sábado, setembro 30, 2006

Casos de Sucesso Nacionais - LVII - Efémero

SADO 55o
… O motor e a caixa de velocidades, entre outras peças, continuam a vir do estrangeiro. A concepção e realização do veículo, essas, porém, foram portuguesas. E portuguesas, também, são a maioria das peças do Sado — é esse o nome do nosso automóvel — que, com mais de 60 por cento de incorporação nacional pode ostentar o rótulo de Made in Portugal …
… É um carro para a cidade, ou para quem tem de, movimentar-se em redor dela; um utilíssimo instrumento de trabalho. Nessa perspectiva o temos de ver e aceitar. E para o que foi imaginado e feito — o Sado responde a 100 por cento. E para os cépticos ainda diremos — por 260 contos até e difícil pedir mais; custa menos do que algumas motos!

(in Revista ACP - Set/Out 1982)

Casos de Sucesso Nacionais - LVI - Vinci GT


Vinci GT
A maqueta do Vinci GT, um modelo automóvel idealizado através de uma parceria entre o Auto Museu da Maia e a CEIIA, marcou a abertura da edição deste ano do Auto Clássico. O protótipo final estará pronto em Janeiro de 2007.

http://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7baf3&subsec=
&id=ee1afbdef477733e89c15f41b97de2f5

Casos de Sucesso Nacionais - LV - Desporto Motorizado

Lamy é campeão GT1

Pedro Lamy voltou a sagrar-se campeão da categoria GT1 da Le Mans Series, graças ao segundo lugar à classe nos 1000 Km de Jarama. Para o português esta é a renovação de um título que já havia conquistado em 2004.

quinta-feira, setembro 28, 2006

Casos de Sucesso Nacionais - LIV - Infoportugal

Microsoft Portugal apresenta NDrive, aplicação de GPS desenvolvida pela InfoPortugal.
Solução totalmente nacional, baseada em Windows Mobile 5.0, o NDrive é um sistema de navegação pessoal, que se apresenta como um instrumento ideal para as famílias portuguesas em partida para férias.

O Presidente Cavaco Silva ofereceu um exemplar deste produto nacional ao Príncipe de Espanha.

http://www.infoportugal.pt/

Ironias - LXXX - A Benemérita "Staples"


SEM JUROS

TAEG: 4,8%

Assim é que devia ser!

Eu sei o que é o Marketing, mas também sei o que é a publicidade enganosa. Por isso tive o cuidado de consultar um prospecto da concorrente “Worten” e onde se publicita “sem juros”, a TAEG é de 0,00%. Isto é que é ter respeito pelo cliente.
Neste caso, viva o Ti Belmiro!

quarta-feira, setembro 27, 2006

Quotidiano Nacional - II - Corrupção

Militares da Marinha detidos

Três militares da Marinha portuguesa, dois capitães-de-fragata e um sargento, foram hoje detidos pela Polícia Judiciária e por elementos do Departamento de Investigação e Acção Penal.
Os detidos são suspeitos de corrupção em contratos de reequipamento da Marinha. Para além dos três militares, foram também detidos dois civis. Só amanhã serão presentes ao Juiz de Instrução Criminal. Os militares vão recolher esta noite a presídio militar e os civis a estabelecimento prisional.

Eu ando a “pregar aos peixes” há já algum tempo, aqui neste modesto blogue, o seguinte: faça-se uma auditoria às Forças Armadas!

SINAIS - XIV - Bons Sinais

Portugal entre os países europeus que mais reduziram mortes nas estradas no período de 2001 a 2005.
Portugal foi o quarto país da Europa que mais diminuiu o número de mortes na estrada no período entre 2001 e 2005, segundo um estudo do Conselho Europeu para a Segurança nos Transportes (CEST) divulgado hoje.
Segundo o indicador que mede a segurança rodoviária, Portugal reduziu em 25 por cento o número de mortes nas estradas, naquele período.

segunda-feira, setembro 25, 2006

Casos de Sucesso Nacionais - LIII - Vanessa Fernandes

A portuguesa Vanessa Fernandes, vice-campeã mundial de triatlo, igualou hoje o recorde de 12 vitórias consecutivas ao vencer a etapa chinesa da Taça do Mundo, assegurando um triunfo quase certo no circuito mundial.
Vanessa Fernandes foi a atleta mais forte no percurso de Pequim, semelhante ao que será utilizado nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008, terminando em 2.03,16 horas os 1500 metros de natação, 40 quilómetros de ciclismo e os 10 quilómetros de corrida da 14.ª etapa do calendário de 2006.

domingo, setembro 24, 2006

Ironias - LXXIX - Tudo Bons Rapazes

Apito de aviso

Inspector da PJ terá alertado Pinto da Costa.
Um alto responsável da Judiciária do Porto terá alertado pinto da costa na véspera da realização de uma busca à residência do líder portista, pondo em causa a própria busca domiciliária que foi realizada no dia 2 de Dezembro de 2004, e o próprio mandato de detenção.

Em matéria de classe dirigente desportiva nacional, este país só conheceu até hoje, um grande criminoso – Vale e Azevedo.
Quanto ao resto, enquanto não houver condenações, continua a ser “Tudo Bons Rapazes”.

FDS - Doença


Modelos anorécticas

Impressionante!

