sexta-feira, dezembro 15, 2006

SINAIS - XVII - Uma Nova Esperança.

Apito Dourado: Maria José Morgado poderá reabrir processos.

O procurador-geral da República, Pinto Monteiro, revelou que Maria José Morgado terá "plenos poderes" para reabrir os processos arquivados no âmbito do caso Apito Dourado.

Agora sim. Já começo a acreditar no desfecho sério e eficaz deste processo!

quarta-feira, dezembro 13, 2006

Ironias - XCV - Polónio Dourado?

Suspeitas em Londres

Três portugueses podem ter sido infectados com Polónio 210.
Três portugueses podem estar contaminados com Polónio 210, que matou o antigo agente secreto russo Alexandre Litvinenko.
http://sic.sapo.pt/online/noticias/pais/20061212+Suspeitas+em+Londres.htm

Terão - Carolina Salgado, um Juiz e um Procurador-geral – passado por Londres?

domingo, dezembro 10, 2006

Ironias - XCIV - Tuguices

Ministro do Ambiente desloca-se amanhã às praias em risco na Costa de Caparica.

É um espectáculo triste, ver as praias desaparecerem.

Mas foi “lindo” o espectáculo proporcionado nas câmaras de televisão, pelos Tugas, todos contentes da vida a passearem nas zonas proibidas e de risco, delimitadas pelas autoridades.

Ironias - XCIII - Histórias Salgadas

O Ministério Publico vai analisar o livro de Carolina Salgado para determinar se as acusações feitas a Pinto da Costa constituem matéria para abrir processos de investigação, noticia a Lusa.

Claro que não há matéria nenhuma. Isto não passa de mais uma cabala contra os “Impolutos e Intocáveis Sacro Santos” do futebol nacional!

FDS - Líderes do Século XX - XXXI - Pinochet - Republicação

Augusto Pinochet

Militar e político chileno nascido em 1915. Formou-se pela Academia Militar de Santiago do Chile em 1936, prosseguindo a sua carreira nas Forças Armadas até atingir o posto de general.
Em Setembro de 1973, planeou e liderou o golpe de Estado no qual o presidente Salvador Allende perdeu a vida e o Governo democraticamente eleito foi deposto. Pinochet foi nomeado presidente da nova Junta Governativa e de imediato mandou silenciar a oposição (estima-se que tenham sido presas 130 000 pessoas), submetendo todo o país ao controlo rigoroso de militares que lhe eram fiéis. Em Junho do ano seguinte assumiu sozinho o poder no Chile.
Em 1981 foi elaborada uma nova Constituição, onde se podia ler que Pinochet seria o presidente do Chile por mais oito anos. Enquanto esteve no poder, impôs um regime férreo, espalhando o terror e mantendo um controlo cerrado sobre os opositores políticos. Pressionado pela comunidade internacional, cumpriu em 1989 a promessa de realizar um plebiscito, no qual foi rejeitado pelo eleitorado (55% dos votantes exprimiram-se contra a sua permanência no poder). O democrata-cristão Patricio Aylwin veio a ser eleito presidente, mas Pinochet conseguiu manter-se como o mais alto responsável pelas Forças Armadas do país até Março de 1998, onde ocupou o cargo, por ele criado, de senador vitalício.
© 2004 Porto Editora, Lda.

Ironias – XCII - Utopias

Declaração Universal dos Direitos do Homem

Carta de princípios, proclamada pela Assembleia-geral da Organização das Nações Unidas a 10 de Dezembro de 1948, onde se afirma a preocupação internacional com a preservação dos direitos humanos e se define quais são esses mesmos direitos.
A Declaração surgiu como um alerta à consciência humana contra as atrocidades cometidas durante a Segunda Guerra Mundial. Desta forma, inscrevia-se no objectivo fundador da ONU, a luta pela paz e pela boa convivência entre as diferentes nações, credos, raças, ideologias, etc.
A Declaração Universal dos Direitos do Homem enuncia os direitos fundamentais, civis, políticos e sociais de que devem gozar todos os seres humanos, sem discriminação de raça, sexo, nacionalidade ou de qualquer outro tipo, qualquer que seja o país que habite ou o regime nele instituído.
A noção de direitos humanos tem-se afirmado, na segunda metade do século XX, como um dos conceitos políticos basilares.
Contudo, e apesar de todos os estados-membros da ONU serem signatários da Declaração, muitos são os que, alegada ou comprovadamente, continuam a não respeitar os seus princípios.
© 2004 Porto Editora, Lda.


A China por exemplo!

domingo, dezembro 03, 2006

Figuras Nacionais - Cabeçadas

José Mendes Cabeçadas

Oficial da Armada, nasceu em 1883 e morreu em 1965. Oficial da Armada, participou na preparação e desencadeamento da insurreição de 5 de Outubro de 1910, que instaurou o regime republicano. Distinguiu-se particularmente, não só pelo grande fervor e impaciência nos momentos críticos em que o movimento parecia comprometido, como pela iniciativa corajosa ao assumir o comando do navio "Adamastor", colocando-o ao serviço da revolução. No ano seguinte, foi deputado às Constituintes, juntamente com outros jovens militares revolucionários. No entanto, viria a revoltar-se contra o regime que ajudara a implantar, por razões nem sempre muito claras, algumas aparentemente de carácter aventureiro e pessoal. Em 1926 participa nas manobras e conspirações políticas e militares que levam à instauração da Ditadura Militar. Nos primeiros dias deste novo regime, assume poderes ditatoriais, num governo em que se responsabiliza por todas as pastas, mas é prontamente afastado do poder pelos seus próprios correligionários liderados por Gomes da Costa, no que seria o primeiro choque significativo no seio do grupo político-militar vencedor.
© 2004 Porto Editora, Lda.

quinta-feira, novembro 30, 2006

terça-feira, novembro 28, 2006

Saga de Camarate

Camarate: José Esteves confessa ter fabricado engenho explosivo.

Será a confirmação da eterna suspeita ou mais um “golpe de teatro”?

Cenas de um Equívoco com 800 e tal anos (também conhecido como Portugal) - XIX - "Artistas"

Esta é uma imagem já muito conhecida, mas nem por isso pouco sintomática da forma como algumas pessoas e/ou entidades gerem este país, infelizmente.

É frequente, os trabalhos de grandes artistas terem as mais variadas interpretações, conforme os “olhos” que os observam.

Nesta grandiosa “obra” de não sei que grandiosos “artistas”, os meus “olhos” vêem: Corrupção; Fraude; Crime e Incompetência.

Ironias – XCI - "Santos" e "Pecadores"


“SANTOS”
Pagamentos a mais no Metro do Porto.
Uma auditoria do Tribunal de Contas (TC) à Empresa do Metro do Porto revelou que os administradores não executivos Valentim Loureiro e Narciso Miranda gastam 1250 euros por mês num cartão de crédito da empresa.
No seu relatório, o TC pede à empresa de transportes que reaprecie a atribuição de cartões de crédito aos administradores não executivos para despesas de representação.
O TC refere que os administradores não executivos exercem as suas funções por inerência à sua qualidade de autarcas», não tendo «aptidões especiais para a gestão da empresa».

