Só há duas coisa infinitas: o Universo e a estupidez humana. Mas quanto à primeira não tenho a certeza! Albert Einstein
quinta-feira, junho 29, 2006
O Estado da Nação - VI - Gestão "À Lá Cacique"
A Comissão Europeia decidiu hoje interpelar formalmente Portugal sobre a adjudicação de um contrato de serviços de consultoria relacionado com as obras do metro do Porto, por considerar que foram infringidas as regras comunitárias de contratos públicos.
Que mais novidades nos trarão as obras do “Metro do Porto”. Desde prazos não cumpridos a “derrapagens” financeiras e ao descrédito da organização por parte do governo português, agora mais esta. Desta feita, através da Comissão Europeia.
Afinal, o que esperar da gestão de uma organização, quando está nela metido, o cacique “Capitão Batata” (cognome adquirido na instituição militar, fruto de um negócio proveitoso para o próprio, que envolvia batatas), vulgo - “Major Valentão”.
quarta-feira, junho 28, 2006
Casos de Sucesso Nacionais - XXXVIII - Francis Obikwelu
O luso-nigeriano Francis Obikwelu foi hoje reconhecido oficialmente pela Federação Europeia de Atletismo (EAA) como campeão dos 100 metros da prova de Munique'2002, após a anulação, por doping, dos resultados do britânico Dwain Chambers.
terça-feira, junho 27, 2006
Mundo - ONU
Em 1945, logo após o fim da Segunda Guerra Mundial, representantes de 50 países reuniram-se em São Francisco, numa Conferência Internacional para delinear um acordo para a criação das “Nações Unidas”. O acordo foi assinado por 50 países, em 26 de Junho desse ano, mas esta organização só ficou oficialmente reconhecida em 24 de Outubro, após a ratificação do acordo pela China, França, União Soviética, Reino Unido, EUA e a maioria das outras nações aderentes.
A primeira Assembleia-geral celebrou-se a 10 de Janeiro de 1946 (em Westminster Central Hall, localizada em Londres). A sua sede actual é na cidade de Nova Iorque. A percursora das Nações Unidas foi a Sociedade de Nações (também conhecida como "Liga das Nações"), organização concebida em circunstâncias similares durante a Primeira Guerra Mundial e estabelecida em 1919, em conformidade com o Tratado de Versalhes, "para promover a cooperação internacional e conseguir a paz e a segurança". Em 2006 a ONU tem a representação de 191 Estados-Membros - cada um dos países soberanos internacionalmente reconhecidos, excepto o Vaticano, que tem qualidade de observador, e países sem reconhecimento pleno (como Taiwan, que é território reclamado pela China, mas de reconhecimento soberano por outros países.
Um dos feitos mais destacáveis da ONU é a proclamação da Declaração Universal dos Direitos Humanos, em 1948.
A ONU é neste momento uma organização em crise de credibilidade, aparentemente com muitas dificuldades para acompanhar a alteração profunda da política mundial após o fim da guerra fria e o desmantelamento dos blocos político-militares, mas é sobretudo uma organização em crise financeira, dado que os países membros protelam o pagamento das quotizações a que são obrigados (o maior devedor, ou pelo menos um dos maiores, são os Estados Unidos), sabendo-se que esta atitude de não-cooperação é igualmente resultante da perda de credibilidade que afecta a organização.
A primeira Assembleia-geral celebrou-se a 10 de Janeiro de 1946 (em Westminster Central Hall, localizada em Londres). A sua sede actual é na cidade de Nova Iorque. A percursora das Nações Unidas foi a Sociedade de Nações (também conhecida como "Liga das Nações"), organização concebida em circunstâncias similares durante a Primeira Guerra Mundial e estabelecida em 1919, em conformidade com o Tratado de Versalhes, "para promover a cooperação internacional e conseguir a paz e a segurança". Em 2006 a ONU tem a representação de 191 Estados-Membros - cada um dos países soberanos internacionalmente reconhecidos, excepto o Vaticano, que tem qualidade de observador, e países sem reconhecimento pleno (como Taiwan, que é território reclamado pela China, mas de reconhecimento soberano por outros países.
Um dos feitos mais destacáveis da ONU é a proclamação da Declaração Universal dos Direitos Humanos, em 1948.
A ONU é neste momento uma organização em crise de credibilidade, aparentemente com muitas dificuldades para acompanhar a alteração profunda da política mundial após o fim da guerra fria e o desmantelamento dos blocos político-militares, mas é sobretudo uma organização em crise financeira, dado que os países membros protelam o pagamento das quotizações a que são obrigados (o maior devedor, ou pelo menos um dos maiores, são os Estados Unidos), sabendo-se que esta atitude de não-cooperação é igualmente resultante da perda de credibilidade que afecta a organização.
segunda-feira, junho 26, 2006
Casos de Sucesso Nacionais – XXXVII – Vanessa Fernandes - III
A portuguesa Vanessa Fernandes, do Benfica, conquistou hoje o terceiro título europeu de triatlo consecutivo, ao ganhar a prova feminina de Elites dos campeonatos que decorrem até domingo na localidade francesa de Autun.
domingo, junho 25, 2006
O Estado da Nação - V - Desporto
quarta-feira, junho 21, 2006
IRONIAS - LXVI - Antropologia - II
O homem de Neandertal era um parente afastado e não o antepassado do homem moderno (Homo Sapiens sapiens), indica um estudo baseado na análise genética de um fóssil de criança com 100.000 anos.
Os Neandertais coabitaram com os homens de Cro-Magnon durante uma dezena de milhar de anos antes de se extinguirem há menos de 30.000 anos.
Eu tenho a impressão que ainda coabitam por aí alguns!
terça-feira, junho 20, 2006
Cenas de um Equívoco com 800 e tal anos (também conhecido como Portugal) - XIII - Reformados Activos - II
Almerindo Marques, 67 anos, auferiu em 2005 cerca de 100 mil contos, incluindo o salário da RTP e a reforma relativa a vários cargos (44 mil contos da Caixa Geral de Depósitos) que exerceu antes de ser nomeado presidente do canal público. Almerindo Marques esteve 3 anos sem entregar a declaração de rendimentos. . .
Jornal “O Crime”, 8 de Abril de 2006
Jornal “O Crime”, 8 de Abril de 2006
e-mail enviado por LM
IRONIAS - LXV - Ou há moral...ou pagam sempre os mesmos!
Falando na cerimónia de posse da Administração do Banco de Portugal . . .
. . . deixou um conselho ao ministro das Finanças.
«Aconselho em particular que exerça o seu rigoroso magistério na contenção das despesas na parte final deste ano, decisivo para a execução de todo o programa de estabilidade», adiantou.
Isto é: “Façam o que eu digo, mas não paguem aos restantes trabalhadores do Estado o que me pagam a mim!”.
IRONIAS - LXIV - Exame de Português
Mais de dez mil alunos de um total de 63.601 inscritos faltaram aos exames nacionais de Português A e B, que se realizaram hoje em 618 escolas secundárias, de acordo com dados divulgados pelo Júri Nacional de Exames (JNE).
Será que souberam ler correctamente a data afixada nos editais?
IRONIAS - LXIII - Sexualidade
O “Jornal do Centro de Saúde”, no seu N.º 17 de Maio de 2006, divulga um estudo promovido pela “Durex” em 2003 – o maior inquérito alguma vez realizado no mundo, sobre as atitudes e comportamentos sexuais - junto a 317.000 pessoas em 41 países.
Entre as várias conclusões do referido estudo, destaco as seguintes:
1- A média da idade da 1.ª relação sexual em Portugal é aos 15,9 anos de idade, sendo que a camada actual dos jovens entre os 16 e os 20 anos, tornou-se activa sexualmente aos 13,1 anos;
2- Em Portugal 24% dos adultos admitiram terem tido um caso extraconjugal;
3- Em matéria de frequência de relações sexuais, a média dos 41 países é de 103 vezes/ano;
4- Os Gregos são o país mais sexy, com uma média de 138 vezes/ano;
5- Portugal está acima da média, com 108 vezes/ano;
6- Em último da lista surge o Japão, com 45 vezes/ano.
Ora, por este estudo, podem-se verificar os seguintes factos:
A) Confrontando a média da frequência de relações sexuais em Portugal, com a respectiva taxa de natalidade, pode-se concluir que “a malta” anda a praticar muito “coitos interruptus” ou as diversas marcas de preservativos e medicamentos anticoncepcionais, vendem bastante no nosso país;
B) O nível de desenvolvimento económico destes 3 países é inversamente proporcional à frequência com que os respectivos povos praticam relações sexuais.
http://www.cscarnaxide.min-saude.pt/jornal/
http://www.durex.com/pt/GSSIntro.asp?intGSSYear=03&intMenuOpen=8
Entre as várias conclusões do referido estudo, destaco as seguintes:
1- A média da idade da 1.ª relação sexual em Portugal é aos 15,9 anos de idade, sendo que a camada actual dos jovens entre os 16 e os 20 anos, tornou-se activa sexualmente aos 13,1 anos;
2- Em Portugal 24% dos adultos admitiram terem tido um caso extraconjugal;
3- Em matéria de frequência de relações sexuais, a média dos 41 países é de 103 vezes/ano;
4- Os Gregos são o país mais sexy, com uma média de 138 vezes/ano;
5- Portugal está acima da média, com 108 vezes/ano;
6- Em último da lista surge o Japão, com 45 vezes/ano.
Ora, por este estudo, podem-se verificar os seguintes factos:
A) Confrontando a média da frequência de relações sexuais em Portugal, com a respectiva taxa de natalidade, pode-se concluir que “a malta” anda a praticar muito “coitos interruptus” ou as diversas marcas de preservativos e medicamentos anticoncepcionais, vendem bastante no nosso país;
B) O nível de desenvolvimento económico destes 3 países é inversamente proporcional à frequência com que os respectivos povos praticam relações sexuais.
http://www.cscarnaxide.min-saude.pt/jornal/
http://www.durex.com/pt/GSSIntro.asp?intGSSYear=03&intMenuOpen=8
domingo, junho 18, 2006
FDS - Líderes do Século XX - IV - GANDHI
Mohandas Karamchand Gandhi, mais conhecido popularmente por Mahatma Gandhi (Mahatma, do sânscrito "grande alma") (2 de Outubro de 1869 - Nova Deli, 30 de Janeiro de 1948) foi um dos idealistas e fundadores do moderno estado indiano e um influente defensor do Satyagraha (princípio da não-agressão, forma não-violenta de protesto) como um meio de revolução.