FDS - Líderes do Século XX - XXI - CHE

Che Guevara

Ernesto Rafael Guevara de la Serna, mais conhecido por Che Guevara ou El Che (Rosário, Argentina, 14 de Junho de 1928 — La Higuera, Bolívia, 9 de Outubro de 1967) foi um dos mais famosos revolucionários marxistas da História.
Em 1952, com o seu amigo Alberto Granado, bioquímico, Guevara realiza um sonho: atravessa a América do Sul numa velha moto Norton 500cc conhecida pelo nome de La Poderosa II. Nessa viagem, Guevara começa a ver a América do Sul como uma única entidade económica e cultural que precisa unir-se.
Quase ninguém sabe que o revolucionário Che Guevara tem no seu currículo, repórter fotográfico. Teve uma carreira de êxito e chegou cobrir o Pan-Americano de 1953 para uma agência de notícias Argentina no México.
Ele vê a miséria e a impotência das massas e conclui que a única maneira de acabar com as desigualdades sociais é a revolução. De volta à Argentina, ele acaba os estudos de Medicina em 1953 e passa a dedicar-se à política.
Em Julho de 1953, inicia sua segunda viagem pela América Latina. Nessa oportunidade visita Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Panamá, Costa Rica, El Salvador e Guatemala. Ao visitar as minas de cobre, as povoações indígenas e as leprosarias, Ernesto dá mostras do seu profundo humanismo e assim vai crescendo e agigantando o seu modo revolucionário de pensar e o seu firme anti imperialismo. Na Guatemala conhece Hilda Gadea, com quem se casa e de cuja união nasce sua primeira filha.
Em 1954, no México através de Ñico López, um amigo das lutas na Guatemala, ele conhece Raul Castro que logo o apresentaria a seu irmão mais velho, Fidel Castro. Este último organizou e lidera o movimento guerrilheiro 26 de Julho, ou M26, em referência a Jose Martí e que tem por objectivo tomar o poder em Cuba. Guevara faz parte dos 82 homens que partem para Cuba em 1956 com Fidel Castro e dos quais só 12 sobreviveriam.
É durante esse ataque que Che, o médico do grupo, larga a maleta médica por uma caixa de munição de um companheiro abatido, um momento que tempos depois ele iria definir como o marco divisor na sua transição de doutor a combatente.
Em seguida instalam-se nas montanhas da Sierra Maestra de onde iniciam a guerrilha contra o ditador cubano Fulgêncio Batista, que era apoiado pelos Estados Unidos.
Os rebeldes lentamente se fortalecem, aumentando seu armamento e angariando apoio e o recrutamento de muitos camponeses, intelectuais e trabalhadores urbanos. Guevara mostra grande coragem, talento em combate, e crueldade com os inimigos e logo se torna um dos homens de confiança de Fidel Castro. Guevara toma a responsabilidade de medico revolucionário, mas em pouco tempo, foi se tornando naturalmente líder, e seguido pelos rebeldes.
Após a vitória dos revolucionários em 1959, Batista exila-se em São Domingos e instaura-se um regime comunista em Cuba, comandado por Fidel Castro.
Guevara, então braço direito de Fidel, torna-se um dos principais dirigentes do novo estado cubano: Embaixador, Presidente do Banco Nacional, Ministro da Indústria. Mas rapidamente, apesar de marxista-leninista convicto, ele opõe-se à URSS, então principal força de apoio ao regime cubano e é progressivamente deixado de lado por Fidel Castro.
Em 1965, Guevara deixa Cuba para propagar os ideais da revolução cubana pelo mundo com ajuda de voluntários de vários países latino americanos.
Ele parte primeiramente para o Congo, na África (onde se encontra com Kabila mas em quem ele não tem confiança). Após o fracasso dos combates no Congo, parte para a Bolívia, onde tenta estabelecer uma base guerrilheira para lutar pela unificação dos países da América Latina. Mas enfrenta dificuldades com o terreno desconhecido e em conquistar a confiança dos camponeses. É finalmente cercado e capturado a 8 de Outubro de 1967 e executado no dia seguinte por soldados bolivianos na aldeia de La Higuera, possivelmente sob as ordens de agentes da CIA, agência de inteligência norte-americana. Os boatos que cercaram a execução de Che Guevara levantaram dúvidas sobre a identidade real do guerrilheiro, que utilizava documentos uruguaios falsos. A confusão estabelecida em torno do caso culminou no desaparecimento do seu corpo, que só foi encontrado trinta anos depois.
A imagem do Che é mítica em toda a América Latina. Na localidade onde foi assassinado em 1967 ergue-se actualmente uma estátua em sua homenagem. Passou a ser conhecido na região como "San Ernesto de La Higuera" e é adorado como santo pela população local.
Em 1997 os seus restos mortais foram encontrados por pesquisadores numa vala comum, junto a outras ossadas, na cidade de Vallegrande, a cerca de 50 Km de onde ocorreu a sua execução. Sua ossada estava sem as mãos, que segundo consta em relatos não oficiais, teriam sido amputadas para o reconhecimento de sua identidade logo após a sua morte. Os seus restos mortais foram transferidos para Cuba, onde em 17 de Outubro deste mesmo ano são enterrados com honrarias de Estado na presença de membros da sua família e do líder cubano e antigo companheiro de revolução Fidel Castro.
O actual regime cubano ainda se vale da imagem de Che Guevara para manter uma imagem positiva junto à sociedade.
A reprodução da imagem de Che Guevara em camisolas, posters etc., em especial a partir da famosa foto tirada por Alberto Korda, tornou-a a segunda imagem mais difundida da era contemporânea, ficando atrás apenas da imagem de Jesus Cristo.