“PECADORES”
Este país só tem dois tipos de prevaricadores da lei: os dirigentes do S.L.B. e os militares que usam uniforme na via pública. Uniforme comprado pelos próprios, sem cartão de crédito financiado pelo Tesouro Público Nacional.

segunda-feira, novembro 27, 2006

Casos de Sucesso Nacionais - LIX - Mais Campeões Nacionais

5 deficientes, 5 campeões

Incansáveis, disciplinados, discretos. Não são pagos a peso de ouro mas trazem ouro para Portugal. A deficiência não os impediu de serem campeões.

Hugo Lourenço, basquetebol em cadeira de rodas;
Leila Marques, natação;
Bento Amaral, vela adaptada;
Carlos Lopes, atletismo;
Cristina Gonçalves, boccia.

Parabéns aos Campeões!

domingo, novembro 26, 2006

Ironias - XC - V. Doméstica e Taxas Moderadoras

Vítimas de violência doméstica, isentas de taxas moderadoras nos hospitais

O Governo quer que as mulheres vítimas de violência doméstica fiquem isentas de pagar taxas moderadoras quando, na sequência de agressões, têm de recorrer às urgências e internamentos nos hospitais.

É sem dúvida uma excelente medida. Mas conhecendo a propensão de alguns portugueses para o “chico-espertismo” associado ao valor das taxas moderadoras, prevêem-se algumas situações do género: “Ó filho dá-me aí uma “pêra” no olho, para eu me despachar nas urgências e à borla”.

FDS - Líderes do Século XX – XLVI - Mandela

Nelson Mandela

Político sul-africano, Nelson Mandela nasceu a 18 de Julho de 1918, em Umtata, África do Sul. Formou-se em Direito e desde cedo deu início à sua actividade política. Com a implantação do regime de apartheid no país, no final da década de 40, assumiu frontalmente a sua oposição à segregação e aos preconceitos raciais. Em 1960, o Congresso Nacional Africano (ANC) foi banido, depois do Massacre de Sharpeville, no qual 67 negros que participavam numa manifestação foram mortos pela polícia. A direcção do ANC formou o grupo de guerrilha Umkhonto we Sizwe (Lança da Nação) e em 1962 Mandela foi preso e condenado a cinco anos de prisão. Acusado de sabotagem, teve sua sentença ampliada para prisão perpétua. Sob constrangimento internacional, o regime sul-africano procurou negociar uma redução da pena de Mandela. Foi libertado apenas em 1990 pelo presidente Frederik de Klerk.
© 2004 Porto Editora, Lda.

FDS - Líderes do Século XX – XLV - Xanana

Xanana Gusmão

Político timorense, José Alexandre Gusmão, também conhecido como Kay Rala Xanana Gusmão, líder da Resistência Maubere contra a invasão de 7 de Dezembro de 1975, e contra a ocupação militar e repressão do povo de Timor Leste pela Indonésia, nasceu na costa norte de Timor Leste em Junho de 1946.
Em 1975 entrou para a Frente Revolucionária de Timor Leste Independente (FRETILIN). Ainda nesse ano, depois da invasão da Indonésia a 7 de Dezembro, passou para a clandestinidade. Os anos que se seguiram dizimaram as forças da FRETILIN. Xanana iniciou, então, a reorganização da Resistência timorense, sendo em 1981 nomeado comandante das FALINTIL. A sua palavra de ordem, Pátria ou morte, tornou-se o lema da Resistência timorense.
© 2004 Porto Editora, Lda.

FDS - Líderes do Século XX – XLIV - Walesa

Lech Walesa

Líder sindicalista polaco e ex-presidente da Polónia, nasceu em 1943, em Popowo. Em 1967 começou a trabalhar como electricista, no estaleiro naval de Gdansk, onde assistiu à repressão de manifestações operárias pela força das armas. Estes acontecimentos trágicos levaram-no a lutar pela constituição de sindicatos livres no país. Walesa tornar-se-ia, com efeito, fundador e líder do Solidariedade, a organização sindical independente do Partido Comunista que obteve importantes concessões políticas e económicas do Governo polaco em 1980-81, sendo nessa altura ilegalizado e passando à clandestinidade.
Em 1980, Walesa liderou o movimento grevista dos trabalhadores do estaleiro de Gdansk (cerca de 17 000), que protestavam contra a carestia de vida e as difíceis condições de trabalho. A greve alargou-se rapidamente a outras empresas. Com dificuldade, as reivindicações dos trabalhadores acabaram por ser concedidas. As reivindicações sociais dos trabalhadores tomaram consequências claramente políticas quando foi assinado um acordo que lhes garantia o direito de se organizarem livremente, bem como a garantia da liberdade política, de expressão e de religião.
© 2004 Porto Editora, Lda.

sábado, novembro 25, 2006

Casos de Insucesso Nacional - Parceria PSA/ Câmara de Mangualde

PSA ameaça fechar CITROEN e culpa presidente da câmara.


Mais uma multinacional que “rói a corda” aos portugueses. Ou será consequência de má gestão política na Câmara de Mangualde?
O que é certo é que os trabalhadores da PSA/Mangualde vão para o desemprego, mas os autarcas continuam empregados.

sexta-feira, novembro 24, 2006

Miséria Mundial II - democracia Russa - II


Morreu antigo espião russo

O antigo espião russo Alexandre Litvinenko, hospitalizado em Londres depois de um possível envenenamento, morreu na quinta-feira
Akmnd Zakaiev, representante dos independentistas chechenos, contou, terça-feira, ao jornal The Guardian, que se encontrou a 1 de Novembro com Litvinenko, que lhe disse possuir «informações muito importantes sobre a morte da jornalista russa da oposição Anna Politkovskaia, assassinada a 7 de Outubro em Moscovo.

Factos são factos e o que é certo é que num curto espaço de tempo morreram de forma misteriosa dois contestatários do regime de Puttin.

Ironias - LXXXIX - Passeio - II


Militares "ousados" passearam no Rossio
Sem recear as ameaças das chefias e do Governo, os militares foram passear ao final da tarde.
"Não estou a manifestar-me, estou a passear. Não são os chefes militares que me impedem de passear", disse aos jornalistas um primeiro-tenente da Armada no activo, que, apesar da “ousadia” preferiu manter o anonimato.
Resta saber agora qual será a decisão das chefias militares mas, a avaliar pela intenção do ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira, haverá processos instaurados aos militares que “não cumpriram as directivas e orientações das chefias.”


O nosso 1.º - que é adepto dos sistemas políticos do norte da Europa (e eu também) - veja como é que a Suécia (o país com a Democracia mais evoluída do mundo) trata os seus militares.
Tenho muito Orgulho em ser Português. Orgulho-me igualmente de servir o meu país, com a farda que envergo, na Marinha.

Portanto, não tenho de ter vergonha em passear na cidade onde nasci, mostrando a minha farda e dialogando com os demais transeuntes, como visível na foto (duas simpáticas Sul-Coreanas que indagavam a natureza do meu traje).

Rui Salvador - Sociólogo do Trabalho
Sargento da Armada

quinta-feira, novembro 23, 2006

PASSEIO

Militares em protesto, apesar de proibição.

