Cenas de um Equívoco com 800 e tal anos (também conhecido como Portugal) - XXIV - Ministro Iluminado

EMERGÊNCIA MÉDICA

A Ordem dos Médicos considera «inqualificável» e «intolerável» a proposta do ministro da Saúde, que pretende colocar enfermeiros em vez de médicos nas viaturas de emergência médica, alertando para os perigos deste projecto.

Evidentemente. E quando o imperativo económico nacional, exigir mais cortes orçamentais, substituem-se os enfermeiros por auxiliares de acção médica, e por aí adiante até as ambulâncias ficarem apenas com o condutor e a vítima.
Assim como assim, se é para demorar 7 horas a chegar ao hospital e com a vítima já cadáver, não é preciso médico!

Vou procurar e guardar o número de telefone do INEM espanhol, à cautela!

Cenas de um Equívoco com 800 e tal anos (também conhecido como Portugal) - XXIII

Radares de Lisboa por certificar.

Aparelhos vão ser temporariamente retirados para a realização de testes.
Os radares vão ser transportados para a base aérea da Ota já na próxima semana, onde serão alvo de testes por parte do Instituto Português de Qualidade e da Comissão de Protecção de Dados.

Então, mas depois de detectados e identificados mais de 80 mil condutores, é que os aparelhos vão ser certificados pelas, IPQ e Comissão de Protecção de Dados?

Como dizia o outro – Palavras para quê?
Estamos em Portugal! - Digo eu.

Cenas de um Equívoco com 800 e tal anos (também conhecido como Portugal) - XXII

FPF instaura processos a onze árbitros por indícios de corrupção.

Podem-na denominar de “alternadora”, iletrada, “baixo nível” ou prostituta. Cada um sabe da sua vida.
Mas, factos são factos e foi necessário que esta - “alternadora”, iletrada, “baixo nível” ou prostituta – tivesse a coragem de publicar um livro e nele fazer acusações gravíssimas, para que o processo “Apito Dourado” renascesse, qual Fénix, colocando a corrupção nacional novamente na agenda da Justiça Portuguesa.
Pelo menos, teve esse mérito, Carolina Salgado.

Cenas de um Equívoco com 800 e tal anos (também conhecido como Portugal) - XXI - Contos II

Era uma vez, em 1992, um navio reabastecedor (petroleiro) da Marinha Portuguesa denominado “S. Gabriel”, que já estava muito velhinho (obsoleto).

Reuniram as “altas esferas” para decidir se se investiria em obras de renovação ou se se adquiriria um navio usado mas mais recente, à Marinha Inglesa (Blue Rover).
Foi decidido que se investiria na recuperação do navio.
Dois anos e Quatro (4) Milhões de Contos depois, chegou-se à conclusão que o navio, apesar das obras, não estava em condições de continuar no activo. Então abateu-se e efectivou-se a compra do navio inglês. Actualmente o navio denomina-se “Bérrio”.

E alguém viveu feliz para sempre!

Nota do autor: Isto não é pura especulação/ficção, aconteceu mesmo no nosso país!

Ironias - XCVII - Contos (de Escárnio e Mal-dizer)

Era uma vez, um Presidente de Câmara que queria construir uma ponte.

Para o efeito foi aberto um concurso público. Concorreram três empreiteiros: Um espanhol, um norte-americano e um português.

Proposta do espanhol – 3 milhões de euros: 1 milhão de mão-de-obra, 1 milhão pela matéria-prima, 1 milhão de lucro.
Proposta do americano – 6 Milhões €: 2 de mão-de-obra, 2 pela matéria-prima, 2 de lucro, mas o serviço é de primeira qualidade.
Proposta do português – 9 milhões €.

Porquê um orçamento tão avultado? Indagou o Presidente da Câmara, ao que respondeu o empreiteiro:
3 Milhões para mim, 3 para si e 3 para o espanhol fazer a obra.

E viveram felizes para sempre!

Nota do autor: É evidente que se trata de pura especulação/ficção, nada disto acontece no nosso país!

Ironias - XCVI - Aborto

Referendo
PS em «mobilização máxima» pelo Sim.

O porta-voz do PS afirmou quinta-feira que os socialistas «aprenderam a lição da derrota» no referendo sobre aborto em 1998 e, como tal, para a consulta de Fevereiro, a máquina partidária fará «mobilização máxima» pelo sim.

Boa ideia. Pode ser que assim não nasçam mais Sócrates!

Dúvidas

Queixa de Sá Fernandes.
Bragaparques acusada de corrupção.

O vereador da Câmara de Lisboa, José Sá Fernandes, terá sido aliciado em 2005 pelo gerente da Bragaparques Domingos Névoa para, a troco de 200 mil euros, desistir de contestar o negócio da Feira Popular.

Honesto, excelente edil e exemplo da Nação.
Ou, simplesmente totó?
Que faria eu, no seu lugar?