FDS - Líderes do Século XX - XX - Nasser

Gamal Abdel Nasser

Estadista egípcio que granjeou o título de líder mais influente do mundo árabe. Nasceu em 1918, em Alexandria, no seio de uma família humilde, e faleceu em 1970. Depois de frequentar o ensino liceal entrou na Real Academia Militar, na qual se formou em 1938, onde terá reunido os membros da sociedade revolucionária dos Oficiais Livres.
Por esta altura o Egipto era governado por uma minoria de terratenentes, a presença inglesa era forte e o rei não estava preocupado com o destino do país. A sua sociedade revolucionária planeava mudar o rumo dos acontecimentos. Para tal pretendia afastar o rei Faruk I, aproveitando o insucesso da campanha egípcia contra Israel (1948). O golpe foi concretizado em 1952 e conduziu a uma radical alteração das políticas governamentais. No ano seguinte (1953) a monarquia foi abolida e os partidos banidos. De seguida foi proclamada a República, inicialmente liderada por Muhammad Naguib. Em 1954, Nasser tomou o poder e negociou um tratado com os ingleses, pelo qual estes deixariam o país. Em 1956 foi eleito presidente, mantendo-se na presidência até 1970, ano da sua morte.
Na sequência da Conferência de Bandung (1955), afirmou-se partidário da política do não-alinhamento, o que ajudou a deteriorar as suas relações com o Ocidente. Em resultado desta tomada de posição, a Inglaterra e os Estados Unidos retiraram os fundos para o projecto da barragem de Assuão, obrigando-o a procurar outras fontes de receita na nacionalização do canal do Suez, o que provocou a hostilidade da França e da Inglaterra aliada a Israel, mas estas três forças foram obrigadas a ceder. De 1958 a 1961 uniu a Síria e o Egipto formando a República Árabe Unida e implementou um programa político nacionalista.
© 2004 Porto Editora, Lda.

quarta-feira, setembro 20, 2006

Ironias - LXXXI - Programa "Escola Segura"

Alunos levam armas para a escola

Perto de 13% de estudantes já transportou objectos de defesa.
Mais de um em cada dez alunos do 7º ao 12º ano admite já ter levado armas ou objectos de defesa para a escola, revela um inquérito da Associação Portuguesa de Defesa dos Consumidores (DECO), hoje divulgado.

De entre os 36.902 inquiridos, 4797 (13%) já transportou objectos de defesa e 738 confessaram já ter transportado pistolas.

Realmente, com este número de armas nas escolas, nem é necessária a vigilância policial.

terça-feira, setembro 19, 2006

Ironias - LXXX - O Povo Não é Estúpido

Governo pondera novas taxas moderadoras.
O ministro da Saúde admite que poderão ser criadas novas taxas moderadoras para a prestação de cuidados de saúde que actualmente são gratuitos para os utentes, como o internamento ou a cirurgia de ambulatório. Correia de Campos garante que a questão é estrutural e não economicista

… «É claro que a medida vai levantar celeuma, como sempre levantou, mas o povo não é estúpido, …

O Povo não é, mas alguns governantes parece que são!

Casos de Sucesso Nacionais - LII - Feio e Gomes

Casos de Sucesso Nacionais - LI - Zanatti

Ana Zanatti

A actriz que representa a jovial Directora de colégio que contracena com o Conservador Sr. Dr. (aliás – Sr. Professor) Ravina (Júlio César).

Trabalhos

Teatro
«A Torre e o Galinheiro»
«Equus»
«É...»
«A verdadeira história de Jack o Estripador»
«O Ensaio»

Cinema
«Cântico Final»
«Os demónios de Alcácer Quibir»
«A Confederação»
«O lugar do Morto»
«Porto Santo»
«Xangai» *curta metragem
«Um dia na vida» *curta metragem

Telenovelas e séries
«O homem que matou o Diabo»
«Mata e Esfola»
«A senhora Ministra»
«Vila Faia»
«Passerelle»
«Cine Teatro»
«Cacau da Ribeira»
«O espírito da cor»
«Uma boleia até...»
«Grande Noite»
«Verão Quente»
«Nico d’Obra»
«Desencontros»
«Noites de Gala»
«Nós os ricos»
«Docas»
«Riscos»
«Ballet Rose»
«Médico de Família»
«Aniversário»
«Ajuste de contas»
«Senhora das Águas»
«Saber Amar»
«Morangos com Açúcar»

Prémios
1980 - Troféu Nova Gente - prémio revelação no teatro de Revista
1980 - Prémio T.V.Guia - apresentadora mais popular
1986 - Sete d’ouro - atribuído pelo semanário Sete - Melhor actriz de cinema
1986 - Troféu Nova Gente - Melhor actriz de cinema
1998 - Globo de Ouro, SIC - Melhor actriz de cinema

domingo, setembro 17, 2006

Casos de Sucesso Nacionais - L - JC II

Morangos com Açúcar e JC

Um estreante e “novato” actor que vai contracenar com os “experientes” actores da série “Morangos com Açúcar”.
Ensine lá qualquer coisa à rapaziada, Mestre Júlio!
Foto de TV 7 Dias n.º 1017 de 13 a 19/9/2006
Filmografia, como actor:

Rita (1981)
A Vida é Bela...!? (1982)
Jogo de Mão (1984)
Saudades Para Dona Genciana (1986)
Era Uma Vez um Alferes (1987)
Uma Outra Ordem (1991)
Adão e Eva (1995)
Inferno (1999)
Um Passeio no Parque (2000)

Fim de Semana (Imagens do Século XX) IX (Rep.)