Os militares dos três ramos das Forças Armadas deverão manter o «passeio» marcado para o final da tarde desta quinta-feira, pela baixa lisboeta, em sinal de protesto contra os cortes orçamentais para 2007, contrariando a proibição do Governo Civil.
VISAOONLINE 23 Nov. 2006

domingo, novembro 19, 2006

FDS - Líderes do Século XX - XLIII – Soares

Mário Soares

Político e ex-presidente da República, Mário Alberto Nobre Lopes Soares nasceu em 1924. Oriundo de uma família com tradições políticas republicanas liberais, participou activamente, desde a juventude, em actividades políticas contra o Estado Novo, o que lhe acarretou a passagem pelas prisões da polícia política e o exílio, primeiro em S. Tomé e depois em França, onde o 25 de Abril de 1974 o encontraria. Advogado, defendeu em tribunais plenários numerosos opositores do regime, tendo-se destacado como representante da família Delgado nas investigações sobre as circunstâncias e responsabilidades da morte do "General sem Medo". Oposicionista declarado, apresentou-se como candidato em actos eleitorais consentidos pelo regime, nunca sendo, obviamente, eleito.
Dirigente da Acção Socialista Portuguesa, é um dos fundadores do Partido Socialista (1973), de que será o primeiro secretário-geral. Após o levantamento dos capitães em 1974, regressa prontamente a Portugal, ocupando a pasta dos Negócios Estrangeiros, passando a ser responsável pelo estabelecimento de relações diplomáticas com diversos países do mundo e pelas negociações que levariam à independência das colónias portuguesas. No plano da política interna, destaca-se principalmente pela oposição à influência política e social de comunistas e partidos de extrema-esquerda, combatendo, não só o peso daqueles dentro das instituições militares e no aparelho de Estado, mas também a proposta de unicidade sindical.
Será primeiro-ministro de três governos constitucionais, assumindo o poder sempre em situações de grande gravidade (instabilidade resultante do PREC, crise financeira e outras), governando ora com o apoio exclusivo do seu partido ora em coligação, consoante a relação de forças estabelecida no Parlamento. Será o segundo presidente da República eleito democraticamente após o restabelecimento da democracia, cumprindo dois mandatos sucessivos entre 1986 e 1996, durante os quais se empenhou repetidamente, quer na dinamização das relações externas, quer na auscultação das aspirações e reclamações populares, através de "presidências abertas" que o levaram a percorrer praticamente todo o território nacional. Homem controverso, as suas relações com correligionários e com outros políticos destacados (Francisco de Sá Carneiro, António Ramalho Eanes, Salgado Zenha, Aníbal Cavaco Silva) foi por vezes tempestuosa ou, pelo menos, difícil; no entanto, conseguiu conservar grande capital de simpatia popular até ao fim do seu segundo mandato. Aquando da sua primeira candidatura presidencial, renunciou à filiação partidária e, contrariamente a algumas expectativas, quando saiu de Belém não regressou às fileiras do partido em cuja fundação teve significativo papel. No seu discurso de despedida ao povo português, deixou claramente expresso o desejo de se afastar definitivamente da política ("política nunca mais") e de se dedicar a outras actividades, particularmente à escrita.
Em 1998 recebeu um convite da ONU, para chefiar uma missão de informação à Argélia, reunindo várias personalidades escolhidas por Kofi Annan. O objectivo desta missão foi observar a situação vivida neste país através do contacto com organizações políticas, representantes de jornais e visitas a vários locais. Enquanto Presidente da República reuniu em livros as dez intervenções, onde relata os principais discursos de 1987 até 1986. Para além das obras que publicou antes do 25 de Abril, Mário Soares editou ainda Resposta Socialista para o Mundo em Crise (1983), Persistir (1984), A Árvore e a Floresta (1985). Recentemente lançou o livro Incursões Literárias (2003). Em 1991, ano em que foi reeleito Presidente da República, nasceu a Fundação Mário Soares, da qual se tornou presidente. Esta Fundação tem como objectivos patrocinar projectos de investigação e publicação de estudos bem como a formação cívica e política. Os debates e as conferências de divulgação cultural, em especial dirigidas à juventude e aos trabalhadores imigrantes em Portugal, nomeadamente dos países africanos lusófonos, do Brasil, Macau e Timor-Leste são também o propósito da Fundação.
© 2004 Porto Editora, Lda.

FDS - Líderes do Século XX - XLII – Gorbachev

Mikhail Gorbachev

Político soviético, nascido a 2 de Março de 1931, em Privolnoye, Stravopol. Formou-se em Direito na Universidade de Moscovo em 1955. Foi secretário-geral do Partido Comunista da União Soviética, de 1985 a 1991, e presidente da União Soviética de 1990 a 1991, sucedeu-lhe no poder Boris Ieltsin. Os seus esforços para democratizar o sistema político e descentralizar a economia (a grande revolução a que deu o nome de Perestroika) levaram à queda do comunismo e ao desmembramento da URSS em 1991. Foi-lhe atribuído o Prémio Nobel da Paz em 1990 pela sua preciosa contribuição para o fim da Guerra Fria. Em 1993 fundou "Cruz Verde Internacional", organização não-governamental que visa criar condições de equilíbrio entre o Homem e a mãe Natureza.
© 2004 Porto Editora, Lda.

FDS - Líderes do Século XX - XLI – Kohl

Helmut Kohl

Político alemão, nasceu em 1930, em Ludwigshafen am Rhein, na Alemanha. O seu interesse pela política começou a notar-se quando, em 1947, ingressou na União Democrata Cristã (CDU) da sua cidade natal. Doutorou-se em Ciência Política e foi eleito deputado pela CDU em 1969, ascendendo ao lugar de presidente do partido em 1973. Quase uma década depois, em 1982, a CDU de Kohl, numa coligação formada com mais três partidos, venceu as eleições federais. Kohl tornou-se assim chanceler da República Federal da Alemanha, tendo sido sucessivamente reeleito até 1998. Neste ano os sociais-democratas venceram as eleições e Helmut Kohl retirou-se da vida política activa em Setembro de 1999, simbolizando o fim de uma era.
Os seus governos seguiram uma política centrista, que incluia um certo esforço de contenção da despesa pública e um forte empenho da Alemanha nas actividades da NATO, onde se tem afirmado como o segundo país mais influente, logo a seguir aos Estados Unidos da América. A sua autoridade política reforçou o sucesso económico da Alemanha. Por outro lado, Kohl definiu como objectivos políticos de fundo a reunificação da Alemanha, que fora dividida depois da Segunda Guerra Mundial, e a construção da União Europeia.
Assim, Helmut Kohl orientou o processo de integração da República Democrática Alemã e da República Federal da Alemanha, que teve início em 1990. Teve o arrojo de assumir esse grande desígnio político, mas enfrentou também as dificuldades sociais e económicas (a elevada taxa de desemprego, por exemplo) que o processo de integração acarretou. Ao mesmo tempo, foi considerado um dos grandes arquitectos da União Europeia e uma das individualidades essenciais na tomada de decisões a este nível no Velho Continente. A partir de 1999, o ex-chanceler alemão é convidado a discursar em conferências internacionais.
© 2004 Porto Editora, Lda.

