democráticas. Em 1975 anexou o território do Sara Ocidental. Foi um dos estadistas mais influentes de África, para o que contribuíram as boas relações que manteve, até à sua morte em 1999, com o Ocidente.
© 2004 Porto Editora, Lda.

FDS - Líderes do Século XX - XXIII - Senghor

Léopold Sédar Senghor

Político e escritor senegalês de reputação internacional, Senghor nasceu em 1906 e morreu em 2001. Em 1928 foi estudar para Paris. Frequentou a Sorbonne entre 1935 e 1939, tornando-se o primeiro africano a completar uma licenciatura nesta universidade parisiense.
Como escritor, desenvolveu o movimento literário conhecido por Negritude, exaltando a identidade negra e lamentando o impacto negativo que a cultura europeia teve junto das tradições africanas. De entre as suas obras, merecem realce Chants d'ombre (1945), Hosties noires (1948), Éthiopiques (1956), Nocturnes (1961) e Élégies majeures (1979).
Durante a Segunda Guerra Mundial esteve preso dois anos num campo de concentração nazi e só mais tarde veria os seus ensaios e poemas publicados.
Entre 1948 e 1958 foi deputado senegalês na Assembleia Nacional francesa. Quando o Senegal foi proclamado independente, em 1960, Senghor foi eleito por unanimidade presidente da nova República, vindo a desempenhar o cargo até ao final de 1980, graças a reeleições sucessivas. Defensor do socialismo aplicado à realidade africana, tentou desenvolver a agricultura, combater a corrupção e manter uma política de cooperação com a França.
© 2004 Porto Editora, Lda.

domingo, outubro 01, 2006

FDS - Líderes do Século XX - XXII - Fidel "Jurássico"

Fidel Castro

Revolucionário cubano e líder de Cuba desde 1959, Castro nasceu perto de Birán, Cuba, a 13 de Agosto de 1926 ou 1927.
Formou-se em Direito na Universidade de Havana. Por essa altura terá travado conhecimento com os ideais marxistas, embora não se tenha tornado militante comunista antes dos anos 50. Em 1947, Fidel Castro filiou-se no Partido Popular Cubano (ortodoxo) e em 1952 foi candidato nas eleições que o então presidente Fulgencio Batista cancelou. Castro começou a preparar a revolução em 1953. Depois de ter estado preso, em 1955, foi para o México liderar uma organização denominada Movimento de 26 de Julho.
Em 1956, Fidel Castro e um grupo de correligionários, onde se incluía Ernesto (Che) Guevara, formaram uma guerrilha com o objectivo de derrubar o regime de Batista. Após o declínio da política interna e sucessivas derrotas militares, Batista abandonou o país a 31 de Dezembro de 1958. Fidel Castro tornou-se o chefe das Forças Armadas e em Fevereiro de 1959 ocupou o lugar de primeiro-ministro, chefe do Governo e secretário-geral do Partido Comunista de Cuba, a única força partidária legal no país, segundo a Constituição de 1976.
A sua política interna e externa é controversa. Ganhou o apoio de muitos mas também a revolta e o exílio de centenas de cubanos. O seu governo promoveu a educação, redistribuiu a riqueza, os rendimentos, e deu facilidades de acesso à saúde. Os serviços educativos e de saúde são gratuitos. A todos os cidadãos é garantido emprego, mas todos são obrigados a trabalhar. Contudo, esta situação de aparente equilíbrio não tem sido suficiente para dar resposta a muitas das necessidades da população, que se vê cada vez mais pobre à medida que as infra-estruturas do país se vão degradando. O governo de Castro estabeleceu uma política autoritária através de um regime de partido único: não se realizam eleições desde 1976 e todos os órgãos de comunicação social são controlados pelo Governo. A partir dos anos 80 e da Perestroika, a União Soviética, tradicional aliada do governo castrista, começou a praticar políticas não comunistas, mas Castro continua irredutível e fiel à disciplina do comunismo.
© 2004 Porto Editora, Lda.