Gandhi ajudou a libertar a Índia do governo britânico, inspirando outros povos coloniais a trabalhar pelas suas próprias independências e em última análise para o desmantelamento do Império Britânico e sua substituição pela Comunidade Britânica (Commonwealth). O princípio do satyagraha, frequentemente traduzido como "o caminho da verdade" ou "a busca da verdade", também inspirou gerações de activistas democráticos e anti-racistas, incluindo Martin Luther King e Nelson Mandela. Frequentemente Gandhi afirmava a simplicidade dos seus valores, derivados da crença tradicional hindu: verdade (satya) e não-violência (ahimsa).
Gandhi ajudou a libertar a Índia do governo britânico, inspirando outros povos coloniais a trabalhar pelas suas próprias independências e em última análise para o desmantelamento do Império Britânico e sua substituição pela Comunidade Britânica (Commonwealth). O princípio do satyagraha, frequentemente traduzido como "o caminho da verdade" ou "a busca da verdade", também inspirou gerações de activistas democráticos e anti-racistas, incluindo Martin Luther King e Nelson Mandela. Frequentemente Gandhi afirmava a simplicidade dos seus valores, derivados da crença tradicional hindu: verdade (satya) e não-violência (ahimsa).
FDS - Líderes do Século XX - III - Benito Mussolini
Benito Amilcare Andrea Mussolini (Dovia di Predappio, 29 de Julho de 1883 — Giulino di Mezzegra, 28 de Abril de 1945) foi jornalista e político italiano. Governou com poderes ditatoriais a Itália, entre 1922 e 1943, auto denominando-se “Il Duce”, que significa em italiano "o condutor".
Mussolini viveu os seus primeiros anos de vida numa pequena vila na província, numa família humilde. Seu pai, Alessandro, era um ferreiro alcoólico e um fervoroso socialista e sua mãe, Rosa Maltoni, uma humilde professora primária era a principal sustentadora da família. Foi-lhe dado o nome de Benito em honra do revolucionário mexicano Benito Juárez. Tal como o seu pai, Benito tornou-se um socialista e mais tarde um marxista. Já mesmo na escola, com apenas 11 anos, Benito deu mostras de um carácter violento ao esfaquear um dos seus colegas e atirar tinta ao professor. Foi expulso da escola. Apesar disso continuou os estudos e teve mesmo boas notas, conseguindo qualificar-se como professor da escola primária em 1901.
Foi influenciado por aquilo que leu de Friedrich Nietzsche, e uma outra doutrina muito corrente do tempo e que o influenciou foi a do "sindicalismo", sustentada pelo escritor francês Georges Sorel (1847-1922).
Em 1902 emigrou para a Suíça para fugir ao serviço militar, mas incapaz de encontrar um emprego permanente, tendo sido até mesmo preso por vagabundagem, ele foi expulso. Foi deportado para a Itália, onde foi forçado a cumprir o serviço militar. Depois de novos problemas com a polícia, ele conseguiu um emprego num jornal na cidade de Trento (à época sob domínio austro-húngaro) em (1908). Foi nesta altura que escreveu um romance, chamado A amante do cardeal. Mussolini tinha um irmão, Arnaldo, que se tornou um conhecido teórico do fascismo.
Uniu-se informalmente com Rachele Guidi e em 1910 nasceu a primeira filha, Edda. Contraiu matrimônio civil somente cinco anos mais tarde. Em 1916 nasce Vittorio, em 1918 Bruno, em 1927 Romano e em 1929, Anna Maria.
Mussolini viveu os seus primeiros anos de vida numa pequena vila na província, numa família humilde. Seu pai, Alessandro, era um ferreiro alcoólico e um fervoroso socialista e sua mãe, Rosa Maltoni, uma humilde professora primária era a principal sustentadora da família. Foi-lhe dado o nome de Benito em honra do revolucionário mexicano Benito Juárez. Tal como o seu pai, Benito tornou-se um socialista e mais tarde um marxista. Já mesmo na escola, com apenas 11 anos, Benito deu mostras de um carácter violento ao esfaquear um dos seus colegas e atirar tinta ao professor. Foi expulso da escola. Apesar disso continuou os estudos e teve mesmo boas notas, conseguindo qualificar-se como professor da escola primária em 1901.
Foi influenciado por aquilo que leu de Friedrich Nietzsche, e uma outra doutrina muito corrente do tempo e que o influenciou foi a do "sindicalismo", sustentada pelo escritor francês Georges Sorel (1847-1922).
Em 1902 emigrou para a Suíça para fugir ao serviço militar, mas incapaz de encontrar um emprego permanente, tendo sido até mesmo preso por vagabundagem, ele foi expulso. Foi deportado para a Itália, onde foi forçado a cumprir o serviço militar. Depois de novos problemas com a polícia, ele conseguiu um emprego num jornal na cidade de Trento (à época sob domínio austro-húngaro) em (1908). Foi nesta altura que escreveu um romance, chamado A amante do cardeal. Mussolini tinha um irmão, Arnaldo, que se tornou um conhecido teórico do fascismo.
Uniu-se informalmente com Rachele Guidi e em 1910 nasceu a primeira filha, Edda. Contraiu matrimônio civil somente cinco anos mais tarde. Em 1916 nasce Vittorio, em 1918 Bruno, em 1927 Romano e em 1929, Anna Maria.
Cenas de um Equívoco com 800 e tal anos (também conhecido como Portugal) - XII - Reformados Activos
REFORMADOS ACTIVOS – SOMOS OS MELHORES
Ao menos num capítulo ninguém nos bate, seja na Europa, nas Américas ou na Oceânia: nas políticas sociais de integração e valorização dos reformados. Aí estamos na vanguarda, mas muito na vanguarda. De acordo, aliás, com estes novos tempos, em que a esperança de vida é maior e, portanto, não devem ser postas na prateleira pessoas ainda com tanto a dar à sociedade. Nos últimos tempos, quase não passa dia sem que haja notícias animadoras a este respeito. E nós que não sabíamos! Ora vejamos:
· O nosso Presidente da República é um reformado;
· O nosso ministro das Finanças é um reformado;
· O nosso anterior ministro das Finanças já era um reformado;
· O ministro das Obras Públicas é um reformado;
· Gestores activíssimos como Mira Amaral (lembram-se?) são reformados;
· O novo presidente da Galp, Murteira Nabo, é um reformado;
· Entre os autarcas, "centenas, se não milhares" de reformados – garantiu-o o presidente da ANMP (Associação Nacional de Municípios Portugueses);
· O presidente do Governo Regional da Madeira é um reformado;
E assim por diante...
Digam lá qual é o país da Europa que dá tanto e tão bom emprego a reformados?
Que valoriza os seus quadros independentemente de já estarem a ganhar uma pensãozita? Que combate a exclusão e valoriza a experiência dos mais (ou menos...) velhos? Ao menos neste domínio, ninguém faz melhor que nós. Ainda hão-de vir todos copiar este nosso tão generoso "Estado social"...
Joaquim Fidalgo, Jornalista.
E-mail enviado por CA.
Ao menos num capítulo ninguém nos bate, seja na Europa, nas Américas ou na Oceânia: nas políticas sociais de integração e valorização dos reformados. Aí estamos na vanguarda, mas muito na vanguarda. De acordo, aliás, com estes novos tempos, em que a esperança de vida é maior e, portanto, não devem ser postas na prateleira pessoas ainda com tanto a dar à sociedade. Nos últimos tempos, quase não passa dia sem que haja notícias animadoras a este respeito. E nós que não sabíamos! Ora vejamos:
· O nosso Presidente da República é um reformado;
· O nosso ministro das Finanças é um reformado;
· O nosso anterior ministro das Finanças já era um reformado;
· O ministro das Obras Públicas é um reformado;
· Gestores activíssimos como Mira Amaral (lembram-se?) são reformados;
· O novo presidente da Galp, Murteira Nabo, é um reformado;
· Entre os autarcas, "centenas, se não milhares" de reformados – garantiu-o o presidente da ANMP (Associação Nacional de Municípios Portugueses);
· O presidente do Governo Regional da Madeira é um reformado;
E assim por diante...
Digam lá qual é o país da Europa que dá tanto e tão bom emprego a reformados?
Que valoriza os seus quadros independentemente de já estarem a ganhar uma pensãozita? Que combate a exclusão e valoriza a experiência dos mais (ou menos...) velhos? Ao menos neste domínio, ninguém faz melhor que nós. Ainda hão-de vir todos copiar este nosso tão generoso "Estado social"...
Joaquim Fidalgo, Jornalista.
E-mail enviado por CA.
Cenas de um Equívoco com 800 e tal anos (também conhecido como Portugal) - XI - Protocolos
Protocolo entre o Governo e hospital espanhol é omisso.
FAMÍLIA DE CRIANÇA QUE MORREU APÓS PARTO EM BADAJOZ VAI PAGAR TRASLADAÇÃO.
Duas crianças portuguesas nasceram em Badajoz, na sequência do encerramento do bloco de partos de Elvas, mas uma das crianças faleceu, vítima de malformação. Os familiares queixam-se de terem agora de pagar os custos da trasladação do corpo da menina para Portugal.
18.06.2006 - 12h16 PUBLICO.PT
Se não existem condições em Elvas, então que se nasça em Badajoz. É a minha opinião. Mas quando se celebram protocolos, é necessário precaver situações básicas, como a que é relatada e não “em cima do joelho”, à boa maneira “Tuga”.
FAMÍLIA DE CRIANÇA QUE MORREU APÓS PARTO EM BADAJOZ VAI PAGAR TRASLADAÇÃO.
Duas crianças portuguesas nasceram em Badajoz, na sequência do encerramento do bloco de partos de Elvas, mas uma das crianças faleceu, vítima de malformação. Os familiares queixam-se de terem agora de pagar os custos da trasladação do corpo da menina para Portugal.
18.06.2006 - 12h16 PUBLICO.PT
Se não existem condições em Elvas, então que se nasça em Badajoz. É a minha opinião. Mas quando se celebram protocolos, é necessário precaver situações básicas, como a que é relatada e não “em cima do joelho”, à boa maneira “Tuga”.
sábado, junho 17, 2006
FDS - Ícones do Século XX - Eusébio
Futebolista português, nasceu a 25 de Janeiro de 1942, em Lourenço Marques (actual Maputo). Representou os clubes Sporting de Lourenço Marques (1959/1960), Sport Lisboa e Benfica (1960/1976) e Sport Clube Beira-Mar (1976/1977). Foi 64 vezes internacional e representou pela primeira vez a selecção nacional a 8 Outubro de 1961. Alinhou contra a Inglaterra a 23 de Outubro de 1963, fez parte da selecção europeia em 1964 e da do mundial em 1966. Foi considerado o melhor jogador da Europa em 1965, foi o melhor marcador do Mundial de 1966 e ainda o melhor futebolista do Mundial desse ano, segundo o jornal inglês News of the World.
