terça-feira, setembro 28, 2010

A MINHA HEROÍNA


Mafalda foi uma tira escrita e desenhada pelo cartunista argentino Quino. As histórias, apresentando uma menina (Mafalda) preocupada com a Humanidade e a paz mundial que se rebela com o estado atual do mundo, apareceram de 1964 a 1973, usufruindo de uma altíssima popularidade na América Latina e Europa.
A personagem, cujo nome foi inspirado pela novela Dar la cara, de David Viñas, e alguns outros, foi criada em 1962 para um cartoon de propaganda que deveria ser publicado no diário Clarín. No entanto, Clarín rompeu o contrato e a campanha foi cancelada.
Mafalda somente se tornou um cartoon de verdade sob a sugestão de Julián Delgado, na época o editor-chefe do hebdomadário Primera Plana e amigo de Quino. Foi publicado no jornal de 29 de Setembro de 1964, apresentando somente as personagens de Mafalda e seus pais.

terça-feira, setembro 21, 2010

à


De vez em quando aparecem modas novas relativamente a diversas situações. Em Portugal isso também acontece. No trânsito, existe a moda de conduzir nas faixas de rodagem do meio e à esquerda, à velocidade que cada um bem entende. Na utilização da língua portuguesa já existiam as modas das expressões: “É assim” para começar qualquer frase e, “Tipo”, como termo de comparação para tudo e mais alguma coisa. Eis que, como somos um povo douto e inovador, decidimos introduzir um novo vocábulo na ortografia portuguesa, mesmo à margem de qualquer acordo. Essa nova palavra é: “á. É ver por esse Portugal fora em prospectos, por exemplo: “Vamos todos á festa X!”; nos e-mails então, é por demais a utilização deste novo “produto da sapiência e criatividade nacional”. E como os “mass media” portugueses não querem “ficar para trás” nesta utilização do novo vocábulo, é vê-lo bem “escarrapachado” nos nossos ecrãs “TRC’s”, “Plasmas”, “LCD’s” e LCD’s LED” em comentários de rodapé, nos mais diversos programas televisivos.
Portanto, proponho uma grande petição nacional, a fim de propor a extinção dos vocábulos “à” e “” e sua substituição pelo “á”, simplificando assim a vida a toda a gente. É “por estas e por outras” que o país não evolui. Não se simplifica o suficiente.
À guisa de finalização, não poderia deixar de empregar um dos termos mais utilizados pela sábia cultura popular nacional: PRONTUS!

A quem interessar:
contracção da preposição a + o artigo definido a
contracção da preposição a + o pronome demonstrativo a
  
há: forma do verbo haver
· há: Imperativo de haver (2.ª pessoa do singular)
· há: Presente do indicativo de haver (3.ª pessoa do singular)

quinta-feira, setembro 16, 2010

PEDINTES


"(...) Numa conta simples, feita pelo economista João Duque, Portugal está a agravar o seu endividamento a um ritmo de 2,5 milhões de euros por hora. No ano passado, exactamente de Janeiro a Agosto, o endividamento do país aumentou em 11,1 mil milhões de euros. Ou seja, o ritmo de endividamento era de 1,9 milhões de euros por hora, menos 27 por cento do que o ritmo actual. (...)".
http://economia.publico.pt/Noticia/governo-perto-de-ultrapassar-divida-prevista-para-2010_1456095