FDS - Líderes do Século XX - XL – Reagan

Ronald Reagan

Actor e político norte-americano de ascendência irlandesa, Ronald Wilson Reagan nasceu a 6 de Fevereiro de 1911, em Ilinois, nos Estados Unidos da América, e faleceu a 5 de Junho de 2004. Dedicando-se primeiro à rádio, onde fazia jornalismo desportivo, teve uma carreira artística de pouco destaque no cinema, entre o final dos anos 30 e os anos 50.
A partir de então, a actividade política passou a dominar a sua vida. Assumindo-se como membro da facção mais conservadora do Partido Republicano, Reagan conseguiu ser eleito governador da Califórnia em 1966, vindo a desempenhar o cargo até 1974. Tentou depois por mais de uma vez ser o candidato do seu partido às eleições presidenciais, mas só em 1980 conseguiu a nomeação. Derrotando o então presidente Jimmy Carter, tornou-se o quadragésimo presidente dos Estados Unidos da América. Cumpriu dois mandatos, de 1981 a 1989, tendo sempre como vice-presidente George Bush, que lhe viria a suceder no cargo.
Os anos da presidência foram marcados por importantes acontecimentos no plano interno e, sobretudo, internacional. Reagan foi alvo de um atentado a tiro em 1981, ao qual sobreviveu mas que o deixou gravemente ferido. Entretanto, optou por praticar uma política externa agressiva, investindo na esfera da defesa e da diplomacia com o objectivo claro de combater o comunismo internacional. No seu segundo mandato, porém, manifestou abertura ao diálogo com o líder reformista soviético Mikhail Gorbachev. Os dois chegaram a acordo quanto à necessidade de ser efectuado um desarmamento progressivo de parte a parte, assim pondo fim à chamada Guerra Fria.
Os anos finais da presidência de Reagan foram perturbados por uma descoberta comprometedora: com o dinheiro resultante da venda (ilegal) de armas ao Irão estariam a ser apoiados os guerrilheiros que se opunham ao regime da Nicarágua. Embora não houvesse indícios claros de envolvimento ou sequer conhecimento da situação por parte do presidente, o caso abalou a credibilidade do próprio Reagan e a pressão da opinião pública levou ao afastamento de certos membros da sua administração.
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FDS - Líderes do Século XX - XXXIX – Mitterrand

François Mitterrand

Líder político francês, nasceu em 1916, em Jarnac, e morreu em 1996, em Paris. Em 1981, tornou-se o primeiro socialista Presidente da República desde a fundação da Quinta República francesa em 1958. Ocupou o cargo durante catorze anos.
Estudou Direito e Ciência Política em Paris e durante a Segunda Guerra Mundial alistou-se na Infantaria. Em Junho de 1940 foi ferido e capturado pelos alemães. Depois de escapar da prisão, juntou-se à resistência. Segundo descobertas recentes dos investigadores, porém, terá servido o regime colaboracionista do marechal Pétain, mas esta é uma fase da sua vida pessoal e política que se encontra ainda insuficientemente estudada.
A partir de 1947, Mitterrand passou a fazer parte da coligação governamental de Paul Ramadier, tendo sido eleito para a Assembleia Nacional. Durante doze anos ocupou cargos governamentais em nada menos que onze Governos de curta duração da Quarta República.
Originalmente centrista, Mitterrand foi evoluindo para as ideias políticas de esquerda. Em 1958 manifestou a sua oposição a Charles de Gaulle, oposição que concretizaria em 1965 com uma candidatura presidencial. Foi, no entanto, derrotado por de Gaulle nas eleições. Em 1971 foi eleito secretário-geral do Partido Socialista Francês. Mesmo com a posição assim alcançada, voltou a sofrer nova derrota nas urnas em 1974. A sua estratégia de unir a esquerda não teve acolhimento junto do eleitorado. Só em 1981, e já separado dos comunistas, conseguiu vencer as eleições, derrotando Valéry Giscard d'Estaing. Foi eleito para novo mandato em 1988.
Como presidente da República, Mitterrand levou a cabo um programa de nacionalização das instituições financeiras como suporte para o crescimento industrial. Os salários tiveram poucos aumentos mas a população usufruiu de maiores benefícios sociais. As suas políticas económicas causaram o aumento da inflação. Prosseguindo uma política de pragmatismo económico, foi acusado, no fim do seu primeiro mandato na Presidência, de ter abandonado as doutrinas do socialismo e de se ter convertido ao liberalismo. Entretanto, ordenava a construção de obras públicas monumentais.
No plano das relações externas, cultivou um bom relacionamento com os Estados Unidos, ao mesmo tempo que, aliando-se à Alemanha liderada por Helmut Kohl, fazia da França um dos países com maior responsabilidade política no processo de criação da União Europeia.
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Cenas de um Equívoco com 800 e tal anos (também conhecido como Portugal) - XVIII – Nepotismo - II



Susana Isabel Costa Dutra é filha do ministro!

sexta-feira, novembro 17, 2006

Mundo - V - Renovação - III - Ironia

A futura Presidente de um país islâmico.

Provavelmente daqui a seis séculos.

Mundo - IV - Renovação - II

Hillary Clinton

Provavelmente a próxima Presidente dos EUA.

Mundo - III - Renovação

França: Ségolène Royal é a candidata socialista às eleições presidenciais.

Provavelmente a próxima Presidente de França.

quinta-feira, novembro 09, 2006

Mundo - II - Nova Esperança

Bush demite Rumsfeld. A histórica vitória democrata nas eleições intercalares de terça-feira acabou de fazer a primeira vítima republicana.

Esta pode ser uma boa notícia para o Mundo!

terça-feira, novembro 07, 2006

Miséria - IV - Humanos?

Começou esta manhã, no Tribunal de Oeiras, o julgamento do caso Daniel Sanches, a criança que morreu vítima de maus-tratos no ano passado, em Caxias.

De acordo com a acusação, Daniel, um menino de seis anos, terá morrido depois de três dias de agonia na consequência de sevícias sexuais continuadas. O julgamento esteve marcado para o passado dia 24 de Outubro, mas foi adiado depois da juíza-presidente ter dispensado os jurados substitutos. O Ministério Público pediu, por isso, a nulidade da sessão. O ex-namorado da mãe de Daniel é acusado de crime de abuso sexual agravado e na forma continuada. Incorre numa pena de 6 a 15 anos de prisão. A mãe é acusada de maus-tratos de pessoa incapaz, por omissão e na forma continuada, crime punido com prisão de 3 a 10 anos.
Os arguidos ainda não foram condenados, mas caso se confirme a acusação; 6 a 15 anos?

domingo, novembro 05, 2006

FDS - Líderes do Século XX - XXXVIII - Sá Carneiro

Francisco de Sá Carneiro

Político e advogado português, nasceu a 19 de Julho de 1934, no Porto e morreu a 4 de Dezembro de 1980, em Camarate, Loures. Foi um dos fundadores da Cooperativa Cultural Confronto e director da Revista dos Tribunais. Foi deputado independente da conhecida Ala Liberal entre 1969 e 1973. Após a Revolução de 25 de Abril de 1974, Sá Carneiro foi um dos fundadores do Partido Popular Democrático (PPD), ficando a presidir aos seus destinos. Fez parte do governo provisório entre Maio e Junho de 1974. Líder do Partido Social-Democrata (PSD), nova designação do PPD, e em conjunto com o Centro Democrático Social (CDS) e o Partido Popular Monárquico (PPM), constituiu, em 1979, a Aliança Democrática (AD), que venceu as eleições intercalares, ascendendo por esse motivo a chefe do governo. Sá Carneiro obteve a maioria absoluta nas eleições legislativas de 1980, vindo a falecer nas vésperas das eleições presidenciais, num desastre de aviação. Este desastre ainda não está esclarecido. Subsistem duas hipóteses: uns defendem a tese de atentado, outros defendem a de acidente. Sá Carneiro publicou, entre outras, as obras Uma Tentativa de Participação Política (1971), Ser ou não Ser Deputado (1973), Por uma Social-Democracia (1975), Autoridade Democrática e Social-Democracia (1975) e Uma Constituição para os Anos 80, Contributo para Um Projecto de Revisão (1979).
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FDS - Líderes do Século XX - XXXVII - Thatcher