1987

Cicciolina mostrando-se como uma "escultura viva", na campanha das eleições para o parlamento italiano.
Gianni Giansanti/Corbis Sygma

Fim de Semana (Imagens do Século XX) VIII (Rep.)

1979

Um enorme "abraço" de Eric Honecker e Leonid Brezhnev, nas celebrações do 30º aniversário da Alemanha Oriental.
Barbara Klemm

Fim de Semana (Imagens do Século XX) VII (Rep.)

1980
Lady Diana Spencer, envolta pelos que a acompanharam até aos seus últimos dias.
Hulton Getty

Fim de Semana (Imagens do Século XX) VI (Rep.)

1968

Um vagabundo Irlandês em Londres.
Don McCullin/Contact Press Images

Fim de Semana (Imagens do Século XX) IV e V (Rep.)


1975

Algumas das 2 milhões de vítimas assassinadas pelos Khmer Vermelhos (comunistas) de Pol Pot, no Camboja. Uma das piores atrocidades na história, comparável ao Holocausto Nazi.
Tuol Sleng Museum/Photo Archive Group, Providence, R.I.

sábado, setembro 16, 2006

Fim de Semana (Imagens do Século XX) III - (Rep.)

1968

Robert F. Kennedy mostrando o seu contentamento pela vitória nas primárias da Califórnia, para a eleição Presidencial.
Poucos minutos depois desta foto, foi assassinado.
Corbis UK Ltd

Fim de Semana (Imagens do Século XX) II - (Rep.)

"Gang do Cairo" – 1920

Agentes Irlandeses que trabalhavam para os Serviços Secretos Britânicos e que acabaram todos mortos pelo IRA.
Arquivo militar Britânico

Fim de Semana (Imagens do Século XX) - Republicações do antigo Blog do Salvador

Oficiais do IRA em 1920

Arquivo Militar Britânico

FDS - Líderes do Século XX - XIX - Tito

Tito

Marechal e político jugoslavo, nascido em 1892 e falecido em 1980, Josip Broz Tito proclamou em 1945, como primeiro-ministro, a República Federal. Em 1953 autoproclamou-se presidente, a título vitalício. Em 1948 tornou-se o primeiro líder comunista a opor-se à União Soviética, enveredando por um socialismo de feição autónoma. Foi também um dos principais dinamizadores do Movimento dos Países Não-Alinhados.
© 2004 Porto Editora, Lda.

História da Jugoslávia
Em 1918, foi criado o Reino dos Sérvios, Croatas e Eslovenos, cabendo a coroa a Pedro I Karadjordjevich. Em 1919 – 1920, os tratados de Neuilly-sur-Seine, Saint Germaine-em-Laye, Trianon e Rapallo fixaram as fronteiras do país. Em 1921, uma constituição centralista e parlamentar foi adoptada. Em 1929, Alexandre I estabeleceu um regime autoritário e o país tomou o nome de Jugoslávia.
Em 1934, Alexandre I foi assassinado por um extremista croata. Seu primo, o príncipe Paulo, assumiu a regência com o nome de Pedro II. Em 1941, por pressão alemã, o príncipe Paulo assinou o Pacto tripartite mas foi derrubado por uma revolução em Belgrado. A Jugoslávia foi ocupada pela Alemanha, que encontrou resistência organizada em duas frentes: o líder nacionalista e realista D. Miháilovich.
Pedro II refugia-se em Londres. Em 1943, Josip Broz Tito cria o Comité Nacional de Libertação. Com a vitória aliada em 1945, foi criada a República Federativa Popular da Jugoslávia, com a mesma formação do Reino: Eslovénia, Croácia, Bósnia-Herzegovina, Macedónia, Montenegro e Sérvia. As diversas religiões dos países que formavam a Jugoslávia geraram graves antagonismos ao longo da história e culminaram com a presente guerra civil.
Em 1945, o marechal Tito assumiu a presidência da Jugoslávia e adoptou uma política socialista, de fundo nacionalista, que desagradou à URSS. Em 1948-1949, Stalin excluiu a Jugoslávia do mundo socialista e do Kominform. Ameaças de invasão da Jugoslávia pelos países vizinhos, por instigação de Moscovo. Em 1955, Khruschev reata relações com Belgrado após a morte de Stalin.
Em 1961, a conferência dos países não-alinhados se reúne em Belgrado. O marechal Tito como um dos líderes do Terceiro Mundo. Em 1974, uma nova constituição reforça os direitos das repúblicas, diminuindo a concentração de poderes. Problemas políticos do governo central com a Croácia. Em 1980, a morte do marechal Tito, passando as funções presidenciais a serem exercidas colegialmente, com rodízio na presidência.
Início das tensões étnicas com deterioração da situação económica no país. Em 1990, a Liga Comunista Jugoslava renuncia ao monopólio político. Em 1991, a Croácia e a Eslovénia, já dirigidas pela oposição democrática, proclamam a sua independência, com reconhecimento internacional. Combates entre sérvios e croatas que perdem o controle de parte da Eslovénia, onde existe forte minoria sérvia. Independência da Macedónia e da Bósnia-Herzegovina.
Em Abril de 1992, a Sérvia e o Montenegro proclamam a nova República Federal da Jugoslávia. Os sérvios residentes na Croácia e na Bósnia reivindicam incorporar-se à nova Jugoslávia, que não foi reconhecida internacionalmente. Inicio da guerra civil na Bósnia, opondo sérvios-bósnios aos bósnios-muçulmanos e aos croatas-bósnios. Em 1993, as Nações Unidas enviam tropas para tentar separar os beligerantes e o Conselho de Segurança impõe embargo económico aos conflituantes.
O presidente Milosevich, da nova Jugoslávia, presta assistência militar aos sérvios-bósnios, que chegam a ocupar 70% do território bósnio. Êxodo populacional de cerca de dois milhões de jugoslavos e milhares de mortos. Em 1994, os croatas-bósnios recuperam parte do território perdido. Em 1995, os Estados Unidos, na conferência de Dayton, impõem um armistício e redesenham a Bósnia em três zonas distintas, tendo por capital Sarajevo.
O embargo da ONU à Jugoslávia é levantado pelo Conselho de Segurança. O movimento separatista na província de Kosovo, de população maioritariamente albanesa, provoca escalada de violência contra esse povo ao longo de 1998. Isso leva a NATO a bombardear a Jugoslávia por 10 semanas, em 1999, até Milosevich concordar com um plano de paz e aceitar a presença de força militar da NATO no Kosovo.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

