Henrique Raposo (www.expresso.pt)
Acabar com o chumbo por faltas é mais um capítulo do facilitismo que destrói o futuro dos mais pobres. "Não tens de aprender. E nem sequer tens de ir às aulas", eis a herança do PS noensino. I. Já não há palavras para descrever a podridão politicamente correcta que é o Ministério da Educação, e, por arrastamento, a escola pública. Os professores já estavam proibidos de chumbar alunos mesmo quando estes ignoram as matérias básicas. Agora, ficámos a saber que os professores deixam de ter a possibilidade de chumbar um aluno por faltas. É uma alegria, a escola pública. "Não tens de aprender, e nem sequer tens de ir às aulas", eis a herança que o facilitismo do PS deixa no ensino. II. O socratismo destruiu a figura do professor. Fica a impressão de que o professor passou a ser um merobabysitter dos monstrinhos que os pais deixam na escola. O professor não tem a autoridade pedagógica para instruir, e também não tem autoridade moral para educar. O professor não pode instruir os alunos, porque o facilitismo impede rigor e exigência. Todos têm de passar, porque o Ministério quer boas estatísticas. Resultado: milhares de pessoas chegam à faculdade sem saber escrever em condições. Depois, o professor não tem autoridade moral sobre os alunos. A falta de educação campeia pelas escolas. O fim do chumbo por faltas é só mais um prego no caixão da autoridade moral do professor. Nem por acaso, o i, há dias, trazia este desabafo de uma professora: "A partir do momento que, por exemplo, uma suspensão de um aluno não conta como falta para acumular e para reprovar de ano, que efeito é que uma sanção destas pode ter?". |
Só há duas coisa infinitas: o Universo e a estupidez humana. Mas quanto à primeira não tenho a certeza! Albert Einstein
terça-feira, abril 27, 2010
O PS matou os professores
domingo, abril 25, 2010
quinta-feira, abril 22, 2010
sábado, abril 17, 2010
quinta-feira, abril 15, 2010
UMA VERDADE INCONVENIENTE!
“ Todos sabemos que o valor do Produto Interno Bruto representa o valor da riqueza que é criada em cada ano num país. Essa riqueza é repartida pelos diversos intervenientes no processo produtivo.
É repartida?
Eugénio Rosa, reputado economista ligado à CGTP, num estudo sobre a matéria, escreveu:
“ (…) Dados publicados pelo Banco de Portugal, em 1973, portanto no ano anterior à Revolução de Abril, [indicavam que] a parte do rendimento nacional que os trabalhadores portugueses recebiam sob a forma de "Ordenados e Salários " representava apenas 47,4% do Produto Interno Bruto. Em 1974, com a Revolução de Abril, essa parte subiu para 52,5%, tendo atingido em 1975 o maior valor de sempre, que foi 59% do PIB.
A partir deste ano, a parte que cabe aos trabalhadores começou a decrescer atingindo em 1995 apenas 35% do PIB segundo dados do Banco de Portugal, e, no ano 2002, menos de 37% segundo uma estimativa feita com base em dados do Banco de Portugal, portanto um valor bastante inferior ao que se verificava mesmo antes do 25 de Abril.
Por outro lado, o chamado "Excedente Bruto de Exploração", ou seja, os lucros brutos têm aumentado.
Em 1975, representava apenas 24,3% do Produto Interno Bruto, enquanto em 1995 já atingia os 39,8%, ou seja, um valor superior ao verificado mesmo antes de 25 de Abril – em 1973 representava 37,1% - como provam os dados publicados pelo Banco de Portugal.”
Em jeito de conclusão: riqueza em Portugal até há, porém está cada vez mais mal distribuída.
Números terríveis: 26% dos alentejanos vive em situação de pobreza. A média nacional é de 20%. Em 50 anos, a população caiu 1/3 (802 mil para 535 mil). Os idosos são 40% da população (214 mil). Some-se a isso que o Alentejo se converte, cada dia, em vilegiatura ou coutada de não alentejanos (muitos dos quais estrangeiros). Uma futura reserva com meia dúzia de originários para decorar?
Kim, o Alentejo que te mostraram é o do Roquete, o Alentejo dos alentejanos é outro. ”
XL 13/4/10 18:52
Comentário de XL no blogue “Às vezes - fim-de-semana”, acerca de uma visita à herdade do Esporão.
terça-feira, abril 06, 2010
VIVA PORTUGAL. OLÉ!
“Valença põe bandeiras espanholas em casas e lojas contra fecho das "urgências".
A população de Valença começou, hoje, a colocar bandeiras espanholas nas casas e estabelecimentos comerciais do concelho, naquela que é mais uma forma de protesto contra o encerramento das "Urgências" do Centro de Saúde local.
Utentes de Valença frequentam cada vez mais urgências em Tui, Espanha, por ser mais perto e barato.”
SIC Online, Publicação: 05-04-2010 17:28 | Última actualização: 05-04-2010 17:37
Viva Portugal. I Olé!
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