Ao serviço do Benfica, Eusébio conquistou 10 campeonatos nacionais, 1 Taça dos Clubes Campeões Europeus e 5 Taças de Portugal. Foi também o melhor marcador do futebol português ao apontar 733 golos em 746 jogos.
Eusébio, o maior símbolo do Benfica e do futebol português era conhecido como a "pantera negra"; no Estádio da Luz foi colocada uma estátua em sua homenagem.
Dotado de uma velocidade e potência incomparáveis, é considerado um dos maiores jogadores da História do futebol. Em 2004, numa votação on-line organizada pela UEFA, foi votado como um dos 10 melhores jogadores europeus de sempre.
© 2004 Porto Editora, Lda.
domingo, junho 11, 2006
PORTUGAL - XII - Selecção Nacional de Futebol
O país está “mergulhado” numa “onda” de apoio à selecção nacional de futebol. E bem. Não esquecendo que após o encerramento do Campeonato Mundial de Futebol, continua a existir um país que está debilitado economicamente e onde uma grande parte da população, continua insatisfeita com a sua condição socio-económica, este é o momento de apoiar a selecção. É certo que para alguns, as escolhas do treinador não foram as mais correctas e, para outros (ao arautos da desgraça), se a selecção claudicar precocemente, virão rapidamente a terreiro anunciar “Eu não dizia? Eu é que tinha razão, o homem não percebe nada de futebol!”.
Quanto a mim, sinto orgulho nacional pela boa organização e pela forma como o povo português se divertiu nos estádios, no Campeonato Europeu de Futebol de Sub-21; sinto orgulho nacional ao ver a forma como o povo português, intra e além fronteiras recebe e apoia a comitiva nacional e sinto orgulho ao ver as crianças a cantar o Hino Nacional com satisfação e clamarem por jogadores portugueses.
Quanto à prestação da nossa equipa no campeonato, se os jogadores, treinadores e dirigentes, mostrarem Esforço, Dedicação e Organização, a Glória virá por acréscimo e seja qual for a classificação, todo o país continuará a apoiar a nossa Selecção.
Viva Portugal!
Quanto a mim, sinto orgulho nacional pela boa organização e pela forma como o povo português se divertiu nos estádios, no Campeonato Europeu de Futebol de Sub-21; sinto orgulho nacional ao ver a forma como o povo português, intra e além fronteiras recebe e apoia a comitiva nacional e sinto orgulho ao ver as crianças a cantar o Hino Nacional com satisfação e clamarem por jogadores portugueses.
Quanto à prestação da nossa equipa no campeonato, se os jogadores, treinadores e dirigentes, mostrarem Esforço, Dedicação e Organização, a Glória virá por acréscimo e seja qual for a classificação, todo o país continuará a apoiar a nossa Selecção.
Viva Portugal!
PORTUGAL - XI
Religião
A maioria dos Portugueses (cerca de 84% da população total segundo os resultados oficiais do Censos 2001), inscrevem-se numa tradição católica. A prática dominical do Catolicismo segundo um estudo da própria Igreja Católica (também de 2001) é realizada apenas por 1933677 católicos praticantes (18.7% da população total) e o número de comungantes é de 1065036 (10.3% da população total). Cerca de metade dos casamentos realizados são casamentos católicos (que têm validade legal automática). Nos dias de hoje ainda não é possível o "divórcio" católico mas ele está previsto no Direito Civil e tem prevalência legal sobre o compromisso religioso.
O protestantismo em Portugal possui várias denominações actuantes, sendo estas maioritariamente de cultos protestantes de imigração brasileira. A IURD é um exemplo prático dessa importação de costumes e religiões. Existem ainda minorias islâmicas e hindus, maioritariamente de emigrantes. A comunidade judaica em Portugal conseguiu manter-se, apesar de a Inquisição em Portugal ter sido das mais activas na Europa. A forma como o culto se desenvolveu na vila raiana de Belmonte é um dos exemplos de perseverança dos Judeus como unidade em Portugal. Aconteceu em Lisboa em 1506 um massacre de Judeus em que padeceram 30.000 crentes, um dos mais violentos na tradição europeia.
A Constituição Portuguesa garante liberdade de religião mas a igualdade entre religiões é contrariada pela existência da Concordata que dá benefícios específicos à Igreja Católica. É comum que em cerimónias oficiais públicas como inaugurações de edifícios haver a presença de um representante da Igreja Católica ou que à cerimónia oficial sejam associados actos religiosos católicos como bênçãos ou missas. O estatuto religioso dos políticos eleitos é normalmente considerado irrelevante pelos eleitores. A exemplo disso, os últimos Presidentes da República eram pessoas assumidamente laicas.
Igualdade de Género
Portugal é o país da União Europeia com maior população activa feminina mas, em grande medida devido ao tardio reconhecimento de plenitude de participação na vida cívica da mulher, é um dos países da UE em que maior é a assimetria entre homens e mulheres em termos de compensação financeira por trabalho idêntico. Às mulheres está vedado o direito a interromperem a gravidez caso assim o entendam, aspecto em que Portugal só é equiparável à Polónia dentro da UE. É ainda o 3º país da UE em termos de violência doméstica sobre as mulheres, atrás da Espanha e da Grécia. No entanto, vários relatórios da Amnistia Internacional e da APAV referem que o número de ocorrências é bastante maior do que as que são referidas. Segundo um estudo de Sofia Aboim realizado na série "modelos de conjungalidade" cerca de 1/3 das mulheres portuguesas não esperam que os seus esposos as assistam nas tarefas domésticas.
O protestantismo em Portugal possui várias denominações actuantes, sendo estas maioritariamente de cultos protestantes de imigração brasileira. A IURD é um exemplo prático dessa importação de costumes e religiões. Existem ainda minorias islâmicas e hindus, maioritariamente de emigrantes. A comunidade judaica em Portugal conseguiu manter-se, apesar de a Inquisição em Portugal ter sido das mais activas na Europa. A forma como o culto se desenvolveu na vila raiana de Belmonte é um dos exemplos de perseverança dos Judeus como unidade em Portugal. Aconteceu em Lisboa em 1506 um massacre de Judeus em que padeceram 30.000 crentes, um dos mais violentos na tradição europeia.
A Constituição Portuguesa garante liberdade de religião mas a igualdade entre religiões é contrariada pela existência da Concordata que dá benefícios específicos à Igreja Católica. É comum que em cerimónias oficiais públicas como inaugurações de edifícios haver a presença de um representante da Igreja Católica ou que à cerimónia oficial sejam associados actos religiosos católicos como bênçãos ou missas. O estatuto religioso dos políticos eleitos é normalmente considerado irrelevante pelos eleitores. A exemplo disso, os últimos Presidentes da República eram pessoas assumidamente laicas.
Igualdade de Género
Portugal é o país da União Europeia com maior população activa feminina mas, em grande medida devido ao tardio reconhecimento de plenitude de participação na vida cívica da mulher, é um dos países da UE em que maior é a assimetria entre homens e mulheres em termos de compensação financeira por trabalho idêntico. Às mulheres está vedado o direito a interromperem a gravidez caso assim o entendam, aspecto em que Portugal só é equiparável à Polónia dentro da UE. É ainda o 3º país da UE em termos de violência doméstica sobre as mulheres, atrás da Espanha e da Grécia. No entanto, vários relatórios da Amnistia Internacional e da APAV referem que o número de ocorrências é bastante maior do que as que são referidas. Segundo um estudo de Sofia Aboim realizado na série "modelos de conjungalidade" cerca de 1/3 das mulheres portuguesas não esperam que os seus esposos as assistam nas tarefas domésticas.
PORTUGAL - X
Gastronomia
A gastronomia é muito rica em variedade e do agrado de nacionais e estrangeiros em geral. Cada zona do país tem os seus pratos típicos, incluindo os mais diversificados alimentos, passando pelas carnes de gado, carneiro, porco e aves, pelos variados enchidos, pelas diversas espécies de peixe fresco e marisco (grande variedade de pratos de bacalhau). Entre os queijos sobressaem os da Serra da Estrela e de Azeitão, entre muitos outros.
Portugal é um país fortemente vinícola, sendo célebres os vinhos do Douro, do Alentejo e do Dão, os vinhos verdes do Minho, e os licorosos do Porto e da Madeira. A nível de doçaria, e por entre uma enorme variedade de receitas tradicionais, são muito famosos os chamados pastéis de Belém, mantendo-se o segredo da sua confecção bem guardado, assim como os "ovos moles de Aveiro", os "pastéis de Tentúgal", a "sericaia" ou o "pão-de-ló de Ovar", a par de muitos outros.
De entre os pratos típicos, são de destacar o cozido à portuguesa, o bacalhau à Braz, à Gomes de Sá ou em pastéis, as espetadas da Madeira, o cozido vulcânico dos Açores (S. Miguel), o leitão assado à moda da Bairrada os rojões de Aveiro e do Minho, a chanfana da Beira, a carne de porco à alentejana, típica da zona de Braga, os peixes grelhados(em todo o país), as tripas (da região do Porto), as pataniscas (da região de Lisboa) ou o gaspacho (do Alentejo e Algarve). A cozinha portuguesa influenciou também outras gastronomias, tais como a japonesa, com a introdução da tempura.
Turismo
Lista das regiões de turismo de Portugal
O Algarve, no sul de Portugal, é por excelência o ponto turístico de portugueses e estrangeiros. O clima e a temperatura da água são os principais factores que contribuem para o grande crescimento do turismo nesta região. A inauguração do aeroporto de Faro na década de 1960 contribuiu decisivamente para o afluxo de turistas das mais diferentes nacionalidades, em especial britânicos, alemães e escandinavos.
Lisboa atrai muitos turistas pela história, e pelo recheio de monumentos (como o Aqueduto das Águas Livres, a Sé Catedral, a Baixa Pombalina, a Torre de Belém e o Mosteiro dos Jerónimos. Pontos fortemente turísticos são os museus de Arte Antiga, dos Coches, e do Azulejo, a fundação Calouste Gulbenkian, o Centro Cultural de Belém e o teatro de ópera de São Carlos.
O Porto é uma cidade que vem conquistando um lugar de relevo no panorama cultural do país e da Europa. Foi Capital Europeia da Cultura em 2001. A Fundação de Serralves e a Casa da Música são de visita obrigatória, bem como a Torre dos Clérigos (ex-líbris da cidade) e a Sé. De destacar ainda o Teatro Nacional S. João, os Jardins do Palácio de Cristal e toda a zona do centro histórico.