FDS - Líderes do Século XX - XVIII - Hussein I da Jordânia

Hussein I da Jordânia

Hussein ibn Talal (Amã, 14 de Novembro de 1935 - Amã, 7 de Fevereiro de 1999) foi rei da Jordânia entre 1953 e 1999.
Hussein pertence à dinastia dos Haxemitas, cujos membros se consideram descendentes de Muhammad (Maomé). Era filho do rei Talal e de Zein al-Sharaf bint Jamil, bisneto de Hussein ibn Ali e primo do rei Faiçal II do Iraque.
Fez os seus estudos em Amã, no Victoria College de Alexandria e na Harrow School em Inglatera. Neste país frequentou também a Royal Military Academy Sandhurst.
Em 1952 Hussein sucedeu ao pai, que devido aos seus problemas de esquizofrenia foi declarado inapto para governar pelo parlamento da Jordânia. Hussein foi coroado no ano seguinte, quando tinha apenas dezoito anos de idade.
Em 1957 teve que fazer frente um golpe de estado, por causa do qual decretou a lei marcial e dissolveu todos os partidos políticos. No ano seguinte sobreviveu a uma tentativa de assassinato ordenada pela Síria e em 1959 a uma nova tentativa de golpe de estado.
Hussein manteve uma política próxima dos estados ocidentais, em particular dos Estados Unidos da América e do Reino Unido. Procedeu a uma modernização do país e das forças armadas, tendo neste último caso recebido uma ajuda especial dos Estados Unidos.
Em 1967 na sequência da Guerra dos Seis Dias a Jordânia perdeu a Cisjordânia e a parte oriental de Jerusalém para Israel. Outra consequência da guerra seria a chegada de mais refugiados palestinianos à Jordânia, o que teria consequências políticas internas.
Por volta de 1970 os vários grupos que integravam a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) tinham praticamente criado na Jordânia um estado dentro do estado, controlando áreas próximas da fronteira a partir das quais realizavam ataques contra Israel. Em Setembro de 1970, Hussein enviou exército contra os palestinianos, que executaria milhares destes, naquilo que ficou conhecido como o Setembro Negro. A subjugação dos palestinianos na Jordânia ficou concluída em meados de 1971; os guerrilheiros da OLP bem como vários refugiados palestinianos fugiram para o Líbano.
A partir de 1979 Hussein iniciou o processo de reconciliação com Yasser Arafat, líder da OLP. Em 1987 abdicou das reivindações territoriais jordanas sobre a Cisjordânia; desde então a tarefa de representação política dos palestinianos passaria a recair inteiramente sobre a OLP.
As primeiras eleições democráticas na Jordânia desde a década de cinquenta foram autorizadas pelo rei em 1989. As mulheres da Jordânia, às quais o rei tinha concedido o direito de voto em 1974, tiveram nestas eleições a sua primeira participação. O resultado seria a conquista de cerca de 40% dos votos por parte de partidos políticos ligados ao fundamentalismo islâmico hostis ao rei. Em 1993 Hussein dissolveu o parlamento e convocou novas eleições, tendo desta feita saído como vencedoras as forças moderadas.
Em 1994 Hussein assinou com Yitzhak Rabin um tratado de paz com Israel numa aldeia fronteiriça entre os dois países. Contudo, o tratado não foi bem recebido por uma porção significativa da população.
Em 1998 adoeceu com cancro; o rei já tinha sido tratado nos Estados Unidos com sucesso a esta doença em 1992, mas desta feita acabaria por não sobreviver. Antes de falecer Hussein alterou a ordem sucessória, retirando o seu irmão Hassan como seu sucessor (este estava nomeado como sucessor desde 1965) para colocar na posição o seu filho mais velho Abdullah.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