Margaret Thatcher

Personalidade da política britânica, nasceu em 1925, em Grantham, Lincolnshire. Na Universidade, estudou Química e Direito. No início dos anos 50 fez a sua entrada na política, assumindo-se como um elemento destacado da ala direita do Partido Conservador. Foi eleita pela primeira vez para o Parlamento em 1959.
Depois de ter a seu cargo a pasta da Secretaria de Estado da Educação (1970-1974), tornou-se líder do Partido Conservador, em 1975. A vitória nas eleições de 1979 elevou-a à posição de primeira-ministra. Ocupou o cargo de 1979 e 1990, sendo eleita para três mandatos consecutivos. Em consequência, é reconhecida como uma das figuras mais marcantes da cena política internacional dos anos 80.
Adepta de uma política de rigor orçamental e de uma intervenção reduzida do Estado na economia, diminuiu a despesa pública e praticou uma política de austeridade, tendo como fim reduzir a inflação. Em contrapartida, o desemprego triplicou. A popularidade de Thatcher só aumentou quando em 1982 mandou, com êxito, tropas inglesas para as Ilhas Malvinas para impedir que estas fossem ocupadas pela Argentina. Esta vitória assegurou a sua reeleição em 1983.
O segundo mandato ficou marcado pela histórica greve dos mineiros (1984-1985), que terminou com a derrota dos grevistas, embora tivesse abalado o Governo; por uma firme política monetária e por uma série de privatizações; no plano externo, pelo vincar da posição britânica no seio da NATO e pela resistência a determinadas políticas da Comunidade Económica Europeia. Em 1984, Thatcher escapou por pouco a uma bomba do IRA, que explodiu durante um congresso partidário.
Nova vitória eleitoral em 1987 tornou-a no único político do Reino Unido desde há mais de século e meio eleito por três vezes consecutivas para o cargo de primeiro-ministro. Começou entretanto a ficar isolada no próprio Partido Conservador. Em virtude da crescente oposição interna, renunciou em 1990 à liderança do partido e ao seu lugar no Governo, sendo substituída por John Major. Tendo sido feita baronesa pela rainha Isabel II, a sua actividade política passou a desenvolver-se na Câmara dos Lordes.
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FDS - Líderes do Século XX - XXXVI Juan Carlos

D. Juan Carlos

Monarca espanhol, de nome completo Juan Carlos Alfonso Victor María de Borbón y Borbón, nasceu a 5 de Janeiro de 1938, em Roma, filho de D. Juan de Borbón y de Battenberg, Conde de Barcelona, e de D. Maria Mercedes de Borbón-Dos Sicilias e neto de Afonso XIII. Em 1931, devido à proclamação da República em Espanha, a família real tinha abandonado o país, tendo ido viver para Itália, onde o futuro rei acabaria por nascer, sete anos mais tarde.
Com apenas dez anos, foi para Espanha estudar sob a tutela de Francisco Franco e em 1955 iniciou a sua instrução militar, em escolas do exército, da marinha e da força aérea. Em 1961 concluiu os estudos superiores em áreas jurídico-políticas na Universidade Complutense de Madrid. D. Juan Carlos casou em 1962 com a princesa Sofia da Grécia, com quem teve três filhos: a Infanta D. Helena, nascida em 1963, a Infanta D. Cristina, nascida em 1967, e o Príncipe Felipe, nascido em 1968.
Em 1969, o então chefe de Estado Francisco Franco aponta D. Juan Carlos como seu futuro sucessor, mas com o título de rei. Este ascendeu ao trono espanhol a 22 de Novembro de 1975, dois dias depois da morte de Francisco Franco. Dois anos depois, em 1977, algum tempo após D. Juan Carlos ter declarado a sua intenção de restaurar a democracia no país, foram realizadas eleições, as primeiras desde 1936. Uma vez aprovada a Constituição de 1978, em que ficou decidida a monarquia parlamentar, D. Juan Carlos cedeu a muitos dos seus poderes. Em 1981 tornou-se o primeiro rei espanhol a visitar as Américas e o primeiro monarca a visitar oficialmente a China.
Foi, desde sempre, uma figura importante no desenvolvimento das boas relações com os países latinos, o que levou ao aparecimento das Conferências Ibero-americanas, tendo sido realizada a primeira em 1991, no México.
Presidente honorário da direcção do Instituto de Cervantes, recebeu vários doutoramentos Honoris Causa de várias universidades, quer espanholas quer estrangeiras.
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sábado, novembro 04, 2006

Mundo - Antítese Harmonia / Poder


Acerca de do mundo conturbado em que vivemos, devo dizer que não estou particularmente preocupado com o destino da humanidade.
Pode parecer um excesso de optimismo mas creio que não. Vejamos, a espécie humana, desde a “Lucy” até hoje, já passou por muitos e diversos momentos terríveis e conturbadíssimos e nunca claudicou, desde alterações extremas de climas (glaciações) a alterações radicais de tecnologias e sistemas sociais: a Revolução Industrial (aplicação de novas tecnologias) por exemplo, criou rupturas económicas e sociais que conduziram às 1.ª e 2.ª Guerras Mundiais.
Com a queda do Muro de Berlim, parecia que o mundo ficaria desproporcionalmente equilibrado e a hegemonia do poder político ficaria por conta dos EUA. Erro crasso. Porque por um lado a espécie humana não gosta de hegemonias e por outro lado, existia já um grupo latente de países e povos (uns sob domínio, outros em guerra com) que assim que se libertaram das amarras Soviéticas, iniciaram instantaneamente uma luta pelo poder, nomeadamente no mundo Islâmico (1.º para definir um país ou um líder actual do Islão, 2.º para dominar o mundo). Também é verdade que neste contexto surgiu uma nova forma de luta -efectuada com atentados cirúrgicos e bastante simbólicos, tentando condicionar psicologicamente todos os cidadãos ocidentais (infiéis) – como prova disso, toda a gente diz mal de Bush, mas muito poucos ousam sequer comentar as ideias de Bin Laden – o terrorismo globalizado.
E é disto mesmo que se trata mais uma vez, a Luta pelo Poder e por muito que aparentemente possa parecer, não há interesse de ninguém em provocar o caos mundial, porque no caos ou na anarquia, ou não manda ninguém ou existem grupos (múltiplos) muito pequenos de mandantes (líderes) locais e quem deseja o poder, deseja-o de uma forma o mais abrangente possível – Bin Laden afirma que deseja um mundo livre dos EUA mas governado pelo Islão. E para que tal aconteça, não pode ser um mundo onde impere o caos.
Portanto, partindo desta premissa (de que todos os contendores de uma guerra, ou buscam, ou defendem o Poder), não acredito que alguém queira disparar a 1.ª arma nuclear, até porque continua a ser verdade que, quem o fizer sabe que morre a seguir. Provavelmente, até já teria havido hipótese de deflagrar um engenho nuclear em NY, mas no dia seguinte muito pouco restaria de toda a zona Pérsica.
E mesmo que uma nova ordem mundial seja criada, a Islâmica por ex. também nunca conseguirá ser hegemónica, haverá sempre um contra poder e os terroristas de amanhã serão os filhos e os netos dos poderosos de hoje.
Mas a espécie humana continuará! E continuará a sua odisseia, sempre em busca do PODER!