A Madeira é também um pólo turístico, tanto pelo seu clima ameno durante todo o ano como pela sua excepcional gastronomia.
A Península de Setúbal tem das mais variadas características naturais e culturais destacando-se a Serra da Arrábida, as Praias de Almada e Sesimbra, a Baía Natural do Seixal, as salinas de Alcochete, os Moinhos de Maré, as embarcações típicas do Tejo e Sado, as antigas vilas piscatórias e toda a fauna e flora ribeirinha.
Na lista do Património Mundial encontram-se os centros históricos do Porto, Angra do Heroísmo, Guimarães, Évora e Sintra, bem como monumentos em Lisboa, Alcobaça, Batalha, Tomar, as gravuras paleolíticas ao longo do Rio Côa, a floresta laurissilva da Ilha da Madeira, e as paisagens vitivinícolas da Ilha do Pico e do Rio Douro.
Portugal é também um pais onde se pratica, além de muitos outros desportos, surf. Entre os melhores estão o Guincho, Peniche, Ericeira, Carcavelos, S. Pedro e S. João do Estoril, Costa da Caparica e São Torpes.
Outras atracções importantes turísticas são as cidades de Braga (Centro Histórico, Bom Jesus e Bracalândia), Bragança (Centro Histórico, Castelo e Teatro Municipal), (Chaves) (Centro Histórico e Termas), Coimbra (Universidade, Judiaria e Portugal dos Pequeninos) e Vila Real (Solar de Mateus e Teatro Municipal).
Portugal é um país fortemente vinícola, sendo célebres os vinhos do Douro, do Alentejo e do Dão, os vinhos verdes do Minho, e os licorosos do Porto e da Madeira. A nível de doçaria, e por entre uma enorme variedade de receitas tradicionais, são muito famosos os chamados pastéis de Belém, mantendo-se o segredo da sua confecção bem guardado, assim como os "ovos moles de Aveiro", os "pastéis de Tentúgal", a "sericaia" ou o "pão-de-ló de Ovar", a par de muitos outros.
De entre os pratos típicos, são de destacar o cozido à portuguesa, o bacalhau à Braz, à Gomes de Sá ou em pastéis, as espetadas da Madeira, o cozido vulcânico dos Açores (S. Miguel), o leitão assado à moda da Bairrada os rojões de Aveiro e do Minho, a chanfana da Beira, a carne de porco à alentejana, típica da zona de Braga, os peixes grelhados(em todo o país), as tripas (da região do Porto), as pataniscas (da região de Lisboa) ou o gaspacho (do Alentejo e Algarve). A cozinha portuguesa influenciou também outras gastronomias, tais como a japonesa, com a introdução da tempura.
Turismo
Lista das regiões de turismo de Portugal
O Algarve, no sul de Portugal, é por excelência o ponto turístico de portugueses e estrangeiros. O clima e a temperatura da água são os principais factores que contribuem para o grande crescimento do turismo nesta região. A inauguração do aeroporto de Faro na década de 1960 contribuiu decisivamente para o afluxo de turistas das mais diferentes nacionalidades, em especial britânicos, alemães e escandinavos.
Lisboa atrai muitos turistas pela história, e pelo recheio de monumentos (como o Aqueduto das Águas Livres, a Sé Catedral, a Baixa Pombalina, a Torre de Belém e o Mosteiro dos Jerónimos. Pontos fortemente turísticos são os museus de Arte Antiga, dos Coches, e do Azulejo, a fundação Calouste Gulbenkian, o Centro Cultural de Belém e o teatro de ópera de São Carlos.
O Porto é uma cidade que vem conquistando um lugar de relevo no panorama cultural do país e da Europa. Foi Capital Europeia da Cultura em 2001. A Fundação de Serralves e a Casa da Música são de visita obrigatória, bem como a Torre dos Clérigos (ex-líbris da cidade) e a Sé. De destacar ainda o Teatro Nacional S. João, os Jardins do Palácio de Cristal e toda a zona do centro histórico.
A Madeira é também um pólo turístico, tanto pelo seu clima ameno durante todo o ano como pela sua excepcional gastronomia.
A Península de Setúbal tem das mais variadas características naturais e culturais destacando-se a Serra da Arrábida, as Praias de Almada e Sesimbra, a Baía Natural do Seixal, as salinas de Alcochete, os Moinhos de Maré, as embarcações típicas do Tejo e Sado, as antigas vilas piscatórias e toda a fauna e flora ribeirinha.
Na lista do Património Mundial encontram-se os centros históricos do Porto, Angra do Heroísmo, Guimarães, Évora e Sintra, bem como monumentos em Lisboa, Alcobaça, Batalha, Tomar, as gravuras paleolíticas ao longo do Rio Côa, a floresta laurissilva da Ilha da Madeira, e as paisagens vitivinícolas da Ilha do Pico e do Rio Douro.
Portugal é também um pais onde se pratica, além de muitos outros desportos, surf. Entre os melhores estão o Guincho, Peniche, Ericeira, Carcavelos, S. Pedro e S. João do Estoril, Costa da Caparica e São Torpes.
Outras atracções importantes turísticas são as cidades de Braga (Centro Histórico, Bom Jesus e Bracalândia), Bragança (Centro Histórico, Castelo e Teatro Municipal), (Chaves) (Centro Histórico e Termas), Coimbra (Universidade, Judiaria e Portugal dos Pequeninos) e Vila Real (Solar de Mateus e Teatro Municipal).
PORTUGAL - IX
Arquitectura
A "Arquitectura Popular Portuguesa" marcou a arquitectura portuguesa dos anos 50 que prevaleceu até ao final do Salazarismo. Assiste-se hoje, em Portugal, a um fenómeno complementar e inovador, a arquitectura contemporânea, no âmbito da arquitectura portuguesa que, contrapõe a, conceitos velhos e conservadores de tradições e modos de operar, a uma intenção afirmada, de inovar o espaço e construí-lo com conceitos, materiais e técnicas que permitam viver em pleno a contemporaneidade. A arquitectura contemporânea cruza várias gerações em simultâneo que marcaram e continuam a marcar arquitectura portuguesa, desde meados do século XX até aos nossos dias. Fernando Távora, Manuel Taínha, Álvaro Siza, Victor Figueiredo, Gonçalo Byrne, Eduardo Souto Moura, Filipe Oliveira Dias e Carrilho da Graça são os arquitectos que traduzem o que de melhor se produz, de arquitectura, em portugal. No entanto, estes projectos totalizam uma pequeníssima parte das construções efectuadas no país, que são na sua grande maioria totalmente desprovidas de rigor e harmonização urbanístico. Portugal é o único país da UE em que o PDM das autarquias não tem instrumentos de harmonização de projectos apresentados ou meios para combater a construção que não esteja de acordo com a lei. Se ao fim de 30 dias uma autarquia não se pronunciar sobre um determinado projecto ele está aprovado tacitamente, independentemente das suas valências estéticas, funcionais ou volumetria.
Literatura
Na literatura portuguesa, é eminente a poesia, estando entre os maiores poetas portugueses de todos os tempos Luís de Camões e Fernando Pessoa, aos quais se pode acrescentar Cesário Verde, Florbela Espanca, António Ramos Rosa, Mário Cesariny, Antero de Quental e Herberto Helder, entre outros. Na prosa, Damião de Góis, o Padre António Vieira, Almeida Garrett, Eça de Queirós, Camilo Castelo Branco, Miguel Torga, Fernando Namora, José Cardoso Pires, António Lobo Antunes e José Saramago (prémio Nobel) são nomes de grande relevo. No teatro, destaca-se a figura maior de Gil Vicente, séc. XV.
Música
A música tradicional portuguesa é variada e muito rica. Do folclore fazem parte as danças do vira, do Minho, dos Pauliteiros de Miranda, da zona mirandesa, do Corridinho do Algarve ou do Bailinho, da Madeira. Instrumentos típicos são o cavaquinho, a gaita-de-foles, o acordeão, o violino, os tambores, a guitarra portuguesa (instrumento característico do fado) e uma variedade de instrumentos de sopro e percussão.
O mais conhecido estilo de música português é o Fado, cuja intérprete mais célebre foi Amália Rodrigues. Mais recentemente, através dos Madredeus, cuja vocalista é a conhecida Teresa Salgueiro, e pelas cantoras Mariza e Dulce Pontes, a música portuguesa além fronteiras tem atingido um patamar de reconhecimento internacional e tem ajudado a divulgar a língua portuguesa em todo o mundo.
Ainda na cultura popular existem as bandas filarmónicas que representam cada localidade e tocam vários estilos de música, desde a popular à clássica, sendo as bandas portuguesas das que melhor qualidade artística têm. Em Portugal existem nomes de grande relevância nas filarmónicas, tais como: Ilídio Costa, Carlos Marques, Alberto Madureira, José Raminhos, Amilcar Morais, etc.
Referências da canção de finais do século XX (principalmente do período pré e pós revolucionário) são Zeca Afonso, Sérgio Godinho, os Trovante entre outros. Mesmo sendo ainda o fado o género mais conhecido além fronteiras, a "nova" música portuguesa também tem um papel importante, demonstrando grande qualidade. Jorge Palma, Rui Veloso, Clã, GNR, Ornatos Violeta, Xutos & Pontapés, Moonspell, Da Weasel, Fingertips e Primitive Reason são apenas alguns dos nomes mais conhecidos, indo do Rock, à pop-electrónica, ao rap, entre outros estilos.
Na música erudita, as grandes referências actuais são os pianistas Artur Pizarro, Maria João Pires e Sequeira Costa.
A "Arquitectura Popular Portuguesa" marcou a arquitectura portuguesa dos anos 50 que prevaleceu até ao final do Salazarismo. Assiste-se hoje, em Portugal, a um fenómeno complementar e inovador, a arquitectura contemporânea, no âmbito da arquitectura portuguesa que, contrapõe a, conceitos velhos e conservadores de tradições e modos de operar, a uma intenção afirmada, de inovar o espaço e construí-lo com conceitos, materiais e técnicas que permitam viver em pleno a contemporaneidade. A arquitectura contemporânea cruza várias gerações em simultâneo que marcaram e continuam a marcar arquitectura portuguesa, desde meados do século XX até aos nossos dias. Fernando Távora, Manuel Taínha, Álvaro Siza, Victor Figueiredo, Gonçalo Byrne, Eduardo Souto Moura, Filipe Oliveira Dias e Carrilho da Graça são os arquitectos que traduzem o que de melhor se produz, de arquitectura, em portugal. No entanto, estes projectos totalizam uma pequeníssima parte das construções efectuadas no país, que são na sua grande maioria totalmente desprovidas de rigor e harmonização urbanístico. Portugal é o único país da UE em que o PDM das autarquias não tem instrumentos de harmonização de projectos apresentados ou meios para combater a construção que não esteja de acordo com a lei. Se ao fim de 30 dias uma autarquia não se pronunciar sobre um determinado projecto ele está aprovado tacitamente, independentemente das suas valências estéticas, funcionais ou volumetria.
