Cacique - nome masculino
1. Chefe político que dispõe dos votos dos eleitores de uma localidade
2. Chefe (entre os indígenas) de várias regiões da América
(Do aruaque do Haiti cachique, «chefe político», pelo cast. cacique, «id.»)
Cacique - s. m.
1. Chefe mexicano antes da conquista.
2. Chefe de índios independentes.
3. Fig. Trunfo político que dispõe dos votos da sua localidade.
4. Bras. Ave do Amazonas.
Vou falar de caciques.
Não dos chefes indígenas nem das aves do Amazonas.
Não vou também falar dos caciques portugueses em geral, como os “Majoris Valentonnus”, “Bimbus Costanidius”, “Fátimas Felgueirensis” e outros/as.
Vou falar de alguns caciques de uma determinada zona do país e que eu denomino de “Avis Falagueirensis”.
Estes espécimenes, tal como todos os outros caciques em Portugal, têm um pensamento ideológico e uma prática política iguais e o seu “Modos Operandi” consiste no seguinte; conquista-se o poder com base numa causa social, política, etc., e a partir daí nunca mais se o larga e tudo vale para a sua manutenção; desde a prática inverosímil de chantagem, tipo: “eles comem criancinhas ao pequeno-almoço”, à acção mais directa, de mandar opositores e críticos, “Badamerda”. Estas “Avis Falagueirensis”, tal como todos os outros caciques, arrogam-se de portadores de todo o Bem, contra os “malfeitores” que os querem derrubar do seu “pedestal”.
O cacique nacional, começa normalmente a escalada pelo poder, como dirigente num ou mais clubes desportivos ou numa qualquer colectividade de bairro, mas depressa alcança a presidência da Junta de Freguesia e /ou uma eleição como edil camarário. E acumula todos estes cargos, o “coitado”!
O cacique é eleito por um determinado partido político, mas se este não o tornar a apoiar, candidata-se por outro. É o “espírito de sacrifício pela população” que a isso o obriga.
Eu conheço duas destas “Avis Falagueirensis”, uma era um comunista fervoroso, outra era um UDP, igualmente fervoroso. Ambos são edis eleitos pelo PS. Mas não haja confusões! É o “espírito de sacrifício pela população” que os comanda!
Estas “Aberraciones Socialis”, passam a vida a queixar-se que estão cansados de exercer os cargos que ocupam e que prejudicam as suas vidas privadas e familiares e que não há ninguém que os substitua, mas na realidade não largam a “MAMA” que os alimenta, por nada desta vida.
Portugal sofre muito deste tipo de patologia social, acima descrita e esta é uma das razões do nosso atraso civilizacional (económico, social, etc.) relativamente aos países mais desenvolvidos da Europa. Nestes outros países (desenvolvidos), estes caciques deixaram de existir, devido à acção e decisão eleitoral dos povos, populações, associados, etc., que decidiram e decidem não se deixar governar por este tipo de gente. Mas isso é em países desenvolvidos.
Em Portugal não sei se e quando estas “Aberraciones” deixarão alguma vez de existir.
3 comentários:
Parabéns meu camarada Rui Salvador, estavas inspirado.
david' pereira
Muito bem desenvolvido este tema.
Pelo que leio, estamos perante um potencial sucessor do "senhor engenheiro".
Não o posso suceder. Não tirei Licenciatura ao Domingo!
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