terça-feira, setembro 12, 2006

Ironias - LXXIX - Tudo Bons Rapazes

Bush falava de um "Eixo do Mal" mas nós por cá temos um "Eixo do Bem", centrado na pessoa do Major "Valentão", que a todos acorre e atende, praticando boas acções e distribuindo favores.
Enfim, no fundo, bem lá no fundo, são todos "Bons Rapazes".
A verdade desportiva, essa é que sai prejudicada, mas também isso não interessa para nada, afinal o "povo é sereno" e vai continuar a ir aos estádios de futebol, comprar jornais desportivos diáriamente e alimentar as tricas que dão protagonismo a todos estes energúmenos da sociedade nacional.
Viva o Atletismo!

sábado, setembro 09, 2006

Ironias - LXXVIII - Difamação II

O presidente do FC Porto, Pinto da Costa, terá escolhido o nome do árbitro que devia apitar a final da Taça de Portugal na época 2002/2003. A notícia é avançada hoje pelo jornal Público, que cita escutas do processo "Apito Dourado".

Tudo Blasfémias, Inveja e tentativas de Difamação!

Quotidiano Nacional - Pragmatismo Político

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, considerou hoje "cínico" o apelo do primeiro-ministro e líder do PS, José Sócrates, à adesão de outros partidos políticos ao pacto entre os socialistas e o PSD para a reforma da Justiça, acusando o Governo de ter dado uma "machadada" no Parlamento.
Basta consultar a História de Portugal para verificar que à excepção das guerras contra o reino de Castela e contra os Mouros, as iniciativas dos Descobrimentos e conquista de novos territórios, nunca fomos, politicamente um país de consensos.
Existem matérias que pela sua importância, exigem um pacto de estabilidade entre vários partidos de uma nação, no sentido de não se alterarem constantemente as políticas à medida que se muda de governo.
O 1.º Ministro de Portugal, aprendeu bem a lição (Guterres tentava governar com consensos que não conseguia e o país não progredia) e fez um pacto com o maior partido da oposição, à margem do parlamento nacional.
É isto democraticamente correcto? Não!
É isto eficaz e contribui para o desenvolvimento do país? Sim!
Chama-se a isto Pragmatismo na Governação.

Casos de Sucesso Nacionais - XLIX - Atletismo

A estafeta de 4x100 metros para cegos e amblíopes deu hoje a Portugal a primeira medalha de ouro nos Mundiais de atletismo para deficientes, no penúltimo dia de competições em Assen, Holanda. Os atletas portugueses terminaram a prova em 44,28 segundos.
Gabriel Potra, Carlos Lopes, José Alves e Firmino Baptista fizeram uma prova perfeita, sem erros nas transmissões, e acabaram por bater a equipa brasileira por apenas quatro centésimos de segundo.
No final, todos os atletas afirmaram que "o espírito de equipa" e a amizade de longa data entre todos os atletas foram fundamentais para este importante triunfo.

Parabéns e obrigado a mais estes excelentes atletas nacionais!

FDS - Imagens do Século XX - LXXIII

Julho de 1992

Jovem mulher Somali atravessando a fronteira, em direcção a um campo de refugiados da fome, no Quénia.
© Jean-Claude Coutausse
Contact Press images

FDS - Imagens do Século XX - LXXII - Tradutores

Novembro de 1985

Mikhail Gorbachev e Ronald Reagan com os seus intérpretes/tradutores, numa reunião em Genebra, Suiça.
© David Burnett
Contact Press Images

FDS - Líderes do Século XX - XVII - Isabel II de Inglaterra

Rainha Isabel II de Inglaterra – Coroação em 1947

Elizabeth Alexandra Mary Windsor, nascida em Londres a 21 de Abril de 1926, é a actual rainha e chefe de estado do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, bem como Rainha de Antígua e Barbuda, Groenlândia, Austrália, Bahamas, Barbados, Belize, Canadá, Granada, Jamaica, Nova Zelândia, Papua Nova Guiné, São Cristóvão e Névis, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas, Ilhas Salomão e Tuvalu.
É também a chefe da Comunidade Britânica (Commonwealth), Governante Suprema da Igreja da Inglaterra, Comandante-Chefe das Forças Armadas do Reino Unido e Lorde de Mann; ela reina com esses títulos desde a morte de seu pai, Rei Jorge VI em 6 de Fevereiro de 1952. Ela é actualmente a chefe de estado que está no poder há mais tempo na Europa, nas Américas, África e Oceânia, sendo a segunda no mundo, atrás apenas do Rei Rama IX da Tailândia.
Cerca de 125 milhões de pessoas vivem em países em que ela é chefe de estado. Seu reinado passou pelo governo de dez diferentes Primeiros-ministros. Ela é casada com Filipe, Duque de Edimburgo, e é mãe do príncipe herdeiro ao trono britânico, Carlos, Príncipe de Gales.