Ironias - LXXXVIII - Comunismo Chinês

Hoje (02-11-06) às 19.00 horas a TSF noticiava o resultado de um estudo divulgado, contra a vontade da China, durante a conferência Sino Africana, que decorre por estes dias.
O estudo conclui que dos três mil (3000) chineses mais ricos, 90% são filhos e familiares dos dirigentes daquele país.

Agora concluo eu ironicamente. O comunismo Chinês é uma coisa boa. Pelo menos para os dirigentes do PC Chinês e seus familiares!

quinta-feira, novembro 02, 2006

Cenas de um Equívoco com 800 e tal anos (também conhecido como Portugal) - XVIII - Sina Nacional

O Tribunal de Castelo de Paiva absolveu hoje os seis arguidos do caso da queda da ponte de Entre-os-Rios - quatro engenheiros da ex Junta Autónoma de Estradas (JAE) e dois de uma empresa projectista - dos crimes de negligência e violação das regras técnicas de que vinham acusados.

Há quem diga que foram bem absolvidas, porque não eram estas, as pessoas que deviam estar no banco dos réus.
O que é certo é que “A morte saiu à rua” em Entre-os Rios, com grande responsabilidade da irresponsabilidade humana e a Culpa morreu mesmo solteira. "Tiro o chapéu" ao único humano decente em todo este processo, um Coelho (Jorge).

SINAIS - XVI - Regresso ao Passado

OCDE: Portugal novamente país de emigrantes.

Portugal registou nos últimos três anos uma diminuição no número de entradas de imigrantes e um aumento das saídas de portugueses para países europeus, revelou esta quinta-feira o responsável pelos dados nacionais no relatório da OCDE.

Ou seja: importámos subdesenvolvimento (mão-de-obra baratíssima) e estamos a exportar a classe média.
Eis o proto Brasil da Europa!

FDS - Líderes do Século XXI - VII - Mahmoud

Mahmoud Ahmadinejad
Mahmoud Ahmadinejad (também escrito Ahmadinezhad) (persa: محمود احمدی‌نژاد; nascido em 28 de outubro de 1956) é o sexto presidente do Irão. Seu termo começou em 3 de Agosto de 2005. Mahmoud Ahmadinejad nasceu na cidade de Garmsar, no norte do país, o quarto de sete filhos de um ferreiro. Mahmoud e sua família migraram para Teerã quando ele tinha um ano de idade. Em 1975, ele ficou na 130ª posição nos exames nacionais para entrada na universidade. Então obteve seu diploma e foi aceito na Universidade de Ciência e Tecnologia do Irão (علم و صنعت ایران) no campo de Engenharia Civil. Entrou na mesma universidade novamente em 1986 e obteve seu doutorado em 1987 no campo de Engenharia de Transportes.
Ahmadinejad foi o prefeito de Teerão de 3 de Maio de 2003 a 28 de Junho de 2005 quando foi eleito presidente. Ele é considerado por muitos como um conservador religioso com visões islamistas e populistas. Antes de se tornar prefeito Ahmadinejad foi professor na Universidade de Ciência e Tecnologia do Irã e engenheiro civil.
Politicamente, Ahmadinejad é membro do Conselho Central da Sociedade Islâmica de Engenheiros, mas ele possui uma base mais poderosa dentro da Aliança de Construtores do Irão Islâmico (também conhecido por Abadgaran), onde é considerado uma das principais personalidades. A aliança ficou dividida ao apoiar ele e Mohammad Bagher Ghalibaf no primeiro turno da eleição presidencial, e enquanto os membros do Conselho Municipal de Teerã apoiavam Ahmadinejad, os deputados parlamentares de Teerão apoiavam Ghalibaf.
Origem: Wikipédia

FDS - Líderes do Século XXI - VI - Kim

Kim Jong Il

Político norte-coreano, nascido em 1941, filho do líder comunista Kim Il-Sung. Kim Jong Il nasceu na Sibéria. Em 1973, foi nomeado para o Secretariado do Partido dos Trabalhadores, onde desempenhou funções de chefia no departamento de propaganda, vindo depois a ocupar postos no Comité Central e no Politburo. Em Outubro de 1980 foi nomeado oficialmente sucessor de Kim Il-Sung. Em 1990 assumiu a chefia das Forças Armadas e em 1994, após a morte de Kim Il-Sung, a chefia do Estado.
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FDS - Líderes do Século XXI - V - Osama

Osama Bin Laden

Líder terrorista do fundamentalismo islâmico, nascido em 1957, em Riade, na Arábia Saudita. Filho de uma família abastada ligada à construção civil, é um homem rico e poderoso. Segundo algumas versões da sua história, foi expulso do seu país por ter ligações a actividades anti-governamentais.
Bin Laden fez parte dos grupos treinados pela CIA para combaterem as tropas russas no Afeganistão nos anos 80. Após o afastamento do exército russo, Bin Laden e outros membros desses grupos voltaram-se contra os Estados Unidos da América. Bin Laden declarou Guerra Santa aos EUA que, segundo ele, pretende subjugar o mundo islâmico.
Bin Laden torna-se um líder poderoso do terrorismo fundamentalista islâmico. Al-Qaeda é o nome da sua organização, com raízes espalhadas pelo mundo.
Aquando da sua expulsão da Arábia Saudita, instala-se no Sudão, onde vive cinco anos, acabando por ser expulso de lá devido a pressões internacionais. É então que é recebido no Afeganistão pelo grupo fundamentalista Taliban.
É procurado pelos EUA, acusado de vários atentados: bombardeamento do World Trade Center (Nova Iorque) em 1993; assassinato de soldados norte-americanos na Arábia Saudita em 1996; bombardeamento das embaixadas norte-americanas na Tanzânia e no Quénia em 1998; e o pior atentado de todos contra o World Trade Center e o Pentágono em 2001.
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FDS - Líderes do Século XXI - IV - Omar

Muhammad Omar, o "Mullah"

O fundador do regime taliban, Muhammad Omar, nasceu em 1959, em Nodeh, no sul do Afeganistão, no seio de uma família humilde.
Quando tinha 20 anos, em 1979, a União Soviética invadiu o Afeganistão e Omar refugiou-se com a família no Paquistão. Neste país fez estudos corânicos, mas antes de os terminar decidiu regressar ao seu país para combater os soviéticos. Foi recrutado pela Djihad, organização resistente aos soviéticos, e iniciou-se nas técnicas de guerrilha num centro controlado pela CIA, serviços secretos dos Estados Unidos da América, e pela secreta do Paquistão. Durante dois anos combateu os ocupantes soviéticos até que foi gravemente ferido e perdeu a vista direita. Regressou ao Paquistão e retomou os estudos.
Após a retirada dos soviéticos e a queda do regime comunista que governava o Afeganistão, em 1992 voltou a seu país de origem, afectado por uma guerra civil. Dedicou-se a apelar à oração e a ensinar o Corão, livro sagrado muçulmano, aos mais novos e, segundo o próprio relatou, em 1994 foi visitado pelo profeta Maomé. Ficou então incumbido de reunir os religiosos do Afeganistão e acabar com o terror, o crime, a anarquia e a imoralidade. Nasceu assim o regime taliban, um movimento fundamentalista destinado a fundar um Estado islâmico.
O regime chegou ao poder sob a liderança de Muhammad Omar, o "Mullah", que em 1996 foi nomeado por mais de mil religiosos o líder supremo dos Taliban, o comandante dos crentes, e impôs a sua lei. As mulheres passaram a ser proibidas de estudar e trabalhar e só podiam sair à rua se estivessem tapadas. Os homens foram obrigados a deixar crescer barba, entre outras regras rígidas.
Ainda em 1996, o regime taliban acolheu no Afeganistão a Al-Qaeda, rede terrorista liderada pelo saudita Osama Bin Laden. Bin Laden e Muhammad Omar tornaram-se amigos e o líder da Al-Qaida converteu Omar à ideia da união entre os islamitas.
O regime de Muhammad Omar caiu em finais de 2001 após ataques norte-americanos contra o Afeganistão, seguidos do avanço das tropas da Aliança do Norte, oposição armada formada por uma dezena de grupos etnicamente diversos unidos pela necessidade de combater os Taliban.
Estes ataques surgiram na sequência dos atentados terroristas ocorridos em 11 de Setembro de 2001 nos Estados Unidos da América.
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FDS - Líderes do Século XXI - III - Bush

