terça-feira, setembro 30, 2008

A MÃO DO SENHOR


Soube-se no passado dia 27 de Agosto, pelo Público, que a jovem e distinta advogada Vera Sampaio (terminou o curso com média de 10 val) com uma carreira de “dezenas de anos e larga experiência” foi contratada como assessora pelo membro do Governo, Senhor Doutor Manuel Pedro Cunha da Silva Pereira, distinto Ministro da Presidência....
Como a tarefa não é muito cansativa foi autorizada a continuar a dar aulas numa qualquer universidade privada onde ganha uns tostões para compor o salário e poder aspirar a ter uma vidinha um pouco mais desafogada.
O facto de ser filha do Senhor Ex-Presidente da República das Bananas que também dá pelo nome de Portugal, não teve nada a ver com este reconhecimento das suas capacidades. Nada! Juro pela saúde do Sr. Engenheiro Sócrates.
Há famílias a quem a mão do Senhor toca com a sua graça. Ámen. Já agora, como se devem recordar, ainda relativamente a esta família, soube-se há tempos que o filhote, depois de se ter formado, foi logo para consultor da Portugal Telecom, onde certamente porá “toda a sua experiência” ao serviço de todos nós.
Agora, como já ontem se disse, calhou a sorte à maninha e lá vai ela toda lampeira em part-time para o desgoverno, onde certamente porá também “toda a sua experiência” ao serviço de todos nós.
O papá para não fugir à regra, depois de escavacar uns bons centos de milhares de euros nossos na remodelação do um palacete ali para os lados da Ajuda, onde instalará um gabinete, vai ser transportado pelo nosso carro, com o nosso motorista e onde certamente, para não fugir ao lema familiar, porá, de novo, toda a sua experiência ao serviço de todos nós. Agora, foi nomeado Administrador da Gulbenkian...
Tudo isto, por mero acaso, se passa num sítio mal frequentado que se chama PORTUGAL, onde um milhão e duzentas mil pessoas vivem com uma reforma abaixo dos 375 Euros por mês. Parece mentira, não parece?

Nota: Texto enviado por e-mail.

quinta-feira, setembro 25, 2008

KEYNES, SMITH E MARX.

"Liberalismo económico - As teses do liberalismo económico foram criadas no século XVIII com clara intenção de combater o mercantilismo, cujas práticas já não atendiam às novas necessidades do capitalismo. O pressuposto básico da teoria liberal é a emancipação da economia de qualquer dogma externo a ela mesma.
O criador da teoria mais aceite na economia moderna, nesse sentido, foi sem dúvida Adam Smith.
Adam Smith, economista e filósofo escocês (1723-1790) é o pai da economia moderna, e é considerado o mais importante teórico do liberalismo económico. Autor de "Uma investigação sobre a natureza e a causa da riqueza das nações", a sua obra mais conhecida, e que continua a ser uma referência para gerações de economistas, na qual procurou demonstrar que a riqueza das nações resultava da actuação de indivíduos que, movidos apenas pelo seu próprio interesse (self-interest), promoviam o crescimento económico e a inovação tecnológica.
Smith acreditava que se deveria deixar a iniciativa privada agir livremente, com pouca ou nenhuma intervenção governamental. A competição livre entre os diversos fornecedores levaria forçosamente não só à queda do preço das mercadorias, mas também a constantes inovações tecnológicas, no intuito de baixar os custos de produção e vencer os competidores.
Analisou a divisão do trabalho como um factor evolucionário poderoso a propulsionar a economia. A frase mais famosa de Adam Smith versa o seguinte: "Assim, o mercador ou comerciante, movido apenas pelo seu próprio interesse egoísta (self-interest), é levado por uma mão invisível a promover algo que nunca fez parte do interesse dele: o bem-estar da sociedade." Como resultado da actuação dessa "mão invisível", o preço das mercadorias deveria descer e os salários deveriam subir.

Neoliberalismo – É a doutrina económica que defende a absoluta liberdade de mercado e uma restrição à intervenção estatal sobre a economia, só devendo esta ocorrer em sectores imprescindíveis e ainda assim num grau mínimo.