FDS - Líderes do Século XX - XVII - Jean Monnet

Jean Monnet (1888-1979)

Durante a Primeira Guerra Mundial trabalhou em Londres como delegado do governo francês para coordenar a cooperação económica entre os aliados. Em 1919, participou na criação da Sociedade das Nações, da qual foi Secretário-geral adjunto.
Durante a Segunda Guerra Mundial presidiu ao Comité de Coordenação Franco--Britânico para a partilha dos recursos aliados. Retido em 1943, em Argel, com a sua pátria ocupada pelas tropas alemãs, Monnet semeou aí os seus ideais europeistas:
“Não haverá paz na Europa, se os Estados se reconstróiem sobre uma base de soberania nacional (...) Os países da Europa são demasiado pequenos para assegurar aos seus povos a prosperidade e os avanços sociais indispensáveis. Isto supõe que os Estados da Europa se agrupem numa Federação ou “entidade europeia” que os converta numa unidade económica comum”.
Quando acabou a guerra, foi nomeado Comissário do Plano de reconstrução e recuperação económica de França.
Em 1950, sugeriu ao Ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Robert Schuman, a ideia de integrar a produção francesa e alemã de carvão e aço. A proposta oficial do Ministro, o Plano Schuman, levou finalmente à constituição da Comunidade Económica do Carvão e o Aço em 1952. O primeiro passo sério no caminho da unidade europeia. Monnet foi eleito presidente da Alta Autoridade que dirigiu a CECA.
A segunda parte do plano idealizado por Monet era muito mais ambiciosa e ia muito mais longe na integração e na unidade política: a Comunidade Europeia da Defesa (CED). O veto do parlamento francês em 1954 é visto como primeiro fracasso importante no processo da unidade e levou a que Monet renunciasse a ser reeleito à frente da CECA.
Imediatamente depois, continuou o seu trabalho e fundou em 1955 o “Comité de Acção para os Estados Unidos da Europa”, comité que foi finalmente dissolvido em 1975.
Em 1976, o Conselho de Chefes de Estado e Governo da CEE, reunido em Luxemburgo, decidiu outorgar-lhe o título de “Cidadão Honorário da Europa”.
EUROPA - O Portal da União Europeia

quarta-feira, setembro 06, 2006

Ironias - LXXVII - Difamação

APITO DOURADO
Valentim e João Loureiro escolheram árbitros para Boavista.
Valentim Loureiro e João Loureiro terão escolhido diversas vezes os árbitros para jogos do Boavista, a avaliar pelas novas escutas telefónicas recolhidas no âmbito do processo «Apito Dourado».

E depois? Com certeza que foram escolhidos pela sua isenção e integridade!
Isto é mais uma campanha difamatória. Toda a gente sabe sabe que se trata de indivíduos impolutos. E para provar que é tudo difamação, vejam-se o número de processos contra o Presidente do FCP, arquivados. Todos por falta de provas.

terça-feira, setembro 05, 2006

Casos de Sucesso Nacionais - XLVIII - Comunicação Social

Dra. Fátima Campos Ferreira
Uma óptima profissional que coordena e dirige um óptimo programa televisivo de informação pública, no canal 1 da televisão nacional.

Casos de Sucesso no Desporto Mundial - André Agassi

André Agassi
Uma grande carreira para um grande atleta. Foi emocionante ver o seu último jogo como tenista profissional e a forma como o público no "Arthur Ashe Stadium" dele se despediu.