George W. Bush

Homem político e de negócios norte-americano, George Walker Bush nasceu a 6 de Julho de 1946, em New Haven, no Connecticutt. É o filho mais antigo Presidente (41.º) dos EUA George Bush. Ainda jovem, foi viver com os pais para Odessa, no Texas, mas em 1961 mudou-se para Andover, no Massachussets, para ingressar na Philips Academy, seguindo as passadas do pai. Três anos mais tarde vai estudar para a Yale University, no Connecticutt, onde tirou o bacherlato em História no ano de 1968. Nos anos 70 trabalhou em campanhas eleitorais na Florida e no Alabama e em 1975 terminou um MBA na Harvard Business School em Massachusets. Em 1978 concorreu a um lugar na Câmara dos Representantes dos EUA mas não teve sucesso. A partir de então dedica-se ao negócio da indústria petrolífera.
Em 1987 mudou-se para Washington DC para ajudar na campanha eleitoral do pai e de seguida voltou ao Texas, onde se tornou uma das figuras mais importantes da Texas Rangers Baseboll Team.
Começou a interessar-se seriamente em seguir a carreira política e concorreu às eleições para Governador do Texas em 1995, ano em que ganhou, tendo sido reeleito em 1998. Durante o cargo, George W. Bush recusou os vários pedidos (inclusive do Vaticano) de anulação da condenação à morte para aquela que se tornou a primeira mulher a sofrer a pena de morte no Texas desde a Guerra Civil Americana.
Um ano após a sua reeleição, candidatou-se às eleições presidenciais pelo Partido Republicano. O seu maior rival era Al Gore do Partido Democrático. O período pós-eleitoral foi bastante atribulado mas venceu as eleições. Tornou-se o 43.º Presidente dos EUA a 20 de Janeiro de 2001.
No seu programa presidencial, deu prioridade ao sistema educativo providenciando algumas alterações de fundo.
Em Setembro de 2001, os EUA foram alvo do maior ataque terrorista. O ataque provocou a destruição quase total do World Trade Center, em Nova Iorque, e parcial do Pentágono, em Washington, tendo provocado um avultado número de mortes, estragos materiais e prejuízos financeiros. George W. Bush autorizou de imediato as buscas pelos responsáveis do atentado e lançou uma campanha internacional anti-terrorismo, a que chamou "Justiça Infinita".
Na sequência da campanha, George Bush pressionou Saddam Hussein a provar que o acordo de desarmamento do Iraque, feito no final da Guerra do Golfo, tinha sido cumprido. Em Novembro de 2002, após alguma relutância, Saddam consentiu que inspectores de armamento da ONU entrassem no país para proceder a uma vistoria. Contudo, passados alguns meses de inspecções, George Bush acusou Saddam de não estar a cumprir os procedimentos necessários para um eficiente trabalho por parte dos membros da ONU, alegando que o presidente iraquiano estava a esconder armamento proibido, nomeadamente armas químicas e biológicas.
Em Março de 2003, ordenou o ataque ao Iraque, depois de um ultimato para que Saddam Hussein e a sua família abandonassem o poder e o país. Deu-se assim o início da segunda Guerra no Iraque, com a intervenção coligada de tropas norte-americanas e britânicas, mesmo sem a aprovação da Organização das Nações Unidas.
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FDS - Líderes do Século XXI - II - Rumsfeld

Donald Rumsfeld

Político e governante norte-americano, nasceu a 9 de Julho de 1932, em Chicago, no Estado de Illinois, nos Estados Unidos da América.
Donald Rumsfeld formou-se em História na Universidade de Princeton, no Illinois, mas depois seguiu carreira militar na Marinha. Esteve três anos ao serviço como piloto e instrutor de voo, passando depois para a reserva, onde cumpriu apenas funções administrativas.
Depois Donald Rumsfeld foi, sucessivamente, assessor parlamentar no Congresso, em 1957, e executivo de investimento na banca privada.
Dedicou-se então à política e em 1962, nas listas do Partido Republicano, foi pela primeira vez eleito deputado pelo Estado de Illinois, feito que repetiu mais duas vezes até 1969. A partir desse ano trocou o Congresso pelos gabinetes governamentais, tendo trabalhado nos departamentos do Tesouro e da Defesa. Foi também conselheiro do presidente Nixon.
Em 1975 foi nomeado Secretário de Defesa dos Estados Unidos da América, o mais jovem de sempre na história do país. Na altura o presidente era Gerald Ford.
Depois de abandonar a liderança do Departamento de Defesa em 1977, voltou a trabalhar em empresas privadas, embora sempre ligado ao Governo. Assim, na década de 80 representou os Estados Unidos da América (EUA) nas Nações Unidas, participou em Conselhos Presidenciais sobre Controlo de Armas, Sistemas Estratégicos, Relações Bilaterais entre EUA e Japão e Serviços Públicos. Foi também membro da Comissão Económica Nacional e o enviado especial dos EUA ao Médio Oriente durante a presidência de Ronald Reagan, que esteve no poder entre 1981 e 1989.
Donald Rumsfeld dirigiu ainda a comissão bi-partidária sobre mísseis balísticos.
Em 1998 apresentou um estudo onde revelava que as maiores ameaças para a segurança dos EUA eram provenientes de países como a Coreia do Norte e o Irão.
Em 2001, Donald Rumsfeld, desta vez por iniciativa de George W. Bush, o presidente norte-americano, foi de novo nomeado Secretário de Defesa. Tornou-se no responsável pela planificação de uma nova estratégia militar norte-americana para o século XXI.
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FDS - Líderes do Século XXI - Cheney

Dick Cheney

Richard Bruce Cheney (nascido em 30 de Janeiro de 1941), mais conhecido como Dick Cheney, é um político americano e empresário associado ao Partido Republicano. Actualmente Cheney é o 46º Vice-Presidente dos Estados Unidos.