Economia Keynesiana - O objectivo de Keynes (1883-1946), ao defender a intervenção do Estado na economia não é, de modo algum, destruir o sistema capitalista de produção. Muito pelo contrário, segundo o autor, o capitalismo é o sistema mais eficiente que a humanidade já conheceu (incluindo aí o socialismo). O objectivo é o aperfeiçoamento do sistema, de modo que se una o altruísmo social (através do Estado) com os instintos do ganho individual (através da livre iniciativa privada).
O ciclo de negócios segundo Keynes ocorre porque os empresários têm "impulsos animais" psicológicos que os impedem de investir a poupança dos consumidores, o que gera desemprego e reduz a procura efectiva novamente, e por sua vez causa uma crise económica. A crise, para terminar, deve ter uma intervenção estatal que aumente a procura efectiva através do aumento dos gastos públicos.

A mais importante Agenda do Estado não está relacionada com actividades que os indivíduos particularmente já realizam, mas às funções que estão fora do âmbito individual, àquelas decisões que ninguém adopta se o Estado não o faz.

Para o governo, o mais importante não é fazer coisas que os indivíduos já fazem, é fazê-las um pouco melhor ou um pouco pior, mas fazer aquelas coisas que actualmente deixam de ser feitas. (John Maynard Keynes, The end of laissez-faire).

A escolha não deve ser se o estado deve ou não estar envolvido (na economia), mas como ele se envolve. Assim, a questão central não deve ser o tamanho do estado mas as actividades e métodos do governo. Países com economias bem sucedidas têm governos que estão envolvidos num amplo espectro de actividades. (Joseph Stiglitz, More instruments and broader goals...)

Keynes nunca defendeu a estatização da economia, nos moldes em que foi feita na União Soviética. O que Keynes defendia, na década de 1930, e que hoje Stiglitz e os novos desenvolvimentistas defendem é uma participação activa de um Estado enérgico nos segmentos da economia que, embora necessários para o bom desenvolvimento de um país, não interessam ou não podem ser atendidos pela iniciativa privada.
As suas ideias e as dos seus seguidores foram adoptadas por vários governos ocidentais e por muitos governos do denominado "terceiro mundo". Constituem, até hoje, a essência da política económica mantida nos Estados Escandinavos, cujas populações desfrutam dos melhores padrões de vida do mundo. A sua influência começou a diminuir a partir dos anos 70 com a ascensão dos monetaristas, provocada pela crise do dólar norte-americano de 1971, durante o governo Nixon, quando os Estados Unidos se viram obrigados a interromper a conversibilidade do dólar em ouro, mas ressurge depois de 1986 com a publicação do teorema de Greenwald-Stiglitz e o surgimento dos economistas novo-keynesianos."

http://pt.wikipedia.org/wiki/Keynes
http://pt.wikipedia.org/wiki/Adam_smith
http://www.pensamentoeconomico.ecn.br/economistas/john_maynard_keynes.html
http://www.pensamentoeconomico.ecn.br/economistas/adam_smith.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Capital


Nota do autor: Karl Marx (1818-1883), economista, sociólogo e filósofo, previu que o sistema económico capitalista estava condenado ao colapso e o país onde esse colapso aconteceria seria nos EUA, através da Revolução Socialista do Proletariado. Essa Revolução veio a acontecer mas na Rússia.
Ironicamente, o colapso económico dos EUA só não vai acontecer devido à intervenção do Estado, esse “monstro” que os Liberais e Neoliberais económicos tanto detestam!

quarta-feira, setembro 24, 2008

DEMOCRACIA VS DEMAGOGIA - 2

PARA QUE A PLEBE SAIBA:

Fernando Nogueira:
Antes -Ministro da Presidência, Justiça e Defesa
Agora - Presidente do BCP Angola
José de Oliveira e Costa:
Antes -Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais
Agora -Presidente do Banco Português de Negócios (BPN)
Rui Machete:
Antes - Ministro dos Assuntos Sociais
Agora - Presidente do Conselho Superior do BPN; Presidente do Conselho Executivo da FLAD
Armando Vara:
Antes - Ministro adjunto do Primeiro Ministro
Agora - Vice-Presidente do BCP
Paulo Teixeira Pinto:
Antes - Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros
Agora - Presidente do BCP (Ex. - Depois de 3 anos de 'trabalho',
Saiu com 10 milhões de indemnização!!! e mais 35.000€ x 15 meses por ano até morrer...)
António Vitorino:
Antes -Ministro da Presidência e da Defesa
Agora -Vice-Presidente da PT Internacional; Presidente da Assembleia Geral do Santander Totta - (e ainda umas 'patacas' como comentador RTP)
Celeste Cardona:
Antes - Ministra da Justiça
Agora - Vogal do CA da CGD
José Silveira Godinho:
Antes - Secretário de Estado das Finanças
Agora - Administrador do BES
João de Deus Pinheiro:
Antes - Ministro da Educação e Negócios Estrangeiros
Agora - Vogal do CA do Banco Privado Português.
Elias da Costa:
Antes - Secretário de Estado da Construção e Habitação
Agora - Vogal do CA do BES
Ferreira do Amaral:
Antes - Ministro das Obras Públicas (que entregou todas as pontes a jusante de Vila Franca de Xira à Lusoponte)
Agora - Presidente da Lusoponte, com quem se tem de renegociar o contrato.
Etc...
O que é isto? Não, não é a América Latina, nem Angola.
É Portugal no seu esplendor.
Cunha? Gamanço?
...e depois este ESTADO até quer que se declarem as prendas de casamento e o seu valor.
Haja saúde para todos. Viva Portugal!
Nota: Texto enviado por e-mail.

terça-feira, setembro 23, 2008

DEMOCRACIA VS DEMAGOGIA

"Perante a catástrofe iminente, aqueles mesmos que reclamavam, há poucos meses, menos Estado, mais privatizações, recorrem agora ao Estado, com total desfaçatez, isto é: ao dinheiro dos contribuintes. Privatizam-se os lucros e socializam-se os prejuízos - essa parece ser agora a regra."
Mário Soares, "Diário de Notícias", 23-09-2008

A forma de governo instituída nos países desenvolvidos é a DEMOCRACIA – sistema em que uns quantos governam, em prol de todos.
Existe uma corrente filosófico-social que prenuncia a próxima forma de governo como a DEMAGOGIA – sistema em que uns quantos governam em prol de si próprios e do grupo restrito de interesses que os rodeia.

Bem-vindos ao novo sistema de governação!

segunda-feira, setembro 22, 2008

APALPA-ME AS MAMAS!

Sócrates no comício em Guimarães.
Assegura que socialistas vão manter rumo traçado para o país.
O secretário-geral do PS, José Sócrates, assegurou hoje que os socialistas vão prosseguir no rumo traçado para promover o desenvolvimento do país, num discurso em que atacou a esquerda e a direita por nunca terem apoiado o Governo.
Lusa/SIC Online

Consta que durante o discurso do pretenso engenheiro, ouviu-se uma voz feminina a gritar: “Apalpa-me as mamas, apalpa-me as mamas! É que eu gosto que mas apalpem quando me estão a fornicar!”

quarta-feira, setembro 17, 2008

GLORIA PATRI



Uma água engarrafada nos Açores que simbólicamente denota o sentimento de uma minoria de cidadãos deste arquipélago nacional.
Sentimento que não é de todo descabido tendo em atenção o esquecimento e o abandono de que foram vítimas os cidadãos açorianos durante o período de vigência do regime político do Estado Novo.

domingo, setembro 07, 2008

NOVIDADE!

"Negócios entre gabinetes ministeriais e grupos económicos favorecem corrupção.
Pacheco Pereira in JN, 07 Setembro de 2008.
O militante social-democrata e professor universitário Pacheco Pereira alertou para os negócios discutidos directamente entre os gabinetes ministeriais e os grupos económicos, sem escrutínio parlamentar ou público, considerando que favorecem a corrupção."

Ora cá está uma notícia de que ninguém estava à espera. Sobretudo em Portugal!