Literatura
Na literatura portuguesa, é eminente a poesia, estando entre os maiores poetas portugueses de todos os tempos Luís de Camões e Fernando Pessoa, aos quais se pode acrescentar Cesário Verde, Florbela Espanca, António Ramos Rosa, Mário Cesariny, Antero de Quental e Herberto Helder, entre outros. Na prosa, Damião de Góis, o Padre António Vieira, Almeida Garrett, Eça de Queirós, Camilo Castelo Branco, Miguel Torga, Fernando Namora, José Cardoso Pires, António Lobo Antunes e José Saramago (prémio Nobel) são nomes de grande relevo. No teatro, destaca-se a figura maior de Gil Vicente, séc. XV.
Música
A música tradicional portuguesa é variada e muito rica. Do folclore fazem parte as danças do vira, do Minho, dos Pauliteiros de Miranda, da zona mirandesa, do Corridinho do Algarve ou do Bailinho, da Madeira. Instrumentos típicos são o cavaquinho, a gaita-de-foles, o acordeão, o violino, os tambores, a guitarra portuguesa (instrumento característico do fado) e uma variedade de instrumentos de sopro e percussão.
O mais conhecido estilo de música português é o Fado, cuja intérprete mais célebre foi Amália Rodrigues. Mais recentemente, através dos Madredeus, cuja vocalista é a conhecida Teresa Salgueiro, e pelas cantoras Mariza e Dulce Pontes, a música portuguesa além fronteiras tem atingido um patamar de reconhecimento internacional e tem ajudado a divulgar a língua portuguesa em todo o mundo.
Ainda na cultura popular existem as bandas filarmónicas que representam cada localidade e tocam vários estilos de música, desde a popular à clássica, sendo as bandas portuguesas das que melhor qualidade artística têm. Em Portugal existem nomes de grande relevância nas filarmónicas, tais como: Ilídio Costa, Carlos Marques, Alberto Madureira, José Raminhos, Amilcar Morais, etc.
Referências da canção de finais do século XX (principalmente do período pré e pós revolucionário) são Zeca Afonso, Sérgio Godinho, os Trovante entre outros. Mesmo sendo ainda o fado o género mais conhecido além fronteiras, a "nova" música portuguesa também tem um papel importante, demonstrando grande qualidade. Jorge Palma, Rui Veloso, Clã, GNR, Ornatos Violeta, Xutos & Pontapés, Moonspell, Da Weasel, Fingertips e Primitive Reason são apenas alguns dos nomes mais conhecidos, indo do Rock, à pop-electrónica, ao rap, entre outros estilos.
Na música erudita, as grandes referências actuais são os pianistas Artur Pizarro, Maria João Pires e Sequeira Costa.
PORTUGAL - VIII
Demografia
População de Portugal (INE, Lisboa)
Ano Total Variação Ano Total Variação
1801 2.845.990 - 1940 7.722.152 13,1%
1849 3.411.454 19,9% 1950 8.510.240 10,2%
1864 4.188.419 22,8% 1960 8.851.240 4,0%
1890 5.049.729 20,5% 1970 8.648.369 -2,3%
1911 5.969.056 18,2% 1981 9.833.041 13,7%
1920 6.032.991 1,1% 1991 9.862.540 0,3%
1930 6.825.883 13,1% 2001 10.356.117 5,0%
Os Portugueses são de população europeia mediterrânica. Na sua origem está essencialmente uma mistura de tribos Celtas e Iberas (chamados Celtiberos, como os Lusitanos, os Calaicos ou Gallaeci e os Cónios, entre outras menos significativas. Outras influências importantes foram também os Romanos (a Língua portuguesa deriva do Latim), os Visigodos e os Suevos, todos os quais povoaram o que é hoje território português. Influências menores foram os Gregos e os Fenícios-Cartagineses (com pequenas feitorias comerciais costeiras semi-permanentes), os Vândalos (Silingos e Asdingos) e os Alanos (ambos expulsos ou parcialmente integrados pelos Visigodos) e os Mouros (predominantemente no sul). Com os Descobrimentos deu-se um grande afluxo de população africana à Capital do país, Lisboa, que se manteve durante os séculos seguintes.
Segundo o Instituto Nacional de Estatística (ine.pt), em 2004 Portugal teria uma população estimada em 10.529.525 indivíduos, uma subida de 0,52% face ao ano anterior, o que é um abrandamento quando comparado com os 0,64% de 2003. O último censo data de 2001. Estes valores representam uma densidade populacional de 107 pessoas por quilómetro quadrado, ou 277 por milha quadrada.
O afluxo de imigrantes é responsável por um crescimento de 0,45%, enquanto o crescimento natural (nascimentos menos os óbitos) correspondeu a um incremento de 0,07%.
Em 2004 os nascimentos diminuíram 2,9% face a 2003, enquanto os óbitos sofreram uma redução de 6,2%: Portugal registou 109.356 nascimentos em 2004, menos 3.233 face a 2003. O número de óbitos foi de 102.371, invertendo a tendência de subida registada nos três anos anteriores.
Idiomas
Ver artigos principais: língua portuguesa, língua mirandesa.
Portugal tem duas línguas oficiais. Utilizado pela totalidade da população é o português, a segunda língua de origem latina mais falada no mundo e uma das línguas de trabalho em diversas organizações internacionais. A língua portuguesa, que descende da língua galaico-portuguesa falada na Idade Média no noroeste peninsular, tem vários dialectos. A língua mirandesa tem origem no asturo-leonês e é reconhecida oficialmente desde 1999 e ensinada nas escolas do concelho de Miranda do Douro e de parte do concelho de Vimioso. O seu uso, no entanto, é bastante restrito, estando em curso acções que garantam os direitos linguísticos à sua comunidade falante.
População de Portugal (INE, Lisboa)
Ano Total Variação Ano Total Variação
1801 2.845.990 - 1940 7.722.152 13,1%
1849 3.411.454 19,9% 1950 8.510.240 10,2%
1864 4.188.419 22,8% 1960 8.851.240 4,0%
1890 5.049.729 20,5% 1970 8.648.369 -2,3%
1911 5.969.056 18,2% 1981 9.833.041 13,7%
1920 6.032.991 1,1% 1991 9.862.540 0,3%
1930 6.825.883 13,1% 2001 10.356.117 5,0%
Os Portugueses são de população europeia mediterrânica. Na sua origem está essencialmente uma mistura de tribos Celtas e Iberas (chamados Celtiberos, como os Lusitanos, os Calaicos ou Gallaeci e os Cónios, entre outras menos significativas. Outras influências importantes foram também os Romanos (a Língua portuguesa deriva do Latim), os Visigodos e os Suevos, todos os quais povoaram o que é hoje território português. Influências menores foram os Gregos e os Fenícios-Cartagineses (com pequenas feitorias comerciais costeiras semi-permanentes), os Vândalos (Silingos e Asdingos) e os Alanos (ambos expulsos ou parcialmente integrados pelos Visigodos) e os Mouros (predominantemente no sul). Com os Descobrimentos deu-se um grande afluxo de população africana à Capital do país, Lisboa, que se manteve durante os séculos seguintes.
Segundo o Instituto Nacional de Estatística (ine.pt), em 2004 Portugal teria uma população estimada em 10.529.525 indivíduos, uma subida de 0,52% face ao ano anterior, o que é um abrandamento quando comparado com os 0,64% de 2003. O último censo data de 2001. Estes valores representam uma densidade populacional de 107 pessoas por quilómetro quadrado, ou 277 por milha quadrada.
O afluxo de imigrantes é responsável por um crescimento de 0,45%, enquanto o crescimento natural (nascimentos menos os óbitos) correspondeu a um incremento de 0,07%.
Em 2004 os nascimentos diminuíram 2,9% face a 2003, enquanto os óbitos sofreram uma redução de 6,2%: Portugal registou 109.356 nascimentos em 2004, menos 3.233 face a 2003. O número de óbitos foi de 102.371, invertendo a tendência de subida registada nos três anos anteriores.
Idiomas
Ver artigos principais: língua portuguesa, língua mirandesa.
Portugal tem duas línguas oficiais. Utilizado pela totalidade da população é o português, a segunda língua de origem latina mais falada no mundo e uma das línguas de trabalho em diversas organizações internacionais. A língua portuguesa, que descende da língua galaico-portuguesa falada na Idade Média no noroeste peninsular, tem vários dialectos. A língua mirandesa tem origem no asturo-leonês e é reconhecida oficialmente desde 1999 e ensinada nas escolas do concelho de Miranda do Douro e de parte do concelho de Vimioso. O seu uso, no entanto, é bastante restrito, estando em curso acções que garantam os direitos linguísticos à sua comunidade falante.
PORTUGAL - VII
Economia
O crescimento económico português esteve acima da média da União Europeia na maior parte da década de 1990 mas encontra-se agora abaixo da média dos 25 estados-membros. O PIB per capita ronda os 76% da média da região. O PIB português cresceu 1% em termos reais em 2004 e espera-se que cresca 1,8% (FMI) em 2005. No último trimestre de 2004, a taxa de desemprego era de 7,1%, abaixo da média europeia. Em 2006 Portugal surge no 33º lugar no ranking mundial.
Desde 1985, o país entrou num processo de modernização num ambiente bastante estável (1985 até à actualidade) e juntou-se à Comunidade Económica Europeia em 1986. Os sucessivos governos fizeram várias reformas, privatizaram muitas empresas controladas pelo Estado e liberalizaram áreas-chave da economia, incluindo os sectores das telecomunicações e financeiros. Portugal desenvolveu uma economia crescentemente baseada em serviços e foi um dos onze membros fundadores do Euro em 1999, com critérios muito restritos. Começou a circular a sua nova moeda a 1 de Janeiro de 2002 com 11 outros estados membros da UE.
Com o recurso a fundos da União Europeia, o país fez nas duas últimas décadas investimentos avultados em infra-estruturas, dispondo hoje de uma rede extensa de auto-estradas e beneficiando em geral de boas acessibilidades rodoviárias e ferroviárias.
Com um passado predominantemente agrícola, actualmente a estrutura da economia baseia-se nos serviços e na indústria, que representam 67,8% e 28,2% do VAB (Fonte: INE, 2004).