FDS - Líderes do Século XX - XXXV - Milosevic

Slobodan Milosevic

Líder nacionalista sérvio nascido em 1941, iniciou a sua carreira política como militante do Partido Comunista jugoslavo. Estudou Direito na Universidade de Belgrado e chegou a administrador do maior banco desta cidade. Em 1984 regressou às lides partidárias, para dois anos depois se tornar presidente da Liga Comunista da Sérvia e em 1989 presidente desta república jugoslava.
Ambicionando alargar o controle territorial sérvio, fez deslocar efectivos militares para a Croácia e para a Bósnia-Herzegovina em 1992, o que foi um passo decisivo para o deflagrar da Guerra na Jugoslávia. Em última análise, o objectivo de Milosevic seria criar um estado sérvio que incluísse territórios (como o Kosovo e a Vojvodina) em que habitavam populações sérvias, ainda que aí fossem minoritárias.
Milosevic surgiu assim na cena política internacional como um líder controverso. Foi censurado por apoiar as milícias nacionalistas sérvias que combateram em diversas repúblicas da antiga Jugoslávia e tem sido também acusado de pactuar com muitas das atrocidades cometidas nessa guerra.
Com a fundação, em 1992, da nova Federação Jugoslava, constituída pela Sérvia e pelo Montenegro, Milosevic tornou-se o seu máximo dirigente, tendo sido eleito presidente em Julho de 1997.
Em Maio de 1999 foi indigitado réu por crimes de guerra praticados no Kosovo pelo tribunal internacional de Haia.
Nas eleições de 24 de Setembro de 2000, foi derrotado pelo seu principal opositor - Vojislav Kostunica - mas a comissão eleitoral decidiu convocar uma segunda volta das mesmas, perante o protesto da oposição que alegou fraude eleitoral. Por essa razão, os líderes da oposição apelaram à população para uma campanha de desobediência civil que obrigasse Milosevic a aceitar a suposta derrota nas eleições. Estas manifestações contra Milosevic levaram ao seu afastamento do poder em Outubro de 2000 e ao reconhecimento da vitória de Kostunica, o seu rival político. Em Fevereiro de 2002 iniciou-se o processo de Slobodan Milosevic no Tribunal Penal Internacional (TPI) de Haia para a ex-Jugoslávia. O ex-presidente jugoslavo foi transferido para a prisão do TPI depois de ter sido acusado de genocídio e crimes contra a humanidade nos conflitos da Croácia que ocorreram de 1991 a 1995, na Bósnia de 1992 a 1995 e no Kosovo em 1998 e 1999.
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quarta-feira, novembro 01, 2006

FDS - Líderes do Século XX - XXXIV - Pol Pot

Pol Pot

Chefe do antigo regime cambojano dos Khmers Vermelhos, Pol Pot nasceu a 19 de Maio, provavelmente entre 1925 e 1928. Era filho de uma família de camponeses e estudou num mosteiro budista. Nos anos 40 juntou-se à resistência anti-francesa liderada por Ho Chi Minh. Em 1949 tornou-se membro do Partido Comunista Cambojano e viajou para Paris, onde participou em acções revolucionárias. Regressou ao Camboja em 1953, aí passando doze anos a preparar um movimento de guerrilha para o assalto ao regime do rei Sihanouk, o que viria a acontecer em 1975.
Uma vez no poder, Pol Pot instituiu um regime radical, empreendendo um verdadeiro genocídio no seio do seu próprio povo. Estima-se que durante o seu regime totalitário tenham morrido 2 milhões de cambojanos, o que corresponde aproximadamente a um quarto da população do país. O processo de eliminação em massa visou em primeiro lugar as populações urbanas e depois todos os suspeitos de actividades contra-revolucionárias ou de qualquer tipo de desvio ao Ocidente.
Em 1979, o regime dos Khmers foi derrubado pela invasão das tropas vietnamitas e Pol Pot foi obrigado a refugiar-se na selva. Daí continuou a liderar e a manobrar o movimento de guerrilha, recusando-se a negociar a paz com o Governo. Em 1981 a rádio oficial do movimento anunciou o seu abandono formal da chefia dos Khmers.
A partir de então, diversos rumores, em várias alturas, deram Pol Pot (que praticamente não voltou a ser visto em público) como morto. Sendo escassas as informações que chegam ao exterior acerca do que se passa no movimento dos Khmers, sabe-se que nem sempre a posição do líder parece ter sido sólida. O culminar dos problemas deu-se em 1997. Na sequência de dissensões internas na organização - Pol Pot terá tentado fazer uma purga -, foi sujeito pelos seus correligionários a um julgamento popular, na selva cambojana, e condenado a prisão perpétua.
Pol Pot morreu em Abril de 1998.
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FDS - Líderes do Século XX - XXXIII - Saddam

Saddam Hussein

Político iraquiano nascido em 1937, na localidade de Tikrit, no Iraque. Nos anos 60, depois de ter participado num golpe de estado falhado, esteve preso e exilado durante vários anos. Com um volte-face do regime, veio depois a ocupar cargos partidários e governamentais de grande importância.
Tornou-se o líder máximo do Iraque em 1979. Governou o país de forma despótica, entregando quase todos os cargos de responsabilidade a pessoas da sua família, numa lógica de gestão do poder político que verdadeiramente assegurava a sua concentração. Fez uso da polícia secreta para suprimir impiedosamente a oposição interna, e impôs ao povo, através de uma máquina de propaganda poderosa, o culto da sua personalidade.
No domínio da política externa, envolveu-se em conflitos sucessivos com os países vizinhos, na ânsia de conquistar a supremacia entre as nações do Médio Oriente e de ter acesso às grandes reservas de petróleo da região. Em 1980 lançou um ataque aos campos petrolíferos do Irão que degenerou numa guerra que se arrastou até 1988. Mais tarde, em Agosto de 1990, Saddam ocupou o Koweit, desencadeando aquela que ficaria conhecida como a Guerra do Golfo, mais uma vez na tentativa de tomar as reservas petrolíferas da região. O acto mereceu a condenação das Nações Unidas, que, através do Conselho de Segurança, decretaram um embargo comercial ao Iraque. Hussein ignorou os apelos e permaneceu com as suas forças no Koweit. A guerra teve início a 16 de Janeiro de 1991 e, em pouco tempo, Saddam saiu mais uma vez derrotado.
Em 1996, alguns familiares próximos de Saddam, com altas responsabilidades na governação no Iraque, procuraram afastá-lo do poder, contando para isso com a colaboração de certos países vizinhos. No entanto, Saddam acabou por anular a oposição, mandando mesmo aniquilá-los.
Em 2001, o seu filho Qusay Hussein tornou-se líder do partido Baath, indicando ser o escolhido para vir a suceder a Saddam.
Na sequência dos ataques terroristas de 11 de Setembro de 2001 aos EUA, o regime iraquiano foi considerado perigoso para a segurança dos norte-americanos e seus aliados. Pressionado, Saddam aceitou as inspecções às instalações militares iraquianas, supervisionadas pela ONU, com o fim de confirmar a não existência de armas nucleares e biológicas de destruição maciça. A sua deficiente colaboração com os inspectores conduziu, em Março de 2003, a novo conflito entre o Iraque e uma coligação ocidental liderada pelos Estados Unidos e o Reino Unido. Na sequência desta guerra, o seu regime foi deposto e Saddam foi dado como desaparecido. A 13 de Dezembro de 2003 soldados norte-americanos capturaram Saddam Hussein numa casa perto de Tikrit, a sua cidade natal.
Saddam Hussein dedicou-se também à literatura, o primeiro romance,Zabibah e o Rei (2001), foi um sucesso de vendas e foi igualmente transposto para um musical no Iraque. Mais tarde edita A Fortaleza Inexpugnável.
Em 2003 foi publicada a biografia política de Saddam Hussein intitulada Saddam Hussein: A Political Biography escrito por Efraim Karsh e Inari Rautsi.
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