segunda-feira, setembro 04, 2006

FDS - Líderes do Século XX - XVI - Ben Gurion


Ben-Gurion

Político e estadista judeu, David Ben-Gurion nasceu a 16 de Outubro de 1886, em Plonsk, na Polónia. O seu verdadeiro nome era David Gruen. Ben Gurion significa, em hebraico, "filho do leão". Com vinte anos, em 1906, emigra para a Palestina, animado pelo sonho da restauração da pátria judaica na região de origem, a Terra Prometida de Moisés. Todavia, em 1915, o governo turco desterrou-o sob a acusação de desenvolver actividades políticas. Vai então para os Estados Unidos da América, onde então organiza a Legião Judaica para combater junto dos Aliados durante a Primeira Guerra Mundial. O jovem Ben-Gurion combateu, por exemplo, no exército britânico, onde evidenciou uma grande coragem e denodo. Com a sua Legião, pôde regressar à Palestina em 1917, vencidos que foram os turcos.
Em 1920, criou a Histradut, uma confederação dos trabalhadores israelitas, preparando assim condições para a recepção efectiva de imigrantes judeus provenientes da Diáspora. Esta formação de carácter sindical - e política, no fundo - logo se tornou numa importante organização de luta em questões sociais, económicas e, sempre que necessário, de segurança. Dez anos volvidos, Ben-Gurion, com alguns dos seus correligionários, fundou o Mapai, partido político do qual foi secretário-geral até 1945. Em 1933, foi eleito presidente do Comité executivo da Agência Internacional Judaica. Entre 1947 e 1948 foi presidente do Conselho Nacional Judeu na Palestina.
Em 1939, os britânicos, de que a Palestina era um protectorado, limitaram a entrada de imigrantes judeus e a criação de colonatos (comunidades) judaicos na Palestina. Assim que acabava a Segunda Guerra Mundial, Ben-Gurion encabeçou a resistência judaica ao mandato britânico no território, coroada com a fundação do estado de Israel em Maio de 1948. Nessa época, foram milhares os judeus que imigraram para o recém-formado estado hebraico, formando inúmeros kibbutzim e moshav - colónias agrícolas - no deserto de Neguev, no sul do país. Ben Gurion considerava Israel o legítimo e perfeito herdeiro e continuador da história hebraica, que ele achava ter sido interrompida há cerca de dois mil anos, quando Tito e as suas legiões reprimiram violentamente, no ano 70 da nossa era, os hebreus que lutavam pela liberdade e destruiram mesmo o seu Templo de Jerusalém, para além de os expulsarem e obrigarem a uma diáspora milenar.
Ben-Gurion foi, em 1948, eleito chefe do primeiro governo de Israel, ocupando simultaneamente a importante pasta da Defesa. Foi um governante intransigente e duro, dirigindo o país de forma férrea. Uma das suas medidas mais duras foi a expulsão dos árabes da Palestina, conseguindo também repelir o primeiro ataque árabe. Num esforço de demarcação de posições e de afirmação territorial, manda em 1956 invadir a península do Sinai, mais tarde devolvida ao Egipto, aquando da paz israelo-egípcia. Depois desta primeira ofensiva árabe, Ben-Gurion conseguiu criar condições de progresso e desenvolvimento do país, para além de uma situação diplomática menos tensa. Esta fase de desanuviamento deve-se aos esforços de Ben-Gurion, em sintonia com outros estadistas vizinhos, de tentar iniciar um período de conversações no sentido de se criar um clima de paz no Médio Oriente.
Todavia, esta fase de abertura diplomática terá condicionado em parte a liderança de Ben-Gurion no Mapai e à frente dos destinos do país, pois demitiu-se do governo em Janeiro de 1961, regressando com novo gabinete entre Outubro desse ano e Junho de 1963, quando o seu próprio partido o obrigou a resignar. Em 1965, em rota de colisão irreversível com o Mapai, abandona o partido e vai para a oposição, formando um pequeno partido de orientação trabalhista com alguns antigos colaboradores.
Em Maio de 1970, o velho "leão" abandonava a vida política, retirando-se para um kibbutz no Neguev, onde começou a escrever as suas memórias. Antes, todavia, em plena política activa, era já um apaixonado pela escrita, tendo publicado, entre outros títulos, Israel at War (1951), The Restored State of Israel e Na Pátria Livre (1954), From Class to Nation (1955) e The Sinai Campaign (1959). A 1 de Dezembro de 1973, David Ben-Gurion morria em Tel Aviv.
© 2004 Porto Editora, Lda.

domingo, setembro 03, 2006

FDS - Líderes do Século XX - XV - Ho Chi Minh

Ho Chi Minh (político)

Ho Chi Minh, de seu verdadeiro nome Nguyên Tat Tanh, nasceu a 19 de Maio de 1890, em Kim-lieu, província de Nghe-An, e faleceu a 3 de Setembro de 1969, em Hanói. Foi o mais destacado e famoso político indochinês do século XX. Ho Chi Minh significa "Portador de Luz".
Em 1911, vai estudar para a França. Contacta aí com ideais socialistas e enquadra-os como suporte político da sua indómita e crescente intenção anticolonialista.
Em 1920, participa no Congresso de Tours, onde assimila e envereda por uma tendência comunista, apurada e consolidada politicamente num período de formação em Moscovo, entre 1923 e 1925.
É depois agente do Komintern e é enviado para a China, regressando a Moscovo depois da ruptura entre o Kuomintang e os comunistas.
Em 1930, funda o Partido Comunista Indochinês e, em 1941, o Vietminh, ou Liga Revolucionária para a Independência do Vietname, marcadamente orientada pela resistência aos ocupantes nipónicos.
Em Setembro de 1945, tem lugar a derrota e retirada japonesa do Vietname, então colónia da França. Ho Chi Minh proclama, nesse mês, em Hanói, unilateralmente a República Democrática do Vietname. A França impõe, consequentemente, o novo estatuto ao território: Estado Livre na União Francesa (Março de 1946).
Todavia, o representante da administração francesa no território, o comissário Thierry d'Argenlieu, acaba com o clima de paz no Vietname. A sua actuação potencia o descontentamento crescente da população e, em Dezembro de 1946, em Hanói, uma sublevação dá início à Guerra Indochinesa.
A 20 de Julho de 1954, Acordos de Genebra reconhecem a independência do Vietname do Norte, cujo presidente é Ho Chi Minh, que é também nomeado, em 1956, secretário-geral do PC vietnamita.
Ho Chi Minh fundamenta o poder comunista e lança uma série de medidas, como a Reforma Agrária. Apoia, igualmente, os comunistas e nacionalistas do Sul contra o regime de Diem e os seus aliados americanos, envolvendo-se numa guerra contra o regime de Saigão e os EUA, a cujo fim não assiste, pois morre em 1969, quatro anos antes do fim da guerra, vencida pelos seus.
© 2004 Porto Editora, Lda.

A Guerra Nunca Acaba - VI - Camboja

1990 Veteranos da Guerra civil no Camboja
© Lori Grinker

A Guerra Nunca Acaba - V - Libéria

1996 Veterano de guerra Liberiano
© Lori Grinker