As oliveiras (4000 km²), os vinhedos (3750 km²), o trigo (3000 km²) e o milho (2680 km²) são produzidos em áreas bastante vastas. Os vinhos e azeites portugueses são bastante apreciados devido à sua qualidade. Também, Portugal é produtor de fruta de qualidade, nomeadamente as laranjas algarvias e a pêra rocha da região Oeste. Outras produções são de horticultura ou floricultura, como a beterraba doce, óleo de girassol e tabaco.
Os recursos naturais, tais como os bosques que cobrem cerca de 34% do país, principalmente pinheiros (13500 km²), sobreiros (6800 km²), azinheiras (5340 km²) e eucaliptos (2430 km²). A cortiça tem uma produção bastante significativa: Portugal produz metade da cortiça produzida no mundo. Recursos minerais significativos são o volfrâmio, o estanho e o urânio.
As maiores indústrias transformadoras são os têxteis, calçado, cabedal, mobiliário, mármores, cerâmica (de destacar a Vista Alegre) e a cortiça. As indústrias modernas desenvolveram-se significativamente: refinarias de petróleo, petroquímica, produção de cimento, indústrias do automóvel e navais, indústrias eléctricas e electrónicas, maquinaria e indústrias do papel. Portugal tem um complexo de indústrias petroquímicas em Sines, dotado de um porto. A indústria automóvel localiza-se em Palmela (a maior infra-estrutura é a Autoeuropa), Setúbal, Porto, Aveiro, Braga, Santarém e Azambuja.
O balanço comercial português é negativo. O país compra principalmente dentro da União Europeia: Espanha, Alemanha, França, Itália e Reino Unido. E, também, vende a maioria dos seus produtos dentro da União: Alemanha, Espanha e França são os parceiros principais.
O crescimento económico português esteve acima da média da União Europeia na maior parte da década de 1990 mas encontra-se agora abaixo da média dos 25 estados-membros. O PIB per capita ronda os 76% da média da região. O PIB português cresceu 1% em termos reais em 2004 e espera-se que cresca 1,8% (FMI) em 2005. No último trimestre de 2004, a taxa de desemprego era de 7,1%, abaixo da média europeia. Em 2006 Portugal surge no 33º lugar no ranking mundial.
Desde 1985, o país entrou num processo de modernização num ambiente bastante estável (1985 até à actualidade) e juntou-se à Comunidade Económica Europeia em 1986. Os sucessivos governos fizeram várias reformas, privatizaram muitas empresas controladas pelo Estado e liberalizaram áreas-chave da economia, incluindo os sectores das telecomunicações e financeiros. Portugal desenvolveu uma economia crescentemente baseada em serviços e foi um dos onze membros fundadores do Euro em 1999, com critérios muito restritos. Começou a circular a sua nova moeda a 1 de Janeiro de 2002 com 11 outros estados membros da UE.
Com o recurso a fundos da União Europeia, o país fez nas duas últimas décadas investimentos avultados em infra-estruturas, dispondo hoje de uma rede extensa de auto-estradas e beneficiando em geral de boas acessibilidades rodoviárias e ferroviárias.
Com um passado predominantemente agrícola, actualmente a estrutura da economia baseia-se nos serviços e na indústria, que representam 67,8% e 28,2% do VAB (Fonte: INE, 2004).
As oliveiras (4000 km²), os vinhedos (3750 km²), o trigo (3000 km²) e o milho (2680 km²) são produzidos em áreas bastante vastas. Os vinhos e azeites portugueses são bastante apreciados devido à sua qualidade. Também, Portugal é produtor de fruta de qualidade, nomeadamente as laranjas algarvias e a pêra rocha da região Oeste. Outras produções são de horticultura ou floricultura, como a beterraba doce, óleo de girassol e tabaco.
Os recursos naturais, tais como os bosques que cobrem cerca de 34% do país, principalmente pinheiros (13500 km²), sobreiros (6800 km²), azinheiras (5340 km²) e eucaliptos (2430 km²). A cortiça tem uma produção bastante significativa: Portugal produz metade da cortiça produzida no mundo. Recursos minerais significativos são o volfrâmio, o estanho e o urânio.
As maiores indústrias transformadoras são os têxteis, calçado, cabedal, mobiliário, mármores, cerâmica (de destacar a Vista Alegre) e a cortiça. As indústrias modernas desenvolveram-se significativamente: refinarias de petróleo, petroquímica, produção de cimento, indústrias do automóvel e navais, indústrias eléctricas e electrónicas, maquinaria e indústrias do papel. Portugal tem um complexo de indústrias petroquímicas em Sines, dotado de um porto. A indústria automóvel localiza-se em Palmela (a maior infra-estrutura é a Autoeuropa), Setúbal, Porto, Aveiro, Braga, Santarém e Azambuja.
O balanço comercial português é negativo. O país compra principalmente dentro da União Europeia: Espanha, Alemanha, França, Itália e Reino Unido. E, também, vende a maioria dos seus produtos dentro da União: Alemanha, Espanha e França são os parceiros principais.
PORTUGAL - VI
Geografia e Clima
Situado no extremo sudoeste da Europa, Portugal Continental faz fronteira apenas com um outro país, a Espanha. O território é dividido no continente pelo rio principal, o Tejo. Ao norte, a paisagem é montanhosa nas zonas do interior com planaltos, intercalados por áreas que permitem o desenvolvimento da agricultura. A sul, até ao Algarve, o relevo é caracterizado por planícies, sendo as serras esporádicas. Outros rios principais são o Douro, o Minho e o Guadiana, que tal como o Tejo nascem em Espanha. Outro rio importante, o Mondego, nasce na Serra da Estrela (as mais altas montanhas de Portugal Continental - 1991 m de altitude máxima). As ilhas dos Açores e Madeira são localizadas no rift médio do Oceano Atlântico; algumas das ilhas tiveram actividade vulcânica recente. Originalmente formada por duas ilhas, a Ilha de São Miguel foi unida por uma erupção vulcânica em 1563. O último vulcão a entrar em erupção foi o Vulcão dos Capelinhos em 1957, na parte ocidental da Ilha do Faial, aumentando a área dessa ilha. O Banco D. João de Castro é um grande vulcão submarino que se situa entre as ilhas Terceira e São Miguel e está 14 m abaixo da superfície do mar. Entrou em erupção em 1720 e formou uma ilha, que permaneceu acima da tona de água durante vários anos. Uma nova ilha poderá surgir num futuro não muito distante. O ponto mais alto de Portugal, é o Monte Pico na Ilha do Pico, um antigo vulcão que atinge 2351 m de altitude.
A costa portuguesa é extensa: tem 943 km em Portugal continental, 667 km nos Açores, 250 km na Madeira e nas Ilhas Selvagens. A costa formou belas praias, com variedade entre falésias e areais. Na Ilha de Porto Santo uma formação de dunas chama muitos turistas. Uma característica importante na costa portuguesa é a Ria de Aveiro, estuário do Rio Vouga, perto da cidade de Aveiro, com 45km de comprimento e um máximo de 11 km de largura, rica em peixe e aves marinhas. Existem quatro canais, e entre estes várias ilhas e ilhotas, e é onde quatro rios encontram o oceano. Com a formação de cordões litorais definiu-se uma laguna, vista como um dos elementos hidrográficos mais marcantes da costa portuguesa. Portugal possuiu uma das maiores zonas económicas exclusivas (ZEE) da Europa, cobrindo 1 727 408 km².
Em Portugal continental, as temperaturas médias anuais são 13ºC no norte e 18ºC no sul. As ilhas da Madeira e dos Açores, devido à sua localização no Atlântico, são mais húmidas e chuvosas, e com um intervalo de temperaturas menor. Normalmente, os meses da Primavera e Verão são ensolarados e as temperaturas são altas durante os meses secos de Julho e Agosto, com um máximo no centro do país entre 30ºC e 35ºC, mas geralmente mais altas no Alentejo. O Outono e o Inverno são tipicamente ventosos e chuvosos, mas os dias amenos e de sol não são raros, e as temperaturas só muito ocasionalmente descem abaixo dos 5ºC, ficando-se pelos 10ºC na maioria dos casos. A neve é comum nas áreas montanhosas do Norte, especialmente na Serra da Estrela. O clima português é classificado como Temperado Mediterrânico.
Principais Cidades
Lisboa (cerca de 550 000 habitantes - 2,6 milhões de habitantes na Grande Lisboa) é a capital desde o século XII, a maior cidade do país e principal pólo económico, detendo o principal porto marítimo e aeroporto portugueses. Outras cidades importantes são as do Porto, (cerca de 260 000 habitantes - 1,3 milhões no Grande Porto) a segunda maior cidade e porto marítimo, Aveiro, Braga (Cidade dos Arcebispos), Coimbra (cidade com a mais antiga universidade do país), Évora, Faro, Setúbal e Viseu. Na área metropolitana de Lisboa existem cidades com grande densidade populacional como Agualva-Cacém e Queluz (concelho de Sintra), Amadora, Almada, Seixal e Odivelas. Na área metropolitana do Porto as localidades mais povoadas são Vila Nova de Gaia, Maia e Matosinhos. Na região autónoma da Madeira a principal cidade é o Funchal. Nos Açores existem três cidades principais que correspondem a ex-capitais de distrito, sendo elas Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, Angra do Heroísmo na ilha da Terceira e Horta na ilha do Faial.
Situado no extremo sudoeste da Europa, Portugal Continental faz fronteira apenas com um outro país, a Espanha. O território é dividido no continente pelo rio principal, o Tejo. Ao norte, a paisagem é montanhosa nas zonas do interior com planaltos, intercalados por áreas que permitem o desenvolvimento da agricultura. A sul, até ao Algarve, o relevo é caracterizado por planícies, sendo as serras esporádicas. Outros rios principais são o Douro, o Minho e o Guadiana, que tal como o Tejo nascem em Espanha. Outro rio importante, o Mondego, nasce na Serra da Estrela (as mais altas montanhas de Portugal Continental - 1991 m de altitude máxima). As ilhas dos Açores e Madeira são localizadas no rift médio do Oceano Atlântico; algumas das ilhas tiveram actividade vulcânica recente. Originalmente formada por duas ilhas, a Ilha de São Miguel foi unida por uma erupção vulcânica em 1563. O último vulcão a entrar em erupção foi o Vulcão dos Capelinhos em 1957, na parte ocidental da Ilha do Faial, aumentando a área dessa ilha. O Banco D. João de Castro é um grande vulcão submarino que se situa entre as ilhas Terceira e São Miguel e está 14 m abaixo da superfície do mar. Entrou em erupção em 1720 e formou uma ilha, que permaneceu acima da tona de água durante vários anos. Uma nova ilha poderá surgir num futuro não muito distante. O ponto mais alto de Portugal, é o Monte Pico na Ilha do Pico, um antigo vulcão que atinge 2351 m de altitude.
A costa portuguesa é extensa: tem 943 km em Portugal continental, 667 km nos Açores, 250 km na Madeira e nas Ilhas Selvagens. A costa formou belas praias, com variedade entre falésias e areais. Na Ilha de Porto Santo uma formação de dunas chama muitos turistas. Uma característica importante na costa portuguesa é a Ria de Aveiro, estuário do Rio Vouga, perto da cidade de Aveiro, com 45km de comprimento e um máximo de 11 km de largura, rica em peixe e aves marinhas. Existem quatro canais, e entre estes várias ilhas e ilhotas, e é onde quatro rios encontram o oceano. Com a formação de cordões litorais definiu-se uma laguna, vista como um dos elementos hidrográficos mais marcantes da costa portuguesa. Portugal possuiu uma das maiores zonas económicas exclusivas (ZEE) da Europa, cobrindo 1 727 408 km².
Em Portugal continental, as temperaturas médias anuais são 13ºC no norte e 18ºC no sul. As ilhas da Madeira e dos Açores, devido à sua localização no Atlântico, são mais húmidas e chuvosas, e com um intervalo de temperaturas menor. Normalmente, os meses da Primavera e Verão são ensolarados e as temperaturas são altas durante os meses secos de Julho e Agosto, com um máximo no centro do país entre 30ºC e 35ºC, mas geralmente mais altas no Alentejo. O Outono e o Inverno são tipicamente ventosos e chuvosos, mas os dias amenos e de sol não são raros, e as temperaturas só muito ocasionalmente descem abaixo dos 5ºC, ficando-se pelos 10ºC na maioria dos casos. A neve é comum nas áreas montanhosas do Norte, especialmente na Serra da Estrela. O clima português é classificado como Temperado Mediterrânico.
Principais Cidades
Lisboa (cerca de 550 000 habitantes - 2,6 milhões de habitantes na Grande Lisboa) é a capital desde o século XII, a maior cidade do país e principal pólo económico, detendo o principal porto marítimo e aeroporto portugueses. Outras cidades importantes são as do Porto, (cerca de 260 000 habitantes - 1,3 milhões no Grande Porto) a segunda maior cidade e porto marítimo, Aveiro, Braga (Cidade dos Arcebispos), Coimbra (cidade com a mais antiga universidade do país), Évora, Faro, Setúbal e Viseu. Na área metropolitana de Lisboa existem cidades com grande densidade populacional como Agualva-Cacém e Queluz (concelho de Sintra), Amadora, Almada, Seixal e Odivelas. Na área metropolitana do Porto as localidades mais povoadas são Vila Nova de Gaia, Maia e Matosinhos. Na região autónoma da Madeira a principal cidade é o Funchal. Nos Açores existem três cidades principais que correspondem a ex-capitais de distrito, sendo elas Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, Angra do Heroísmo na ilha da Terceira e Horta na ilha do Faial.
PORTUGAL - V
Divisão administrativa
As principais divisões administrativas de Portugal são, ainda, os 18 distritos no continente e as duas Regiões Autónomas dos Açores e Madeira, que se subdividem em 308 concelhos e 4257 freguesias. Mas o país tem muitas outras formas de organização territorial. Veja subdivisões de Portugal para mais informações.
Distritos
Aveiro, Beja, Braga, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Faro, Guarda, Leiria, Lisboa, Portalegre, Porto, Santarém, Setúbal, Viana do Castelo, Viseu e Vila Real
Regiões Autónomas
Açores, Madeira.
Política
Em Portugal existem quatro Órgãos de Soberania: o Presidente da República (chefe de estado), a Assembleia da República (poder legislativo) (Parlamento), o Governo (poder executivo) e os Tribunais (poder judicial). Vigora o sistema semi-presidencialista.
O Presidente da República é o Chefe de Estado e é eleito por sufrágio universal para um mandato de cinco anos, exercendo uma função tripla de fiscalização sobre a actividade do Governo, de comando como Comandante Supremo das Forças Armadas (Exército, Armada, Força Aérea, Guarda Nacional Republicana) e de representação formal do Estado português no exterior.
A Assembleia da República, que reúne em Lisboa, no Palácio de São Bento, é eleita para um mandato de quatro anos. Neste momento conta com 230 deputados, eleitos em 22 círculos plurinominais em listas de partidos.
O Governo é chefiado pelo Primeiro-Ministro, que é por regra o líder do partido mais votado em cada eleição legislativa e é convidado nessa forma pelo Presidente da República para formar Governo. É o Primeiro-Ministro quem nomeia os Ministros.
Os Tribunais administram a justiça em nome do povo, defendendo os direitos e interesses dos cidadãos, impedir a violação da legalidade democrática e dirimir os conflitos de interesses que ocorram entre diversas entidades.
Desde 1975, o panorama político português tem sido dominado por dois partidos: o Partido Socialista (PS) e o Partido Social-democrata (PSD). Estes partidos têm dividido as tarefas de governar e administrar a maioria das autarquias praticamente desde a instauração da democracia. No entanto, partidos como o Partido Comunista Português (PCP), que detém ainda a presidência de autarquias e uma grande influência junto do movimento sindical ou o Partido Popular (CDS-PP) (que já governou o país em coligação com o PS e com o PSD) são também importantes no xadrez político. Para além destes têm assento no Parlamento os residuais Bloco de Esquerda (BE) e Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV).
Distritos
Aveiro, Beja, Braga, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Faro, Guarda, Leiria, Lisboa, Portalegre, Porto, Santarém, Setúbal, Viana do Castelo, Viseu e Vila Real
Regiões Autónomas
Açores, Madeira.
Política
Em Portugal existem quatro Órgãos de Soberania: o Presidente da República (chefe de estado), a Assembleia da República (poder legislativo) (Parlamento), o Governo (poder executivo) e os Tribunais (poder judicial). Vigora o sistema semi-presidencialista.
O Presidente da República é o Chefe de Estado e é eleito por sufrágio universal para um mandato de cinco anos, exercendo uma função tripla de fiscalização sobre a actividade do Governo, de comando como Comandante Supremo das Forças Armadas (Exército, Armada, Força Aérea, Guarda Nacional Republicana) e de representação formal do Estado português no exterior.
A Assembleia da República, que reúne em Lisboa, no Palácio de São Bento, é eleita para um mandato de quatro anos. Neste momento conta com 230 deputados, eleitos em 22 círculos plurinominais em listas de partidos.
O Governo é chefiado pelo Primeiro-Ministro, que é por regra o líder do partido mais votado em cada eleição legislativa e é convidado nessa forma pelo Presidente da República para formar Governo. É o Primeiro-Ministro quem nomeia os Ministros.
Os Tribunais administram a justiça em nome do povo, defendendo os direitos e interesses dos cidadãos, impedir a violação da legalidade democrática e dirimir os conflitos de interesses que ocorram entre diversas entidades.
Desde 1975, o panorama político português tem sido dominado por dois partidos: o Partido Socialista (PS) e o Partido Social-democrata (PSD). Estes partidos têm dividido as tarefas de governar e administrar a maioria das autarquias praticamente desde a instauração da democracia. No entanto, partidos como o Partido Comunista Português (PCP), que detém ainda a presidência de autarquias e uma grande influência junto do movimento sindical ou o Partido Popular (CDS-PP) (que já governou o país em coligação com o PS e com o PSD) são também importantes no xadrez político. Para além destes têm assento no Parlamento os residuais Bloco de Esquerda (BE) e Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV).
PORTUGAL - IV
Uma parte do seu território foi conhecida outrora pelo nome de Lusitânia; foi originalmente habitado por populações iberas de origem indo-europeia e por celtas, fez parte do Império Romano e foi posteriormente ocupado pelos Visigodos e mais tarde pelos Mouros. Independente desde 1139 (reconhecido pelo rei de Castela em 1143 e pelo Papa em 1179), Portugal é a mais antiga nação da Europa. A independência de Portugal seria assegurada dois séculos depois com a derrota dos castelhanos em Aljubarrota, em 1385, e colocada em causa na sequência de uma crise de sucessão, em 1580, que colocaria o Reino nas mãos dos Espanhóis (dinastia Filipina) sob a alçada de uma união política; seria por fim restaurada em 1640 e o trono entregue a D. João IV.
Avizinhando-se o final das conquistas terrestres aos Mouros, Portugal virou-se para o mar onde se tornou dominante; inspirados pelo infante D. Henrique, o Navegador, os seus navegadores descobriram caminhos marítimos para regiões da América, África e do Oriente tendo descoberto o caminho por mar, para a maioria dos países africanos; daí obteve grande supremacia económica, política e cultural nessa altura. No período de expansão, os Portugueses estabeleceram enclaves comerciais em lugares tão remotos como nas Molucas e na China, ao mesmo tempo que reclamavam para si o Brasil, situado no Novo Mundo, descoberto em 1500 por Pedro Álvares Cabral. Foi no Brasil que se refugiou a família real portuguesa quando os Franceses invadiram Portugal em 1807. O rei D. João VI regressaria a Portugal em 1821 e, no ano seguinte, o seu filho D. Pedro era proclamado imperador do Brasil independente.
Portugal foi uma monarquia até 1910, ano em que uma revolução em Lisboa obrigou o jovem rei D. Manuel II a abdicar. Após vários anos de instabilidade política, com lutas de trabalhadores, tumultos, levantamentos, assassínios políticos e crises financeiras, o Exército assumiu o Poder, em 1926. O regime militar nomeou ministro das Finanças o Dr. Oliveira Salazar, professor da Universidade de Coimbra, que pouco depois foi nomeado primeiro-ministro (1932). Ao mesmo tempo que restaurou as finanças, transformou o país numa "República Corporativa" de tendência fascizante, sob a sua ditadura pessoal. Em 1968, quando uma enfermidade mortal o afastou do Poder, sucedeu-lhe no governo da nação o Dr. Marcelo Caetano.
No entanto, o descontentamento civil alastrava tanto no continente como nas colónias, onde vários "movimentos de libertação" obrigaram Portugal a uma dispendiosa presença militar. Apesar das críticas de alguns dos mais antigos oficiais do Exército, entre os quais o general António de Spínola, o governo parecia determinado em continuar esta política. Com o seu livro Portugal e o Futuro, em que defendia a insustentabilidade de uma solução militar nas guerras do Ultramar, Spínola seria destituído, o que agravou o crescente mal-estar entre os jovens oficiais do Exército que no dia 25 Abril de 1974 desencadearam um golpe de estado que derrubaria o Governo, golpe de estado que ficou conhecido como o 25 de Abril, actualmente feriado nacional. Nos dois anos seguintes, o processo revolucionário foi vigiado e controlado pelo Movimento das Forças Armadas; não obstante, seria uma fase de grande instabilidade política, com seis governos provisórios, vários levantamentos com diferentes objectivos, a rápida liquidação do Império Colonial (consumada em 1975) e a progressiva neutralização das forças mais esquerdistas, até finalizar nas eleições de 1976. O seu vencedor seria o Partido Socialista, cujo líder, Mário Soares, tomou conta do governo, ao mesmo tempo que o general Ramalho Eanes era eleito Presidente da República.
Na actualidade é um dos membros da União Europeia (a sua adesão concretizou-se em 1986) e foi um dos 12 membros que integram a Zona Euro e cuja língua é uma das 20 línguas oficiais da União Europeia.
sábado, junho 10, 2006
PORTUGAL - III
Portugal (de nome oficial República Portuguesa) fica situado no sudoeste da Europa, na zona Ocidental da Península Ibérica, sendo o país mais ocidental da Europa, delimitado a Norte e a Leste pelo reino de Espanha e a Sul e Oeste pelo Oceano Atlântico. O território de Portugal compreende ainda os arquipélagos autónomos dos Açores e da Madeira, situados no hemisfério norte do Oceano Atlântico, completando uma área total de 92,391 km². O arquipélago da Madeira faz parte geologicamente do continente africano, assim como as ilhas açoreanas das Flores e do Corvo, situadas além da placa atlântica, são já geologicamente parte do continente americano. É portanto um país charneira entre estes três continentes, o que explica a riqueza dos seus vários climas, diversificados, num território continentalmente limitado. A fronteira terrestre de Portugal segue ocasionalmente o curso dos rios, embora na sua maior extensão não existam barreiras naturais. Esta fronteira, que remonta ao ano de 1297, é a mais antiga da Europa.
PORTUGAL II - Bandeira
A bandeira de Portugal é um rectângulo com proporções 2:3, dividido verticalmente em verde (a 2/5 do comprimento) e vermelho (3/5). Quando desfraldada, a parte verde fica do lado do mastro, ou do lado esquerdo quando representada graficamente. Centrado na linha de separação entre o verde e o vermelho está o brasão de armas de Portugal, consistindo numa esfera armilar sobreposta pelo tradicional escudo português, que é de prata, com cinco escudetes de azul carregados de cinco besantes de prata e bordadura de vermelho, com sete castelos de ouro. A bandeira foi oficialmente adoptada a 30 de Junho de 1911, mas era já usada desde a revolução de 5 de Outubro de 1910.
terça-feira, junho 06, 2006
O Estado da Nação - IV - Ironia económica
A contenção económica chegou a Portugal mas não foi para todos. Numa altura em que a crise que se vive no país levou à queda das vendas de automóveis, Maio surge como campeão de vendas de carros de luxo. Cem automóveis das marcas mais caras que o mercado oferece foram comprados durante o mês de Maio pelos portugueses. As escolhas recaíram nas tradicionais marcas desportivas, Porsche e Maserati, mas incluem também outras, como a Aston Martin . . .
Eis um indicador de que o nosso país, está a caminhar a passos largos, para um modelo sócio-económico, em que predomina uma “classe média” forte, à semelhança dos países nórdicos, como por exemplo a Suécia!
segunda-feira, junho 05, 2006
FDS - Líderes do Século XX - II
Vladímir Ilyitch Lenin (russo: Владимир Ильич Ленин), nome original Vladímir Ilyitch Uliânov (russo: Владимир Ильич Ульянов) (10 de abril/22 de abril de 1870, Simbirsk hoje: Ulyanovsk - 21 de janeiro de 1924, Gorki próximo de Moscou) foi um revolucionário russo, responsável em grande parte pela execução da Revolução Russa de 1917, líder do Partido Comunista, e primeiro presidente do Conselho dos Comissários do Povo da União Soviética. Influenciou teoricamente os partidos comunistas de todo o mundo. Suas contribuições resultaram na criação de uma corrente teórica denominada Leninismo.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
domingo, junho 04, 2006
FDS - Líderes do Século XX
Professor liceal, escritor e político, de seu nome completo Manuel José de Arriaga Brum da Silveira, nascido em 1840. Desde jovem empenhado na propaganda republicana, professor liceal, poeta e escritor, notabilizou-se como advogado na defesa de correligionários processados pelas suas ideias ou actividades, fez parte do Directório do Partido Republicano (1891), foi deputado em duas legislaturas ainda durante a Monarquia (1882 e 1892) e foi eleito para as Constituintes de 1911. Em 1911, com o apoio parlamentar dos partidários de António José de Almeida e Brito Camacho, tornar-se-ia o primeiro Presidente da República constitucionalmente eleito. No entanto, a sua política conciliadora, baseada em propósitos de defesa da honra nacional e na concórdia de toda a família portuguesa, colidiu com as tendências golpistas sempre presentes na política do novo regime. Em 1915, a crise desencadeada pelo golpe de Pimenta de Castro, que envolve a dissolução do Parlamento, leva-o a atitudes contraditórias com as leis da República. O Parlamento declara-o fora da lei e Manuel de Arriaga demite-se, após o que se retira da actividade política, vindo a morrer em 1917.
© 2004 Porto Editora, Lda.
© 2004 Porto Editora, Lda.
Casos de Sucesso Nacionais - XXXVI - Telma Monteiro
A portuguesa Telma Monteiro é a nova campeã da Europa de Judo, na categoria de -52 quilos. A judoca lusa, de apenas 20 anos, conseguiu a proeza nos campeonatos de Tampere, na Finlândia, após derrotar na final a romena Ioana-Maria Aluas Dinea, por "ippon".
Parabéns à campeã portuguesa!
sábado, junho 03, 2006
FDS - Imagens do Século XX - LXV
Crise em Díli, Timor-leste, após a obtenção de independência sobre a Indonésia.
© Stephen Dupont
Contact Press Images
FDS - Imagens do Século XX - LXIII
Refugiados da Fome, no Campo Korem, em Wollo, Etiópia.
© David Burnett
Contact Press Images
sexta-feira, junho 02, 2006
IRONIAS - LXII - Excedentários
O novo sistema que rege o quadro de excedentários do Estado, aprovado na última quinta-feira em conselho de ministros, apresenta como principal novidade o facto de qualquer funcionário público colocado nessa condição poder acumular o vencimento-base do Estado, reduzido a 2/3, com uma actividade remunerada no sector privado.
Então, mas não é já o que se passa com os políticos?
Resposta: É, mas não é reduzido o vencimento. “Sacam 100% do Estado, mais o que conseguirem do Privado.
Salvador Dixit!
O Estado da Nação - III - Vendas
O Governo vai colocar à venda nos próximos anos equipamento das Forças Armadas, entre o qual 12 dos actuais 40 caças F-16 e duas fragatas da Marinha, esperando arrecadar 290 milhões de euros com a alienação.
visaoonline 1 Jun. 2006
Uma boa medida adoptada pelo governo – vender a “sucata”. Sim, porque exceptuando 12 aviões F-16, o resto é sucata.
Mas porquê vender os recentemente adquiridos aviões? Porque a conjuntura mundial mudou e as ameaças são de outro tipo - disse o Ministro.
A verdade é que por vezes se compram coisas a mais, sem necessidade para o país, mas que são essenciais e fundamentais para os bolsos de muita gente. Estou farto de “pregar aos peixes” – Auditem as Forças Armadas!
PS: Se não voltar nos próximos dias, fui preso.
quinta-feira, junho 01, 2006
Assim vai o Mundo - Bandeiras - China
A Revista Grande Reportagem, é uma revista de “Hard Journalism”, tipo a “Time”.
A ideia era passar o conceito de que a Revista oferecia jornalismo profundo nos assuntos que de real importância no mundo actual.
Foi aí que chegamos no conceito “Meet the World”.
A partir daí começamos a pesquisar factos relevantes, globais e actuais e aí surgiu a ideia de dar novos significados as cores das bandeiras.
Os dados usados são todos reais e foram tirados de sites da Amnistia Internacional e da ONU.
A campanha está em veiculação desde Janeiro em Portugal. São oito bandeiras que retratam temas bastante actuais, como a divisão de opiniões sobre a guerra do Iraque nos EUA, a violência contra a mulher na África, a desigualdade social no Brasil, o tráfico de drogas na Colômbia, o HIV e a malária em Angola e etc...
Com relação ao e-mail que apresenta a campanha como trabalho de um diplomata norueguês, essa informação é completamente falsa. Não existe nenhum diplomata norueguês chamado Charung Gollar, não aconteceu nenhuma apresentação na ONU e a campanha não chama O Poder das Estrelas. Isso tudo foi inventado e rodou o mundo via e-mail.
É basicamente isso.
ICARO DORIA
Campanha Bandeiras
Agência: FCB Portugal
Produto: Revista Grande Reportagem
Anunciante: Revista Grande Reportagem
Director Criativo: Luís Silva Dias
Redactor: Icaro Doria
Director de Arte: João Roque
Executivo de Contas: Andrea Vallenti
Ilustrador: João Roque
http://www.brazilianartists.net/home/flags/index2.htm
O Estado da Nação - II - Embuste Educacional
Mas, é o país todo que necessita de qualificação e a sério, não como se processa actualmente através do IEFP e Centros de Formação adjudicados: No Centro em que sou formador, existem cerca de 180 formandos, divididos por 11 turmas, num curso de 3 anos que atribui diploma de Técnico de Electricidade com equivalência ao 12º ano. Estes formandos estão na faixa etária de 20-25 anos, não pagam o curso e ainda recebem bolsa de formação no valor de 250€ mensais. A grande maioria destes alunos, apesar desta oportunidade dada pelo erário nacional, não se esforça o mínimo para aprender a matéria (não sabem por ex. efectuar uma divisão de 423 por 2 sem calculadora) e o mais irónico é que é quase impossível reprovar os “meninos” – porque senão o Centro não recebe a quota de subsídio correspondente. E nos contactos que tenho com colegas de outros sistemas de ensino, confirmam-me o estado da situação.
Assim anda este sistema (entre vários), em que ficticiamente se formam ou qualificam as pessoas deste país e nos enganamos todos, aplicando mal o dinheiro público.
Assim anda este sistema (entre vários), em que ficticiamente se formam ou qualificam as pessoas deste país e nos enganamos todos, aplicando mal o dinheiro público.
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